Page 244 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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processo de trabalho de enfermagem e, consequentemente o cuidado às gestantes seja
aprimorados em suas dimensões práticas e científicas.
SATISFAÇÃO DA TELERREABILITAÇÃO E ATENDIMENTO DOMICILIAR EM
FISIOTERAPIA DURANTE O INÍCIO DA PANDEMIA DA COVID-19
Autores: PEDRO AUGUSTO CLEMENTE | KAROLAINE RIBEIRO DE MEDEIROS, JULIA
PEREIRA, LARISSA TURCO DE GÓES, MARINA PEGORARO BARONI, CHRISTIANE
RIEDI DANIEL. Instituição: Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná –
UNICENTRO
Palavras-chave: Modalidades de Fisioterapia; Satisfação do Paciente; telemedicina
Introdução: A telerreabilitação e o atendimento domiciliar se destacaram como alternativas
que corroboram com o isolamento social durante a pandemia da COVID-19, a qual prejudicou
o acesso da população à serviços de saúde. Porém, conhecer a ótica do paciente quanto à
satisfação do atendimento remoto comparado ao presencial domiciliar faz-se necessário para
a implementação eficaz da telerreabilitação. Objetivo: Avaliar a satisfação dos pacientes de
um serviço fisioterapêutico de média complexidade à migração imposta pela pandemia para
o atendimento na modalidade de telereabilitação e domiciliar. Métodos: Aprovado pelo
Comitê de Ética. 58 pacientes de um serviço fisioterapêutico de média complexidade do SUS
ficaram desassistidos do atendimento presencial em virtude da imposição do isolamento
social. Eles foram contactados para avaliação da condição de saúde atual e identificar a
melhor forma de atendimento pelo fisioterapeuta por meio das modalidades de
teleatendimento (TA), assistência fisioterapêutica síncrona; telemonitoramento (TM),
assíncrona; híbrido (H), mescla de sessões de TA e domiciliar; e atendimento domiciliar (D)
quando havia impossibilidade de acesso às tecnologias de informação e comunicação e/ou
baixo letramento digital reportado. 40 pacientes aceitaram continuaram com a assistência
fisioterapêutica, sendo TA=9, TM=12, D=14 e H=5. Um questionário elaborado no Google
Forms foi encaminhado pelo WhatsApp ou entrevista por ligação telefônica após 12 semanas
das intervenções, com questões sobre a percepção da saúde, a satisfação e barreiras e
facilitadores com as modalidades terapêuticas propostas durante a pandemia. Resultados:
Foi relatado a piora dos sintomas pré-existentes em 37,5% (n=15) dos pacientes no início da
pandemia. A maioria dos pacientes demonstraram-se muito satisfeitos a totalmente satisfeitos
com o atendimento recebido (90%; n=36) e, dos 26 participantes da modalidade online, 16
demonstraram-se muito a totalmente satisfeitos com a qualidade da internet e videochamada
(61,3%). As intercorrências reportadas foram tontura (TM: 7,5%; n=3), quedas (TA: 5%; n=2),
e dores (D: 5%; n=2). Conclusão: A telerreabilitação demonstrou-se satisfatória para os
pacientes de um serviço fisioterapêutico de média complexidade credenciado ao SUS, sendo
uma boa alternativa para o atendimento durante o isolamento social, sobretudo considerando
o relato de agravo dos sintomas pré-existentes com a descontinuidade do serviço no início
da pandemia.
ATIVIDADE FÍSICA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DE
COVID-19
Autores: ANNE CRISTINE BECCHI | SANDRA CRISTINA CAVALLI MOISÉS, NATÁLIA
SERRA LOVATO, GEDER HARAMI HARAMI, EDCARLOS VACARIO, WELLINGTON
BERBEL. Instituição: Autarquia Municipal de Saúde de Londrina
Palavras-chave: atividade física; atenção primária a saúde; plataformas digitais
Caracterização do problema: Em março de 2020, o início da pandemia de COVID-19 no
Brasil levou a suspensão dos atendimentos presenciais do Núcleo Ampliado de Saúde da
Família e Atenção Básica (NASF-AB), incluindo os grupos de exercícios físicos (EF) para a
comunidade ofertados na Atenção Primária a Saúde (APS). Justificativa: Imediatamente os
profissionais de educação física iniciaram ações para diminuir os efeitos da inatividade física
e sedentarismo, decorrentes das medidas para contenção da pandemia. Objetivos: