Page 240 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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ASSOCIAÇÃO ENTRE HIPERTENSÃO E DIABETES MELLITUS EM HOMENS COM A
COVID-19 NO NORTE DO PARANÁ
Autores: NATHÁLIA MARQUES DE SILOS | BEATRIZ KRULL ELIAS; JULLYENDRE ALVES
TEIXEIRA DA SILVA; MARIA JÚLIA DE LIMA; NATALIA MARIA MACIEL GUERRA SILVA.
Instituição: Universidade Estadual do Norte do Paraná
Palavras-chave: Saúde do homem; Infecções por Coronavírus; Hipertensão
Introdução: De acordo com um estudo produzido na China, observou-se que a letalidade da
COVID- 19 era maior em homens do que em mulheres. No Brasil, a situação se repete, com
59,9% dos óbitos por COVID-19 em homens. A Hipertensão arterial e a Diabetes mellitus
estão entre as comorbidades que colocam os portadores como sendo grupo de risco para a
COVID-19. Sabendo disso, é possível traçar uma relação entre o número de internações e a
taxa de mortalidade da COVID- 19 em homens que apresentam estas doenças crônicas, de
maneira a visualizar como isto interfere na saúde e no possível agravamento da doença.
Objetivo: Este trabalho tem como objetivo relacionar a presença de hipertensão arterial e
diabetes mellitus em homens, com os dados epidemiológicos de internações e óbitos
masculinos do Norte do Paraná, referentes à pandemia da COVID-19. Método: Pesquisa
realizada via telefone (Aprovação ética: 4.466.192), a partir de uma tabulação feita pelo
Software Excel com os dados de 1.400 homens que foram atendidos na Clínica de
Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) de 2013 a 2019. Os
entrevistados foram questionados quanto à contaminação pelo coronavírus; os homens que
contraíram a doença responderam quais foram os sintomas, se houve necessidade de
internação, de intubação, se há presença de sequelas ou se houve óbito. Posteriormente, foi
feito a contagem dos homens que responderam à entrevista e selecionados somente os que
tiveram a doença. Destes, foram analisados a presença de comorbidades, de internações e
óbitos, e quantos desses homens apresentavam pelo menos uma das duas doenças crônicas
(hipertensão ou diabetes mellitus). Resultados Parciais: De acordo com as respostas até o
momento (abril/2020), 220 homens faziam parte do grupo de comorbidades (52 diabetes e
178 hipertensão arterial) e o escore para o risco de Framingham (66 moderados e 34 altos),
destes;13 participantes entraram em óbito por causas externas, 2 por doença cardiovascular,
48 contraíram a Covid-19 e destes, 03 faleceram por complicações dela. Conclusão: Com a
pandemia da COVID-19, a pesquisa revela extrema importância para a área, pois aborda
dados relevantes acerca da saúde do homem e como isso impacta com o atual cenário.
Destacando a presença de doenças crônicas e a relação com as novas doenças, como a
COVID-19; servindo, portanto, de base para uma melhor assistência à saúde da população
masculina.
DESAFIOS DA REGULAÇÃO NO SERVIÇO DE RESIDÊNCIA MÉDICA EM PSIQUIATRIA
NO MUNICÍPIO DE FOZ DO IGUAÇU-PR – RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: NINA ROSA GOMES DE OLIVEIRA LOUREIRO | LEANDRO RICARDO DE
ARRUDA; MARIA DE LOURDES DE ALMEIDA; MARCOS AUGUSTO MORAES
ARCOVERDE; LAYNA NUNES NASCIMENTO MENDES FRANCO DE SOUSA. Instituição:
Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Foz do Iguaçu
Palavras-chave: Regulação e fiscalização em saúde;Saúde mental;Saúde na Fronteira
Caracterização do problema: Possuindo um serviço de residência médica e com
profissionais qualificados, o Município de Foz do Iguaçu- PR apresenta espera de até dois
anos e meio para o acesso ao serviço especializado ou leitos de enfermaria psiquiátrica pois
apresenta-se sempre lotados. Justificativa: O relato aborda um tema relevante para a
organização do serviço de psiquiatria. Objetivos: Implementar novo fluxograma na atenção
à saúde mental; discutir sobre a regulação de pacientes em âmbito Municipal.
Fundamentação teórica: A regulação no Sistema Único de Saúde está organizada e definida
através da Portaria nº 1.559, de 1º de agosto de 2008 que institui a Política Nacional de
Regulação. O acesso à assistência é uma das dimensões desta Política a qual é responsável
pela organização, controle, gerenciamento e priorização do acesso e dos fluxos assistenciais