Page 128 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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ATENDIMENTO INFANTIL NO SETOR COVID DURANTE A PANDEMIA EM UMA UNIDADE
DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DO SUL DO BRASIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: GISLAINE CAMILA DA SILVA ROMÃO DE ARAÚJO | ANDRESSA OLIVEIRA DE
CAMPOS, FERNANDA SUELEN BATISTA, ALEXA APARECIDA LARA MARCHIORATO.
Instituição: Faculdades Pequeno Príncipe FPP
Palavras-chave: Atenção Primária em Saúde; Saúde da Criança; Pandemia.
Caracterização do problema: Em dezembro de 2019 houve o início da pandemia do covid-
19 (infecção respiratória aguda causada por um novo vírus denominado SARS-CoV-2), sendo
potencialmente grave, com alta transmissibilidade por meio de gotículas e contato físico com
pessoas ou objetos contaminados, de dissipação em escala global (SECOM, sd). Nos últimos
meses houve um aumento significativo na taxa de incidência da doença, afetando todas as
faixa etária e um aumento expressivo na população jovem. Justificativa: O comportamento
da doença pode variar a depender da idade e condições clínicas do paciente. Segundo
pesquisas, as crianças apresentam quadro mais leve quando comparado aos adultos,
diversas hipóteses foram levantadas para explicar este fenômeno (Safadi, 2020). Objetivo:
Relatar a experiência sob a ótica do residente de enfermagem em saúde da criança e do
adolescente, sobre o perfil da doença do covid-19 em crianças durante as consultas médicas
no período de março a maio de 2021 em uma unidade de saúde de Curitiba/PR. Descrição
da experiência: Foi observado que durante as consultas médicas, os principais sintomas
referido pelos pais e pelas crianças foram febre não persistente, tosse, congestão nasal,
coriza, dor na garganta e diarreia. Durante a aferição dos sinais vitais foi identificado que a
hipertermia possuía maior prevalência. Neste período não houve necessidade de
internamento e/ou encaminhamentos dos pacientes para o serviço secundário ou terciário por
complicações da doença. Reflexões: Os sintomas do covid-19 em crianças são facilmente
confundidos com outras doenças da infância como viroses e asma, contudo, há a
necessidade de realização da avaliação médica e do exame laboratorial para identificar a
doença, pois apesar do covid-19 se apresentar de forma geralmente leve, as crianças
possuem potencial, mesmo que em menor proporção, para transmissão da doença.
Recomendações: Diante do exposto, recomenda-se que os profissionais da saúde
mantenham constantes orientações aos responsáveis das crianças, para que essas passem
por uma avaliação médica quando apresentarem tais sintomas, além disso, há a necessidade
de sempre orientar aos pais quanto a importância do isolamento social e o uso do álcool gel,
vale ressaltar que os pais também devem ser orientados sobre a contraindicação de máscara
em crianças menores de dois anos de idade devido ao risco de sufocamento.
AÇÕES DE CONTROLE AO TABAGISMO
Autores: RUBIA CALDAS UMBURANAS | MURIEL BOEIRA DA SILVA. Instituição:
Secretaria Municipal de Saúde de Pinhão-PR
Palavras-chave: Tabagismo; Atenção primária à saúde; Equipe multiprofissional.
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada por dependência à nicotina,
promovendo inúmeros prejuízos à saúde dos usuários, na qualidade de vida e em gastos
públicos e pessoais. O consumo de derivados do tabaco como o cigarro, causa quase 50
diferentes doenças, entre as cardiovasculares, o câncer e as doenças respiratórias
obstrutivas crônicas. Parar de fumar diminui o risco destes agravos gradativamente. No Brasil
o Ministério da Saúde através do INCA criou em 1989 o Programa Nacional de Controle do
Tabagismo: “Deixando de Fumar sem Mistérios”, ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS),
que visa reduzir o número de fumantes no país. O tratamento no programa inclui avaliação
clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo, e terapia medicamentosa se
necessário. Divulgar os resultados atingidos em ações como esta, fortalecem o programa e
incentivam a adesão em mais municípios. O presente relato trata-se das atividades
desenvolvidas por uma equipe multiprofissional em 2 grupos antitabagismo de uma UBS em
Pinhão-PR, de outubro à dezembro de 2019. Foram realizados em cada grupo 5 encontros,
sendo um por semana, coordenado pela enfermeira da UBS. Os participantes foram