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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Mortalidade Cardiovascular de Adultos no Sul do Brasil: 2001 a 2003 e 2009 a 2011

                 Autores: RAFAELY DE CASSIA NOGUEIRA SANCHES; Fernanda Trevisan Gatez.; Thamires Fernandes Cardoso da Silva Rodrigues.;
                 Anderson da Silva Rêgo; Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic. Instituição: Universidade Estadual de Maringá
                 Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares. Mortalidade. Epidemiologia.
                 Introdução:  A  doença  cardiovascular  é  hoje,  a  principal  causa  de  mortalidade  na  maioria  dos  países  desenvolvidos  e  em
                 desenvolvimento.  Objetivo:  Analisar  a  mortalidade  pelo  conjunto  de  doenças  cardiovasculares  (DAC)  e  seus  principais
                 subgrupos – doença isquêmica do coração (DIC) e doenças cerebrovasculares (DCBV) – na região sul do Brasil, em adultos,
                 em dois períodos: 2001 a 2003 e 2009 a 2011. Metodologia: Os óbitos foram agregados em dois triênios: 2001 a 2003 e 2009
                 a 2011. Utilizou-se como fonte de coleta dos dados o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de
                 Análise da Informação de Saúde – Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério do Ministério da Saúde. Foram calculados os
                 coeficientes de mortalidade de 100.000 para homens e mulheres. Para o calculo da taxa média do triênio, no denominador, foi
                 usada a média trienal da população geral (dos três estados) de cada triênio e no numerador, o número de casos por sexo, faixa
                 etária e código para todas as DCV bem como para as DIC e DCBV. Resultado: Observou-se redução importante da mortalidade
                 cardiovascular. Os coeficientes de mortalidade aumentam com a idade em ambos os sexos. Também são mais elevados na
                 população masculina. Os coeficientes de mortalidade por DIC são maiores que aqueles por DCBV, tanto nos homens como nas
                 mulheres de 50 a 59 anos. O declínio pelo conjunto das doenças cardiovasculares foi maior em mulheres de 30 a 39 anos (-24,7
                 %) e em homens de 30 a 39 anos (-21,1%). Conclusão: A força da intensidade da mortalidade cardiovascular diminuiu entre 2001
                 e 2003, a 2009 e 2011. Ainda assim há diferenças entre os grupos. Essa redução pode significar, em parte, uma melhora nos
                 aspectos socioeconômicos da população em geral.










                 Mortalidade de Mulheres em Idade Fértil no Paraná de 2006 e 2016

                 Autores: PAULA ROCHA SILVA; Anna Christinne Feldhaus Lenzi Costeira; Daniely Rocha Silva; Anna Charolinne Feldhaus Lenzi Costeira;
                 Dora Yoko Nozaki Goto. Instituição: Secretaria da Saúde do Paraná; UDE – Universidade de la Empresa; Pontifícia Universidade
                 Católica do Paraná

                 Palavras-chave: Óbitos; Mulheres; Fertilidade
                 Introdução: No Brasil, Mulheres em Idade Fértil (MIF) são aquelas que se encontram na faixa etária de 10 a 49 anos. O perfil
                 epidemiológico da mortalidade representa importante fonte de informação para medir o nível de saúde e subsidiar políticas
                 voltadas à população. Objetivo: Caracterizar a mortalidade das mulheres em idade fértil residentes no Paraná nos anos de 2006
                 e 2016. Método: Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)
                 e população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados taxa de mortalidade geral de MIF/1000
                 mulheres  e  análise  da variação  percentual  por  idade,  escolaridade  e  grupo  de  causas  básicas  de  óbito  de  acordo  com  a
                 Classificação Internacional de Doenças (CID 10) entre os dois anos. Os dados foram processados e analisados utilizando os
                 programas TABWIN e Excel. Resultado: Nos anos de 2006 e 2016, foram registrados 58.506 óbitos de mulheres no SIM, sendo
                 7.201 (12,3%) em mulheres em idade fértil (MIF). No mesmo período, houve discreta redução da taxa geral de mortalidade nessa
                 faixa etária, de 1,08 para 1,04 óbitos/1000 mulheres. Quanto ao óbito segundo faixa etária das MIF, o grupo de 40-49 anos
                 apresenta maior incidência, seguido de 30-39 anos, 20-29 anos, 15-19 e 10-14. Houve aumento do percentual de óbitos de 7,7%
                 na faixa etária de 40-49anos, e uma redução de 31,7% na faixa etária de 10-14 anos. Referente aos anos de estudo em 2006 o
                 grupo com maior percentual de óbitos era de 4 a 7 anos de escolaridade (29,9%), já em 2016, o grupo foi de 8 a 11 anos (32,4%).
                 Em relação a Causa Básica dos Óbitos, as neoplasias representaram maior proporção dos óbitos MIF (24,2%, em 2006 e 26,4%
                 em 2016), sendo o câncer de mama o mais prevalente, porém este apresentou redução de 2016 comparado a 2006 de 86%.
                 A segunda causa de óbito com maior prevalência foram as causas externas (21,2% em 2006 e 19,2% em 2016), seguida das
                 doenças do aparelho circulatório (18,9% em 2006 e 15,9% em 2016). Conclusão: O estudo demonstra melhorias consideráveis
                 dos indicadores referente a saúde da mulher, mas também aponta áreas em que ainda necessitam de melhorias das ações de
                 saúde em conjunto com outros setores da sociedade como na prevalência de óbitos por causas externas.



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