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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE  EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE



                 Apoio Matricial e o Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde
                 (VigiaSUS) - Desafios e Potencialidades para a Gestão da Saúde do Trabalhador no
                 Paraná

                 Autores: AMANDA DE PAULA BONI NAVARRO; Marcos Claudio Signorelli; Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque. Instituição:
                 Secretaria de Estado da Saúde do PR

                 Palavras-chave: apoio matricial; gestão; saúde do trabalhador
                 Introdução: A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA) possui dois instrumentos de gestão que estão qualificando
                 as ações de Saúde do Trabalhador (ST), a saber: Apoio Matricial e o Programa de Qualificação das ações de Vigilância em
                 Saúde (VIGIASUS). Apoio Matricial (AM) ou Matriciamento é uma metodologia para o trabalho em equipes multiprofissionais,
                 com profissionais de diversos saberes para operar sistemas e redes complexas com vistas a melhoria da assistência e da
                 gestão democrática em saúde1. Destaca-se a aplicação do Matriciamento na ST pois as ações dos Centros de Referência em
                 Saúde do Trabalhador (CEREST), na atualidade, estão sendo denominadas de AM2. O VIGIASUS foi criado em 2013 objetivando
                 qualificar  as  ações  de  vigilância  em  saúde  (epidemiológica,  sanitária,  ambiental  e  ST),  por  meio  de  repasse  de  incentivo
                 financeiro estadual aos municípios, educação permanente e estruturação de serviços próprios de vigilância em saúde. Para isso,
                 foram pactuadas ações que devem ser realizadas pelos municípios. Objetivo: Apresentar essas duas ferramentas de gestão
                 (AM e VIGIASUS), refletindo sobre suas interfaces, potencialidades e desafios. Método: Estudo descritivo-exploratório, cuja
                 pesquisa de campo ocorreu em 2016 por meio de entrevistas, formulários eletrônicos e pesquisa documental nos CEREST. Os
                 resultados foram analisados por meio da Triangulação de Métodos. Resultados: 36 profissionais da ST da SESA participaram da
                 pesquisa. Encontrou-se como potencialidades do AM na ST a própria função “apoio” do método e a relação personificada entre
                 matriciador e matriciado. Os desafios trataram das dificuldades referentes à falta de compreensão dos pressupostos teóricos do
                 método e sobre a organização da ST no âmbito do SUS (poucos recursos humanos, acúmulo de funções e perfil profissional).
                 A potência do AM e do VIGIASUS na gestão da ST no PR está no fato de que eles vão de encontro ao que é preconizado pela
                 Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, no sentido de “produção de tecnologias de intervenção, de
                 avaliação e de monitoramento das ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador”6. Conclusões: Tais ferramentas demonstram
                 um alinhamento metodológico do estado para o desenvolvimento dos pressupostos teóricos e práticos do campo da ST no
                 Sistema Único de Saúde, contudo, é preciso investimentos para ampliar a capacidade instalada dos CEREST no Paraná.




                 Gestão com Vistas a Promoção da Saúde: Uma Revisão Integrativa de Literatura

                 Autores: TAMIRES MENDONÇA DA SILVA; Scheila de Camargo Faé; Larissa Gramazio Soares ; Leonardo Mendonça da Silva; Ieda
                 Harumi Higarashi. Instituição: Universidade Estadual de Maringá

                 Palavras-chave: Administração; promoção da saúde; saúde pública.
                 Introdução: Diversas políticas de saúde estão sendo desenvolvidas ao longo dos anos para melhorar a qualidade de vida da
                 população. Diante disso o gestor em saúde promove ações de promoção da saúde, por meio da atuação das equipes sob sua
                 coordenação, com vistas a prevenir as doenças e proteger a vida da população. Objetivo: Analisar a importância da gestão
                 em saúde na promoção de saúde da população. Metodologia: Estudo de Revisão Integrativa de Literatura. O levantamento
                 de dados foi realizado nos meses de janeiro e fevereiro de 2018, na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde. Para a
                 escolha dos artigos foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: promoção da saúde e gestão em saúde.
                 Os critérios de inclusão foram: artigos completos, originais ou de revisão; publicados no período de 2013 a 2017; disponíveis
                 no  idioma  português;  indexados  na  base  de  dados  mencionada,  e  que  tratassem  da  temática  central  do  estudo.  Para  a
                 seleção dos artigos, foram lidos todos os títulos e selecionados aqueles que apresentavam relação com o objetivo proposto.
                 Em seguida, foram analisados os resumos e eleitos para leitura na íntegra, somente os artigos que atendiam aos critérios do
                 tema de estudo. Com o descritor “Promoção da saúde” foram levantados 171.825 artigos. Após aplicar os critérios de exclusão,
                 procedeu-se à leitura de todos os títulos e posterior análise dos resumos, resultando em três artigos para leitura na íntegra.
                 O mesmo foi feito com o descritor “Gestão em saúde”, com levantamento de 225.157 artigos, e seleção final de três artigos
                 para leitura na íntegra. Resultados: Foram selecionados seis estudos que indicam que a gestão em saúde, juntamente com a
                 intersetorialidade, podem contribuir efetivamente para a promoção da saúde e consequente qualidade de vida do indivíduo
                 e coletividade. Conclusão: Acredita-se que o gestor em saúde constitui-se em agente importante para o desenvolvimento
                 de ações voltadas à promoção da saúde, e que o trabalho intersetorial é essencial à abordagem ondividualizada e integral do
                 usuário. Porém persistem dificuldades das equipes e gerentes de saúde para a implementação deste modelo de trabalho, visto
                 que a efetividade das ações depende de diversos fatores.



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