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EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE  EIXO: EPIDEMIOLOGIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE



                 Mortalidade Infantil Segundo Características Maternas no Paraná entre 2011 a 2016

                 Autores: ANNA CHRISTINNE FELDHAUS LENZI COSTEIRA; Paula Rocha Silva; Anna Charolinne Feldhaus Lenzi Costeira; Daniely Rocha
                 Silva de Oliveira; Dora Yoko Nozaki Goto . Instituição: Secretaria da Saúde do Paraná; Pontifícia Universidade Católica do Paraná; UDE –
                 Universidade de la Empresa Pontifícia Universidade Católica do Paraná

                 Palavras-chave: Mortalidade Infantil; Fatores de risco; Epidemiologia
                 Introdução:A mortalidade infantil é um dos indicadores utilizados para análise da situação de saúde do país. As características
                 maternas norteiam a tomada de decisão, através de medidas de prevenção e promoção em saúde, com objetivo de reduzir os
                 óbitos evitáveis. Objetivo: Caracterizar a mortalidade infantil segundo características maternas no Estado do Paraná entre 2011
                 a 2016. Método: Estudo descritivo das características maternas dos óbitos infantis menores de um ano, registrados no Sistema
                 de Informações de Mortalidade (SIM) e no Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) de residentes no Estado do
                 Paraná nos triênios 2011-2013 e 2014-2016. Realizado análise da Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) por 1.000 nascidos vivos (NV)
                 e variação percentual entre os dois períodos. As características avaliadas foram escolaridade, faixa etária e raça/cor materna.
                 Resultado: No comparativo das características maternas entre os anos 2011-2013 e 2014-2016, o total de óbitos infantis menores
                 de um ano foi de 5.295 no primeiro triênio e 5.179 no segundo triênio. A TMI no primeiro triênio foi de 11,4 e no segundo de 10,9
                 apontando uma redução de 4,3%. A maior TMI por escolaridade no primeiro triênio foi em mães com nenhuma escolaridade
                 (TMI = 61), porém esta categoria apresentou redução de 20,5% em relação ao segundo triênio. Na avaliação segundo faixa etária
                 materna, a faixa etária de 10 a 14 anos apresenta as maiores TMI nos dois triênios (21,8 e 23,0 respectivamente) e redução nas
                 faixas etárias de 40 a 49 anos (11,5%), 15 a 19 anos (8,7%), e 30 a 39 anos (4,8%).Na análise referente raça/cor a maior TMI foi nas
                 indígenas, onde no primeiro triênio era de 22,0 e no segundo foi de 25,1 com um aumento de 14,0% da TMI; e mostrou redução
                 nas que se declaravam pretas (55,3%), seguido das pardas (13,6%). Conclusão: O estudo revelou que as condições maternas são
                 de grande relevância para a mortalidade infantil, fazendo uma análise podemos identificar as fragilidades e os pontos da rede
                 de atenção materno infantil que precisam ser aperfeiçoadas.








                 Mortalidade por Doenças de Notificação Compulsória em um Hospital no Sul do
                 Brasil.

                 Autores: JUCINAY PHAEDRA SILVA SANCHES; Demely Biason Ferreira; Giovana Ciquinato dos Santos; Renata Aparecida Belei; Flávia
                 Meneguetti Pieri. Instituição: Hospital Universitário de Londrina

                 Palavras-chave: notificação-compulsória; epidemiologia; hospital.
                 Introdução: A suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e agravos listados na Portaria nº 204, de 17 de
                 fevereiro de 2016, são de comunicação compulsória à autoridade de saúde. Os hospitais são importantes locais de entrada
                 de doenças ou eventos em forma grave, o que permite a captação dos casos de interesse em saúde pública sob vigilância.
                 Objetivo: Descrever a ocorrência das doenças de notificação compulsória, associadas ao óbito, em pacientes atendidos em um
                 hospital universitário no Sul do Brasil. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de caráter quantitativo. A pesquisa
                 foi realizada em um Hospital Universitário na região sul do Brasil, cujos dados compreenderam o período de janeiro a dezembro
                 de 2017. A população estudada foram todos os casos notificados pelo serviço hospitalar, registrados no Sistema Nacional de
                 Agravos de Notificação. Os dados foram organizados por meio de planilha Excel, versão 2016. A pesquisa foi aprovada pelo
                 Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE: 50559815.6.0000.52.31. Resultado: Foram registradas 1912 notificações, com total de 92
                 óbitos. Desses, 42,85% dos casos de Paracoccidioidioidomicose, evoluíram à óbito, seguindo da Síndrome da Imunodeficiência
                 Adquirida  (12,71%),  Sífilis  adquirida  (11,42%), Tuberculose  (10,82%),  Outras  Meningites  (10,81%),  Leptospirose  (7,69%),  Doenças
                 Meningococcica (7,14%), Síndrome Respiratória Aguda Grave (6,04%), Hepatite Viral (5,71%), Violência (4,86%), Dengue (3,38%),
                 Acidente  de Trabalho  Grave  (2,42%)  e  Diarreia  (0,51%).  Conclusão: As  estatísticas  de  mortalidade  constituem-se  importante
                 subsídio para conhecer o perfil epidemiológico de uma população, por meio da elaboração de indicadores de saúde, podendo
                 dessa forma, nortear no planejamento de ações no serviço, bem como traçar estratégias para atendimentos criteriosos nas
                 situações com maior incidência de óbito.





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