Page 10 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: POLÍTICA E GESTÃO EM SAÚDE



                  A Política Nacional de Saúde Integral LGBT e a Determinação Social da Saúde no
                  Brasil

                  Autores: AMANDA DE CASSIA AZEVEDO DA SILVA; Daniel Canavese de Oliveira; Raíza Wallace Guimarães da Rocha; Vera Lucia
                  Costa da Silva; Marcos Claudio Signorelli. Instituição: Universidade Federal do Paraná

                  Palavras-chave: política nacional de saúde integral LGBT; determinação social

                  Introdução: A Política Nacional de Saúde Integral LGBT, foi instituída em 2011 pelo governo federal, voltada à população LGBT
                  no Brasil, visando promover a saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, eliminando a discriminação
                  e o preconceito institucional, bem como contribuir para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema
                  universal, integral e equitativo. Objetivo: Analisar como a Política Nacional de Saúde Integral LGBT contribui na determinação
                  social da saúde, no Brasil. Metodologia: Estudo realizado através da análise bibliográfica sobre a relação entre a determinação
                  social em saúde em consonância com a PNSI LGBT. Resultados: Verificou-se que esta política por sua mera existência, já
                  expõe  dispositivos  a  serem  discutidos,  na  questão  da  determinação  social  na  saúde;  as  questões  sexuais  e  de  gênero,
                  podem estruturar na experiência de sexualidade, interferindo na saúde e na política em si. A discriminação por orientação
                  sexual  e  por  identidade  de  gênero  incide  na  determinação  social  da  saúde,  no  processo  de  sofrimento  e  adoecimento
                  decorrente do preconceito e do estigma social reservado às lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Conclusão:
                  Existe a necessidade do reconhecimento de que todas as formas de discriminação, como no caso das homofobias, que
                  compreendem lesbofobia, gayfobia, bifobia, travestifobia e transfobia, devem ser consideradas na determinação social de
                  sofrimento e de doença. Assim, a saúde como um direito, não deve ser apenas defendida, mas cuidadosamente pensada,
                  estudada e compreendida dentro das determinações sociais que a elaboram e envolvem a coletividade que a abrangem.





                  A Preservação da Memória da Saúde Pública no Paraná: Relato de Experiência


                  Autores: TIAGO PEREIRA NOCERA; Márcio Almeida; Juliana Alves; Silvia Manzarra. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde do
                  Paraná


                  Palavras-chave: Saúde Pública; História; Documentos
                  Caracterização do problema: A grande quantidade de documentos e objetos com valor histórico dispersos pelas unidades
                  da Secretaria de Estado da Saúde (SESA), correndo risco de perdas e maior deterioração caso não haja um tratamento
                  adequado levanta questões sobre como instituições públicas podem atuar para preservá-los. Objetivos: Levando isso em
                  conta, a Diretoria Geral da SESA apoiou a criação de um GT pró- “Rede Paranaense de Preservação da Memória da Saúde
                  Pública”. Esta reúne profissionais da SESA e do Departamento de Arquivo Público da Secretaria de Estado da Administração
                  (DEAP/SEAP) para “contribuir para a preservação da memória da saúde pública no Paraná [...] inicialmente na esfera da SESA”.
                  Fundamentação teórica: A Ciência da Informação, a História, a Antropologia e a Sociologia conjugam conhecimentos que
                  permitem reunir e preservar a memória das organizações. Estas ações permitem a realização de pesquisas e demonstram o
                  comprometimento das instituições com sua história. Descrição da experiência: A proposta de criação da Rede foi oficializada
                  e divulgada publicamente no dia 05 de setembro de 2017, em cerimônia realizada no DEAP. Os principais eixos de atuação
                  do GT neste primeiro momento foram a realização de visitas técnicas e o “Levantamento de Documentos e Objetos de Valor
                  Histórico Existentes nas Unidades da SESA”. Visitas técnicas foram realizadas em 6 unidades da Secretaria, nas quais foram
                  apresentados os objetivos do projeto e compartilhadas melhores práticas. O “Levantamento de Documentos e Objetos de
                  Valor Histórico Existentes nas Unidades da SESA” resultou na localização de 19 unidades que declararam possuir documentos
                  e objetos, sendo relacionados no total 62 documentos e 132 objetos, além de outros dados que permitirão direcionar ações
                  específicas para a preservação da memória nestes locais. Efeitos alcançados: Os trabalhos iniciais possibilitaram uma visão
                  geral da situação da preservação da memória nas unidades da SESA. Recomendações: Muito ainda pode ser feito para
                  institucionalizar a preservação da memória da saúde no Estado do Paraná, desde o compartilhamento de melhores práticas,
                  a organização efetiva de espaços com grande valor para a memória da saúde no Estado, até o apoio financeiro na compra
                  de materiais específicos para este fim.



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