Page 122 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde

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acompanham e realizam as orientações pertinentes. Reflexão sobre a experiência: A
aderência foi positiva e importante, visto que através da saturação, foi possível identificar o
nível de oxigênio do sangue e com isso, fornecer o suporte necessário em tempo hábil
evitando os agravos da doença. Houve também redução no encaminhamento para os outros
níveis de complexidade. Recomendações: observa-se a importância dessa ferramenta para
auxiliar os profissionais na melhor intervenção ao paciente e de captar os casos que precisam
do suporte ventilatório. Dessa forma, se faz necessário manter o programa durante a
contaminação por covid-19 estendendo para a população em geral.

ESTUDO QUALITATIVO E PRELIMINAR A RESPEITO DO USO DE PSICOTRÓPICOS POR
PACIENTES QUE REALIZAVAM TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ANTES DO
CONTEXTO DA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS

Autores: ERICA CRISTINA PEREIRA. Instituição: Prefeitura Municipal de Londrina

Palavras-chave: saúde mental; atenção primária; psicologia; medicação
Este trabalho partiu da vivência junto a uma UBS de grande porte, na qual se observou alta
demanda para renovação das receitas de psicotrópicos, sendo os principais no tratamento
dos transtornos mentais e coadjuvantes, como no tratamento das dores, senilidades, controle
da hipertensão e outros. Justificativa: Dados revelam aumento de 14% nas vendas de
antidepressivos e estabilizadores de humor quando comparados ao mesmo período de 2019;
ou seja, neste ano vendeu-se 56,3 milhões de unidades, enquanto em 2020 houve um salto
de 64,1 milhões de unidades. A expectativa é que haja alívio do sofrimento e amenização de
alguns sintomas, porém os efeitos não são imediatos, ocorrendo eventos adversos e agravos
dos sintomas, por isso a necessidade de melhor acompanhamento para haver os benefícios
(CFF, 2020). Estudos apontam aumento no índice de ansiedade, depressão, uso abusivo de
álcool e maior queixa de mal-estar emocional. Objetivo: verificar se os pacientes, que usam
tais psicotrópicos apresentaram alterações na prescrição no contexto da pandemia.
Metodologia: Foi elencado para este pré-estudo as seguintes medicações sertralina,
amitriptilina, fluoxetina, rivotril e diazepam distribuídos pelo município, conforme REMUME
(2019). Através do montante das receitas renovadas (tanto no receituário azul quanto nos
arquivos dos computadores) foram escolhidas pessoas entre 18 a 85 anos de ambos os
sexos, que continham pelo menos uma das medicações prescritas acima. Coletou-se uma
amostra com 60 pacientes, que foi realizado contato telefônico, a partir dos cadastros
existentes no sistema de dados da atenção primária. Apenas, 17 pessoas conseguiram
responder efetivamente as duas etapas da pesquisa Questionário semi-estruturado e a
Escala de Percepção de Estresse-10. Resultados: Observou-se que quanto mais elevada a
idade do paciente maior era o nível de estresse em função da pandemia (presença de medo
de adoecer ou contaminação). O uso prévio das medicações parecem não amenizar os
estados de estresse, tensão e de sofrimento psíquico decorrente da pandemia. O questionário
revelou baixo acompanhamento do uso das medicações pelos médicos prescritores, o que
acarreta no uso contínuo, indiscriminado ou equivocado dos psicotrópicos; baixa oferta de
outros tipos de tratamentos; tendência destes pacientes se manterem com doses que foram
prescritas para os sintomas decorrentes de um período de estresse, não havendo o
tratamento adequado do transtorno mental.

A CONTINUIDADE DO CUIDADO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA SOB O OLHAR DOS
PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA E EDUCAÇÃO FÍSICA DO NASF: RELATO DE CASO
DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Autores: MARTA MATVEICHUK DA SILVEIRA | SANDRA CRISTINA CAVALLI MOISES.
Instituição: Prefeitura Municipal de Londrina

Palavras-chave: Cuidado, Fisioterapia, Educação Física.
Caracterização do problema: com o início da pandemia de COVID-19, crianças e
adolescentes foram privadas de muitas atividades, entre elas a escola presencial, atividades