Page 130 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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LEI DOS CUIDADOS INVERSOS APLICADOS: PLANO DE INTERVENÇÃO EM ÁREA
VULNERÁVEL DE LONDRINA
Autores: RAFAELA LOPES FONSECA | BEATRIZ ZAMPAR, CRISTIANE SAYURI SHIBATA,
ADIERMISON PEREIRA DA SILVA Instituição: Autarquia Municipal de Saúde - Londrina.
Residência em Medicina de Família e Comunidade.
Palavras-chave: Atenção Básica à Saúde; Diagnóstico da Situação em Saúde; Desigualdade
em Saúde.
Introdução: Em 1971, o médico inglês Julian Tudor Hart publicou um artigo no periódico The
Lancet, o qual discorria a respeito da “Lei dos Cuidados Inversos” – tratar com iniquidade os
indivíduos que mais necessitam do acesso ao sistema de saúde e sua assistencialidade a
partir de uma inversão social de valores, o que intensifica a desigualdade em saúde.
Objetivo: realizar um Plano de Intervenção (PI) que vise diminuir o impacto da “Lei dos
Cuidados Inversos” aos indivíduos da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde
(UBS) do Jardim Padovani/Vista Bela. Métodos: Elaborou-se um PI do tipo descritivo e
prospectivo, com abordagem qualitativa e quantitativa, composto por sete segmentos:
Matriciamento e reunião de equipe; Levantamento de dados da área; Identificação de
pacientes para atenção domiciliar; Pacientes elegíveis para cuidados paliativos; Estratificação
de risco dos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus da área,
Atendimento aos insulinodependentes, Outras intervenções necessárias. Este foi exposto à
população assistida pela Equipe Saúde da Família (ESF) da Área A da UBS do Jardim
Padovani/Vista Bela, em Londrina, de junho de 2020 a fevereiro de 2021. Resultados: O PI
evidenciou um diagnóstico situacional que totalizou 464 famílias e 2.308 indivíduos, dos quais
109 pessoas com deficiência, 43 domiciliados, 20 gestantes, 131 hipertensos, destes 63 alto
risco, 55 diabéticos, destes 48 alto risco, 24 insulinodependentes, 39 cardíacos, 6
oncológicos, 34 dependentes de álcool/droga, 3 em situação de rua, 474 com renda familiar
de até um salário mínimo – 406 não informado, e 171 pessoas com 60 anos ou mais.
Ademais, foram cadastrados 1032 domicílios, 1030 em área urbana – 11 não informado, 913
sem tipo de tratamento de água – 41 não informado, 992 do tipo financiado/alugado/cedido –
11 não informado, 7 sem disponibilidade de energia elétrica – 286 não informado. Conclusão:
O planejamento estratégico em saúde pode amenizar os efeitos da “Lei dos Cuidados
Invertidos” relacionada à promoção do acesso à saúde por aqueles que mais necessitam da
assistência em saúde, de forma integral e equitativa. Isso deve-se ao fato de que a
caracterização sociodemográfica da população possibilita a tomada de decisões que
priorizem o cuidado longitudinal na Atenção Primária à Saúde. Este estudo possui como
limitações principais o não cadastro de todos os indivíduos e ausência de informação
completa dos cadastrados.
AURICULOTERAPIA- A UTILIZAÇÃO DE PICS NO COMBATE AO TABAGISMO UNIDADE
BÁSICA DE SAÚDE
Autores: LARISSA CARVALHO DA SILVA | ALAINA FIOVANTE; MARIA EDUARDA
ROMANIN SETI; THALITA DA ROCHA MARANDOLA Instituição: Universidade Estadual de
Londrina
Palavras-chave: Auriculoterapia; Tabagismo; Atenção Básica.
Caracterização do problema: As medidas restritivas para combate a Covid-19 contaram
com a suspensão de atividades grupais nas unidades básicas de saúde (UBS), como ocorreu
com o grupo de tabagismo. Foi necessário repensar em práticas que apoiassem o usuário
que desejava parar de fumar. Fundamentação teórica:O tabaco é um dos principais agentes
responsáveis pelo agravo de doenças crônicas não transmissíveis e neoplasias. A Atenção
Básica conta com a formação de grupos que fornecem apoio e assistência a pessoas que
desejam parar de fumar. Como alternativa desses grupos de apoio temos as Práticas
Integrativas e Complementares do SUS: são recursos terapêuticos baseados na escuta,