Page 132 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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MANEJO DOS SINTOMAS PROLONGADOS DO COVID-19 NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Autores: LINCOLN YOSHIHARU ABE | BEATRIZ ZAMPAR; MYLENA LAMONICA
AZEVEDO DA SILVA; RAFAELA LOPES FONSECA; RAQUEL SIRASHIGUE Instituição:
Autarquia Municipal de Saúde – Londrina
Palavras-chave: COVID-19; Atenção Primária à Saúde; Fadiga; Síndrome; Reabilitação
A infecção pelo vírus SARS-Cov-2 pode gerar comprometimento multissistêmico com
sintomas que se estendem até meses após a fase aguda da doença. Diante do crescente
número de pessoas com sintomas prolongados do COVID19, o estudo dos mesmos
possibilita o desenvolvimento de estratégias de assistência em saúde e tratamentos mais
efetivos e direcionados. Objetivo: Elaborar um protocolo de manejo dos principais sintomas
do COVID19 prolongado, voltado para o reconhecimento e abordagem na Atenção Primária
à Saúde. Metodologia: Revisão bibliográfica, com pesquisa em bases de dados validadas e
seleção de artigos que contemplavam o objeto de estudo - sintomas prolongados do
COVID19 e manejo na Atenção Primária à Saúde. Estes foram agrupados conforme sistema
orgânico acometido, sua incidência e importância, seguidas da descrição de tratamentos
preconizados e disponíveis no contexto da atenção básica. Resultados e Desenvolvimento:
Foram elencados e discutidos os principais sintomas pós Covid19, sendo eles Sintomas
respiratórios, Sintomas gerais, Sintomas cardíacos, Sistema vascular (tromboembolismo),
Sintomas neurológicos, Disfunção cognitiva e comprometimento da memória, Cefaleia,
Anosmia, Sintomas gastrointestinais, Reabilitação após internações prolongadas e Saúde
mental. Conclusão: Sintomas prolongados associados à infecção pelo SARS-CoV2 podem
abranger um espectro variado, repercutindo em importante debilidade física e mental. A partir
das evidências atuais, é previsto que a atuação da rede de Atenção Primária à Saúde pode
ser decisiva no processo de reabilitação dos pacientes.
O ATENDIMENTO A DEMANDA ESPONTÂNEA DE CASOS AGUDOS NAS UBS DE
CURITIBA EM TEMPO DE PANDEMIA
Autores: PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA | RAFAEL VIEIRA DE CASTRO; FLÁVIA
QUADROS; KATIUSCIA SCHIONTEK WEBBER, JANE SESCATTO Instituição: Secretaria
Municipal da Saúde de Curitiba
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; COVID-19; Gestão em Saúde
Curitiba possui 111 Unidades Básicas de Saúde destinadas ao atendimento das condições
crônicas da população, funcionando principalmente por meio de consultas agendadas. O
agravamento da Pandemia pelo SARS-COV2 determinou a superlotação de Hospitais e
Unidades de Pronto Atendimento, além de escassez de recursos e insumos, levando o
sistema de saúde a iminência de um colapso. O presente relato tem como objetivo mostrar a
experiência da criação das UBS de referência para atender exclusivamente à demanda
espontânea durante o pico da pandemia, resguardando as UPAs e Hospitais para pacientes
moderados a graves. Com a transformação das UPAs em unidades de retaguarda COVID-
19, foi necessário redirecionar o fluxo dos casos agudos de baixa complexidade para o nível
primário de atenção, por meio de triagem médica de porta, mantendo nas UPAs somente com
os casos de mais alta complexidade. Para tanto, foi realizado uma ação de comunicação com
as populações dos distritos sanitários da cidade, com as equipes das suas respectivas UPAs
e UBS, bem como com o SAMU 192 e o Complexo Regulador de Urgências. Além disso,
protocolos específicos foram criados para esta ação, de modo a garantir a integralidade do
cuidado. De maneira geral, a experiência foi um sucesso, não só pela boa aceitação por parte
da população e das equipes, mas, principalmente, por ter ajudado a evitar o colapso na rede
hospitalar da cidade.