Page 133 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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USO DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19
Autores: ANA CLARA CERATO BISPO | GABRIELA PERES PERUCHI; RAFAELA MARIA
TIROLLA, JOICE MARIA CRUCIOL; ESTER MASSAE OKAMOTO DALLA COSTA
Instituição: Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: contraceptivos; pandemia; saúde da mulher
Introdução: A pandemia da COVID-19, pode estar comprometendo a saúde sexual e
reprodutiva. Ainda não são elucidados os comprometimentos, porém falhas no uso de
contraceptivos e gestações indesejadas podem ser previstas. Objetivo: Caracterizar o uso
de métodos contraceptivos durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um
estudo transversal, quali-quantitativo, descritivo e exploratório. A pesquisa envolveu mulheres
maiores de 18 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde da região norte da cidade,
identificadas a partir do relatório de dispensação de contraceptivos, entre 01 janeiro a 30 de
junho de 2020. Os dados foram coletados por meio de entrevistas telefônicas, por meio de
um questionário semi estruturado contemplando dados sociodemográficos, conhecimento e
uso de métodos contraceptivos, antes e durante a pandemia. Os resultados foram tabulados
e analisados no Excel® versão 2013. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em
Pesquisa (pareceres n. 3.146.657 e n.3.971.051). Resultados: Foram entrevistadas 49
participantes (idades de 19 a 54 anos). Quanto à cor de pele declarada, prevaleceram a parda
ou branca (n=22; 45%). Em relação à religião, a maioria declarou-se católica ou evangélica
(n=19;39%). 41% (n=20) declararam-se casadas e 39% (n=19) solteiras. Apenas 47% (n=23)
concluíram o ensino médio completo. Mais de um terço das participantes referiu renda familiar
de um salário mínimo, e 49% (n=24) declararam receber auxílio governamental. Em relação
ao conhecimento sobre os anticoncepcionais, entre os 14 métodos listados, o
anticoncepcional oral foi o único método conhecido por todas, seguido do preservativo
masculino e anticoncepcional injetável (98% cada), indicando a necessidade de orientações
sobre o tema. Sobre a utilização de contraceptivos, 92%(n=45) utilizavam algum método
contraceptivo, sendo que 64% (n=34) usavam o anticoncepcional injetável pela praticidade
do método, embora 54% delas (n=20) tenham associado o uso do medicamento a ganho de
peso e náuseas. Notou-se que o anticoncepcional oral foi associado com a dificuldade de
recordação durante o uso, por mais de 10 mulheres. Conclusão: De acordo com os
resultados obtidos, verificou-se que o uso de contraceptivos pode ser influenciado pelo
contexto sociodemográfico, pelo conhecimento e vivências prévias das entrevistadas. Não
foram identificadas alterações na utilização ou nas preferências dos métodos contraceptivos
durante a pandemia, sendo recomendados estudos futuros.
INCIDÊNCIA DE DOENÇAS CRÔNICAS E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DO SONO
EM IDOSOS
Autores: CAROLINI PAULO DO NASCIMENTO | RENATA CAROLINA HORT BRIGHENTI;
ALINE CRISTINA CARRASCO; VANESSA CRISTINA NOVAK. Instituição: Universidade
Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO
Palavras-chave: Doenças não Transmissíveis, envelhecimento saudável, distúrbios do sono.
Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis consistem na principal causa de
mortalidade globalmente, comprometendo diretamente a qualidade de vida dos seus
portadores. Pacientes com morbidades têm alto risco de terem problemas no sono. Objetivo:
Analisar a incidência de doenças crônicas em idosos e se isso pode influenciar na qualidade
do sono destes. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, aprovado pelo comitê de ética
local, com 47 indivíduos, participantes de um grupo de convivência de idosos, com idade igual
ou superior a 60 anos, de ambos os sexos. Foram excluídos indivíduos incapazes de
responder com coerência aos instrumentos propostos. Os participantes responderam a um
questionário para caracterização da amostra incluindo questões sobre presença de doenças