Page 235 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     controle  de  infecções  intensificar  suas  ações  de  educação,  no  sentido  de  sensibilizar  os
                     profissionais para prevenção de IRAS e, consequentemente, de PAV objetivando melhorar a
                     qualidade da assistência e a redução de mortalidade.


                     IMPLEMENTAÇÃO  E  RESULTADOS  DA  INSERÇÃO  DO  FISIOTERAPEUTA  EM  UMA
                     UNIDADE DE RETAGUARDA HOSPITALAR COVID-19

                     Autores:  TATIANE  CAROLINE  BOUMER  |  PAULO  HENRIQUE  COLTRO,  LEILA  MARIA
                     BERNARDO,  ÍTALO  MARCOS  PAZ  DE  ANDRADE,  ELIZABETE  CRISTINA  FAUSTINO,
                     FLÁVIA  DAWIDOWICZ  CANIA.  Instituição:  Fundação  Estatal  de  Atenção  à  Saúde  de
                     Curitiba

                     Palavras-chave: Ventilação não invasiva; Fisioterapia; Infecções por coronavírus
                     Caracterização  do  problema:  A  Fisioterapia  apresenta  importante  papel  no  suporte
                     ventilatório de pacientes acometidos pela COVID-19. Em função do aumento na necessidade
                     de leitos, algumas unidades de atendimento precisaram se reorganizar transformando-se em
                     unidades  de  retaguarda  hospitalar  (URH),  no  caso  de  Curitiba,  uma  Unidade  de  Pronto
                     Atendimento  (UPA)  passou  por  esta  transição,  na  qual  o  fisioterapeuta  compõe  a  equipe
                     assistencial. Justificativa: A inserção desse profissional caminha ao encontro dos benefícios
                     de se identificar o comprometimento ventilatório dos pacientes acometidos pela COVID-19,
                     iniciar medidas não-invasivas e evitar o agravo do quadro. Objetivo: Inserir o profissional
                     fisioterapeuta em URH buscando evitar a deterioração do quadro ventilatório de pacientes
                     com quadros graves de COVID-19, manejados com ventilação mecânica não-invasiva (VNI).
                     Descrição  da  experiência:  Inicialmente  à  criação  da  URH,  foram  dimensionados  3
                     fisioterapeutas, com jornada de trabalho de 6 horas diárias durante a semana e sábados no
                     período da manhã. Porém, avaliando a necessidade do mesmo estar presente diariamente,
                     implementou-se a escala 12x60 horas diurno, a qual garantiu a cobertura de atendimentos
                     diários  das  07:00  às  19:00.  Para  estabelecer  rotinas  pertinentes  ao  departamento  foi
                     adicionado a equipe a figura de um fisioterapeuta horizontal, que desempenha suas funções
                     durante a semana com jornada de trabalho de 6 horas diurno. Com a mudança de escala,
                     rotina de manejos ventilatórios, composto por avaliações clínicas foram inseridas: Work of
                     Breathing  (WOB),  Heart  rate,  acidosis,  consciousness,  oxigenation  e  respiratory  rate
                     (HACOR) e a Escala visual de dispneia. Baseado nessas avaliações, o paciente recebe ou
                     não  a  indicação  de  VNI.  Reflexão  sobre  a  experiência:  Resultados  favoráveis  foram
                     encontrados à assistência do paciente no que diz respeito ao manejo ventilatório: em março
                     de 2021, 60 pacientes foram submetidos à VNI, dos quais 42 (70%) não necessitaram de
                     intubação orotraqueal. Em abril, houve aumento da quantidade de pacientes submetidos à
                     VNI  (n=77)  dos  quais  59  (76,6%)  não  necessitaram  de  medidas  invasivas  enquanto
                     hospitalizados  na  URH.  Recomendações:  Os  resultados  positivos  nos  desfechos  dos
                     pacientes hospitalizados que fizeram uso de VNI na unidade de retaguarda demonstram o
                     papel fundamental do Fisioterapeuta nesse local.


                     COVID-19  EM  GESTANTES  E  REPERCUSSÕES  NO  RECÉM-NASCIDO:  PRÁTICAS
                     HUMANIZADAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA PEDIÁTRICA

                     Autores: ALINE APARECIDA VIEIRA | ARNILDO LINCK JÚNIOR, FLÁVIA LOPES GABANI.
                     Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave:  Infecção  pelo  Coronavírus  2019-nCoV;  Gestantes;  Recém-nascido;
                     Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica; Humanização da Assistência
                     Caracterização  do  problema:  A  pandemia  do  coronavírus  2019  (covid-19)  causada  pelo
                     SARS-CoV-2, reconhecida pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020, perpetua-
                     se até hoje. Em 2021, com a maior incidência em gestantes, os serviços de saúde precisaram
                     se adaptar para lidar com uma nova demanda, a gravidade dessas mulheres e indução do
                     parto. Justificativa: Relato de experiência de um hospital de referência da macrorregional de
                     saúde do norte do Paraná, que centraliza internações de recém-nascidos (RN) de mães com
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