Page 245 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     Estabelecer um plano de atendimento à distância, para incentivar a prática da atividade física
                     (AF), e disponibilizar orientações e prescrição de EF. Descrição da experiência: a estratégia
                     de  atendimento  a  distância  foi  organizada  utilizando  plataformas  digitais  com  videoaulas
                     gravadas  uma  vez  por  semana.  Para  a  gravação  dos  vídeos  utiliza-se  tecnologia  de  fácil
                     acesso  (smartphone  com  gravador  de  vídeo,  microfone,  computador)  e  materiais  de  fácil
                     acessibilidade (colchonetes, pesos com garrafas pet, bolas, bastões, cadeiras e outros). Foi
                     criado  o  canal  na  rede  social  Youtube,  denominado  “Exercício  e  Saúde  –  Prefeitura  de
                     Londrina NASF”, para armazenar e divulgar as videoaulas para população, e a rede social
                     WhatsApp para enviar e divulgar aos participantes dos grupos pré-existentes à pandemia de
                     COVID-19.  Nos  vídeos  prescreve-se  exercícios  de fácil  execução,  evitando  os  de  grande
                     complexidade e disponibilizando sequências adaptadas para população. Reflexão sobre a
                     experiência: a estratégia tem auxiliado a continuidade da promoção do EF, autonomia do
                     cuidado em saúde, e aumento do nível de AF semanal com acesso livre as videoaulas, que
                     no  período  pré-pandemia  ocorria  apenas  uma  vez  na  semana.  Efeitos  alcançados:
                     constatou-se  que  os  participantes  aderiram  de  forma  satisfatória  ao  novo  formato  de
                     atendimento à distância. Observou-se maior adesão do público feminino e com idade superior
                     a  55  anos.  Foram  alcançados  mais  de  1300  indivíduos  pela  plataforma  Whatsapp,  1446
                     inscritos  no  canal  do  Youtube,  47,5 mil  visualizações  nos  106 vídeos  publicados  desde  a
                     implementação.  Recomendações:  Pela  primeira  vez  a  APS  oferta  um  atendimento  via
                     plataformas  digitais  à  comunidade,  incorporando  novas  formas  de  atenção,  articulando
                     tecnologias no sistema. Desta forma, recomenda-se dar continuidade ao trabalho mesmo no
                     período  pós-pandemia,  com  o  intuito  de  levar  ao  cidadão  o  cuidado  integral,  do  qual  a
                     prescrição e promoção de exercícios é parte fundamental.


                     OS CUIDADOS PALIATIVOS NA VISÃO DOS FAMILIARES DE IDOSOS RESIDENTES EM
                     UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA

                     Autores:  ISABEL  CRISTINA  KIRSTEN  |  JANAÍNA  DAIANE  SZEMBERG,  MARIANA  DE
                     ABREU BOMBASSARO, MARCIO JOSÉ DE ALMEIDA. Instituição: Faculdades Pequeno
                     Príncipe

                     Palavras-chave: Cuidado Paliativo, Idosos, Instituição de Longa Permanência para Idosos
                     Introdução: Cuidados Paliativos (CP) são definidos como melhora na qualidade de vida (QV),
                     prevenção e alívio do sofrimento do paciente e familiares. Desde 2002 a Academia Nacional
                     de  CP  influencia  a  implementação  dos  CP  no  Brasil;  mas,  tal  cuidado  se  concentra  em
                     hospitais.  É  grande  a  parcela  dos  profissionais  da  saúde  que  desconhecem  técnicas  de
                     paliação, e essa desinformação estende-se aos familiares. Os CP com foco na população
                     idosa, não buscam apenas o alívio de sofrimento e dor, mas também uma vida digna e com
                     QV. Objetivo: Analisar qual o entendimento e o envolvimento dos familiares de idosos em
                     uma ILPI a respeito dos CP. Método: Pesquisa exploratória, transversal e qualitativa em uma
                     ILPI de Curitiba. A coleta de dados foi feita com entrevistas semiestruturadas. Na análise,
                     utilizou-se  a  técnica  de  Bardin;  dos  14  participantes,  6  responderam  à  entrevista  para
                     familiares de idosos em CP e 8 à entrevista dos familiares de idosos que não estão em CP.
                     DISCUSSÃO: Entre os familiares de idosos que estão em CP, a maioria já ouviu falar sobre.
                     Isso remete à comunicação efetiva, uma qualidade inerente à equipe. Quando questionados
                     acerca do entendimento dos CP, a maioria citou melhoria na QV e o cuidado multidisciplinar.
                     A maioria identificou que o familiar está em CP. O impacto na vida resumiu-se no idoso bem
                     e feliz, sereno, com tratamento sem agressão, resultando em QV. Sobre os cuidados que
                     gostariam  de  receber  em  caso  de  doença  ameaçadora, foram  o  tratamento  não  invasivo,
                     alívio da dor, estar com a família e ter QV. Em relação ao grupo dos familiares de idosos que
                     não estão em CP, acerca do tema, foram elucidados termos relacionados à QV e diminuição
                     de tratamento invasivo. Parte demonstrou conhecimento vago e outros não o tinham. Em
                     relação ao entendimento dos CP, abordou-se o não prolongamento da situação que não terá
                     melhora e a oferta de QV. Acerca do conhecimento sobre os CP na ILPI, a maioria afirmou
                     estar a par, demonstrando a boa comunicação da equipe e família. Na descrição do cuidado,
                     obtiveram-se respostas alinhadas com o conceito de CP. Conclusões: Em sua maioria, os
                     familiares  possuem  um  bom  entendimento  sobre  os CP;  porém,  existiram  dificuldades  na
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