Page 125 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     Unicentro,  Guarapuava-PR,  no  momento  da  dispensação  de  seus  medicamentos,  e  que
                     aceitaram participar de um acompanhamento farmacoterapêutico. Para a coleta de dados da
                     pesquisa utilizou-se um questionário baseado no Médodo de Dáder. Foram convidados 31
                     pacientes, sendo que 8 (25,8%) destes aderiram à pesquisa e foram avaliados por um período
                     de 6 meses. Entre os dados obtidos, identificou-se que de acordo com o sexo e faixa etária
                     foi  predominante,  do  sexo  feminino  e  faixa  etária  acima  de  65  anos  (62,5%).  Destes
                     pacientes, 75% eram hipertensos e diabéticos onde 66,7% apresentaram diabetes mellitus
                     tipo 2 e 100% hipertensão arterial não controlados. Observou-se ainda que 67,7% utilizavam
                     os serviços de saúde (SUS), 75% apresentavam polifarmácia, 87,5% esqueceram de tomar
                     o medicamento, 87,5% pararam de tomar o medicamento e 62,5% diminuíram a dosagem do
                     medicamento  por  conta  própria.  Durante  os  seis  meses  de  acompanhamento
                     farmacoterapêutico ocorreu uma variação dos níveis da HAS de uma média inicial 145x90
                     mmHg para 140x84 mmHg e de glicemia pós-prandial (glicemia capilar) inicial de 125 mg/dL
                     para 113 mg/dL. Conclui-se que o farmacêutico é o profissional de suma importância para a
                     equipe multidisciplinar do sistema público de saúde em acompanhamento de pacientes com
                     DCNTs, seja pela atuação na adesão do paciente ao tratamento medicamentoso, quanto ao
                     uso racional de medicamentos, reduzindo complicações clínicas e gastos no sistema público
                     de saúde, para uma me


                     O CUIDADO MATERNO-INFANTIL DURANTE A PANDEMIA: UM ESTUDO QUALITATIVO
                     COM GESTANTES E PUÉRPERAS

                     Autores:  QUEREN  FORMAGIO  TELLES  |  JULIANA  SCHAIA  ROCHA  ORSI,  THÁBATA
                     CRISTY  ZERMIANI,  ISABELA  MARIA  VASCONCELOS  SILVA,  JULIANA  LUCENA.
                     Instituição: Pontifícia Universidade Católica do Paraná

                     Palavras-chave: Pandemias; Infecções por Coronavirus; Gestantes
                     Introdução: O cuidado materno-infantil durante a gestação, parto e puerpério é considerado
                     crítico para o combate a iniquidades em saúde, reduzindo a carga de doenças e de mortes
                     preveníveis e/ou evitáveis. Objetivos: Avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 sobre o
                     cuidado materno-infantil durante o pré natal, parto e puerpério, bem como sobre a vida diária
                     de mulheres usuárias do serviço público de saúde de Curitiba-PR. Método: Este estudo está
                     vinculado  à  Coorte  de  Saúde  Materno-Infantil  de  Curitiba,  aprovado  pelos  CEP  PUCPR
                     (Parecer  no2.672.385)  e  CEP  SMS  (Parecer  no2.728.771).  É  uma  pesquisa  de  campo
                     qualitativa,  envolvendo  27  participantes  da  Coorte  de  Saúde  Materno-Infantil  de  Curitiba,
                     adscritas  à  Rede Mãe  Curitibana.  As mulheres  que  aceitaram  participar  responderam  um
                     questionário semi-estruturado online, a coleta foi encerrada após atingir a saturação teórica.
                     Para  análise  dos  resultados  foi  utilizada  a  metodologia  do  Discurso  do  Sujeito  Coletivo.
                     Resultados/discussão: As participantes relataram medo do contágio por coronavírus, sendo
                     este o motivo pela insegurança de realizar atividades diárias e até mesmo as essenciais para
                     os bebês, como por exemplo a vacinação. O acompanhamento da família foi uma das ideias
                     mais  abordadas  na  pesquisa,  sendo  citada  por  quatorze  mães  (51,8%  do  total  de
                     entrevistadas). Por conta da pandemia de coronavírus, não é permitido acompanhante nos
                     exames de imagem (ultrassonografia), nas consultas de pré-natal e no quarto após o parto.
                     Consequentemente,  as  mães  tiveram  que  passar  por  momentos  importantes  de  suas
                     gestações sozinhas, sem o apoio de familiares, cônjuges e amigos. Ideias como isolamento
                     social também foram frequentes nos discursos, frases como “estou afastada do trabalho” ou
                     “falta  de  receber  afeto  e  dividir  as  emoções  durante  este  período,  tornou  a  maternidade
                     solitária”, demonstrando que o isolamento social foi a situação que teve maior impacto no
                     período  gestacional.  Conclusões:  Este  estudo  evidenciou  as  barreiras  e  dificuldades
                     percebidas por mulheres em período pré-natal e pós-parto durante a pandemia do COVID-
                     19, principalmente sobre a saúde mental dessas mulheres. A mobilização geral do sistema
                     de  saúde  é  necessária  para  amenizar  e reduzir  os  impactos  gerados  pela  fragilização  do
                     cuidado desta população neste período crítico.
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