Page 248 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde

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EDUCAÇÃO FÍSICA E ENFERMAGEM UNIDAS PELO CUIDADO INTEGRAL: RELATO DE
CASO DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Autores: SANDRA CRISTINA CAVALLI MOISES | SANDRA JOSÉ RODRIGUES; MARISA
BICALHO. Instituição: Prefeitura Municipal de Londrina - Secretaria Municipal de Saúde

Palavras-chave: Educação Física, Enfermagem, Cuidado Integral.
Caracterização do problema: a assistência em saúde para pacientes com comorbidades foi
afetada após a pandemia de COVID-19, atendimentos eletivos suspensos e famílias com
medo de procurar os serviços, levando a piora da saúde. Justificativa: considerando este
cenário, ao procurar o atendimento na unidade de saúde, o paciente deve receber uma escuta
qualificada, avaliação e encaminhamentos corretos para obter o cuidado integral. Objetivos:
ofertar atendimento da Educação Física como parte do cuidado integral a paciente com
múltiplas comorbidades, encaminhada pela Enfermagem. Descrição da experiência: em
outubro/20, a paciente J.B.N., 72 anos, diabética, hipertensa, cardiopata, sedentária e com
dores crônicas na coluna, procurou atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) Ernani,
em Londrina, sendo acolhida por técnica de enfermagem, que após avaliar, agendou consulta
médica e solicitou atendimento de Profissional de Educação Física. Após anamnese
identificou-se as principais demandas motoras (déficit de força, flexibilidade, dificuldade em
transferências e marcha) e foi proposto um programa de exercícios físicos, alternando
atendimentos na UBS e orientações para o domicílio. Fizeram parte do programa, treinos de
força e flexibilidade. Os atendimentos foram realizados uma vez por semana, passando para
15 e 30 dias. Nos primeiros meses, um familiar acompanhava e foi orientado a auxiliar na
realização das sessões no domicílio. Após dois meses do programa a paciente passou a se
deslocar sozinha para a UBS, houve ganho de força e flexibilidade, que possibilitou-a realizar
transferências de posições e marcha sem apoio, contudo ainda há muito para evoluir e o
atendimento continua ocorrendo. Reflexão sobre a experiência: um olhar atento da
enfermagem pode gerar mudanças significativas para o paciente. Conforme relato da mesma,
após iniciar o programa, houve redução das dores na região da coluna e melhora da
autonomia para atividades da vida diária, diminuindo sua dependência. Ela se refere a técnica
de enfermagem como “um anjo que cruzou seu caminho” e possibilitou estas melhoras na
condição de saúde. Recomendações: a realização de uma boa avaliação pela enfermagem
pode direcionar o paciente para um cuidado adequado e integral, o trabalho da equipe deve
ser valorizado para um melhor desfecho em saúde.

AURICULOTERAPIA ASSOCIADA A PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS PARA PACIENTES
DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (APS) DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

Autores: SANDRA CRISTINA CAVALLI MOISES Instituição: Prefeitura Municipal de
Londrina - Secretaria Municipal de Saúde

Palavras-chave: Atenção Primária; Auriculoterapia; Exercício.
Caracterização do problema: após o início da pandemia de COVID-19, com os
atendimentos em grupos suspensos, muitos usuários reduziram suas atividades físicas e
apresentaram piora nas condições de saúde, tornando-se o atendimento individual do
Profissional de Educação Física (PEF) uma importante ferramenta de intervenção.
Justificativa: a prescrição e orientação de programa de exercícios é amplamente
reconhecida como eficaz para uma boa condição de saúde e trata-se da principal função do
PEF, já a auriculoterapia (AT) faz parte das Práticas Integrativas e Complementares e trata-
se de uma terapia de microssistema, realizada no pavilhão auricular, que utiliza estímulos
para aliviar diversas patologias. Objetivo: promover o alívio de queixas ou sintomas
relacionados à percepção da saúde através de programa de exercícios físicos e sessões de
auriculoterapia. Descrição da experiência: por meio de atendimentos individuais, realizados
em quatro Unidades Básicas de Saúde de Londrina (PR), de outubro/20 a fevereiro/21, 43
pacientes com idades entre 26 a 71 anos de ambos os sexos foram acompanhados. O