Page 108 - ANAIS_4º Congresso

EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE

Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado do Paraná

Autores: NATÁLIA CAROLINA DE SOUSA; Maria Aparecida Salci. Instituição: Universidade Estadual de Maringá

Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Hospitalização; Indicadores Básicos de Saúde
Introdução: As Condições Sensíveis à Atenção Primária – CSAP representam agravos à saúde cuja morbidade e mortalidade
podem ser reduzidas por meio de uma assistência eficaz oferecida pela Atenção Primária. As hospitalizações oriundas de tais
causas, são um indicador indireto da efetividade dos serviços primários de saúde, utilizado para avaliar a capacidade resolutiva,
a fim de não gerar demandas desnecessárias para os outros níveis de atenção. Objetivo: Identificar as internações por condições
sensíveis à Atenção Primária no estado do Paraná. Método: Estudo descritivo, transversal utilizando fonte de dados secundários
provenientes do DATASUS. As informações foram obtidas do sistema de informação de Hospitalizações – SIH/SUS em relação
ao estado do Paraná no ano de 2017. Para a geração das tabelas utilizou-se as AIH aprovadas por sexo, faixa etária e diagnóstico.
As causas de internações por condições sensíveis são provenientes da classificação da Portaria n.221, de 17 de abril de 2008. Os
resultados foram compilados em planilhas eletrônicas e analisados com estatística descritiva simples. Por tratar-se de dados
públicos e secundários, em consonância com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 466/2012, dispensa-
se apreciação pelo conselho de ética. Resultado: Em 2017, no estado do Paraná, houveram 840.338 internações, das quais
562.951 (67%) ocorreram devido a causas sensíveis à Atenção Primária. Destas, 214.578 (38%) sucederam-se em homens e
348.373(62%) em mulheres. Quanto a faixa etária, verificou-se a predominância de adultos jovens de 20 a 59 anos (50%), seguido
por idosos com idade superior a 60 anos (31%). Dentre as hospitalizações destacam-se: 124.723 (22%) relacionadas ao pré-natal e
parto, 105.201 (19%) doenças do aparelho circulatório e 97.064 (17%) respiratório. Conclusão: Observa-se que ainda há números
expressivos de internações que poderiam ser evitadas com a atuação mais efetiva da Atenção Primária no estado do Paraná.
Entende-se que conhecer as principais causas, bem como o perfil desta população é relevante para o planejamento das ações
em saúde e o monitoramento de sua efetividade.

Investigação de Fatores Associados à Gestação e o Papel dos Contaminantes
Ambientais

Autores:AMANDA RODRIGUES PEREIRA; Lourdes Conceição Martins; Joice Maria Pacheco Antonio Fernandes. Instituição:
Universidade Católica de Santos
Palavras-chave: Gestação; Contaminantes ambientais
Introdução: A gestação é considerada um estado natural e um processo fisiológico com baixo risco, entretanto, fatores anteriores
a gestação, como exposição indevida ou acidental a teratogênicos, podem acarretar em aumento do risco gestacional, perda
da gestação, más-formações, alterações funcionais ou distúrbios neurocomportamentais no feto. Os contaminantes são
sUBStâncias nocivas que podem ser considerados teratogênicos devido a sua capacidade de oferecer agravos à problemas
de saúde pública, inclusive e principalmente, em mulheres de idade reprodutiva, uma vez que, uma quantidade menor de
contaminantes pode interferir no estado gestacional das mulheres. Objetivo: Identificar as principais fontes de exposição na
gestação devido aos contaminantes ambientais. Métodos: Revisão sistemática da literatura, realizada no banco de dados da
Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), que compreende artigos das bases Sistema Online de Busca e Análise de Literatura
Médica (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Literatura Internacional em
Ciências da Saúde (IBECS), encontrados por meio do descritor Gravidez e contaminantes ambientais. Dos 1.636 artigos que
compuseram a análise, foram selecionados textos completos com assunto principal voltado à exposição materna, pertencentes
a cronologia de 2012 a 2016, que resultou em 193 artigos como corpus da pesquisa. As intervenções realizadas nos estudos
revisados foram subdividas em quatro categorias: contaminantes aéreos, contaminantes terrestres, contaminantes da água e
os que apresentam mais de uma via de contaminação. Resultado: Há predominância de pesquisas com compostos ambientais
através da metodologia de Coorte, sendo a exposição por mais de uma via de contaminação a mais pesquisa, seguida de
“contaminantes aéreos”. A ênfase nos estudos se faz na preocupação de transmissão à prole e suas possíveis consequências.
Conclusão: A gestante é uma fonte importante de contaminação do feto. A detecção de possíveis exposições na mulher antes
de engravidar e durante a gestação, diminuiria riscos de complicações fetais.

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