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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE  EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE



                 Construção de Pranchas de Comunicação Suplementar E/ou Alternativa (CSA) no
                 Contexto Clínico e Educacional:

                 Autores: NEILA CAVALCANTE DE SOUZA; Simone Infingardi Krüger; Silvia Dias Caldas; Myrlei Vivian Marcengo Ançay. Instituição:
                 Serviço de Saúde Especial da SMSA da Prefeitura de Araucária
                 Palavras-chave: Linguagem; Educação Especial; Necessidades Especiais
                 Introdução: a fonoaudiologia do Serviço de Saúde Especial (SSE) de Araucária utiliza a CSA em alunos com alterações de fala
                 severa. A CSA é composta por figuras que promovem a aquisição da linguagem e conhecimento formal, além da constituição
                 da subjetividade de sujeitos com restrições de fala. Ao “falar” a partir da CSA, o sujeito amplia suas possibilidades de interpretar
                 o mundo e de ser por ele compreendido. A CSA é um campo que vem ganhando espaço no contexto educacional no Brasil.
                 Já  se  configura  como  instrumento  presente  nas  salas  de  recursos  multifuncionais  do  ensino  fundamental  e  usada  como
                 estratégia de avaliação dos conteúdos pedagógicos, sendo necessário o reconhecimento e incentivo como forma alternativa
                 de  mediação.  Objetivo:  Apresentar  estratégias  de  ações  práticas  para  auxiliar  o  aluno  no  desenvolvimento  da  linguagem,
                 permitindo o diálogo, troca de turnos na conversação, autonomia e interação com seus pares. Metodologia: Participaram 7
                 crianças com comprometimento intelectual leve, grave limitação de fala, dificuldades motoras e intenção comunicativa. Os
                 mediadores foram 5 professoras do Ensino Especial e 2 fonoaudiólogas do SSE. Local: atendimento dos alunos e palestras aos
                 profissionais no CMAEE-AI e demais mediações nos CMEI’s e Escolas Municipais. Instrumento: software de CSA AMPLISOFT e
                 PCS. Foram analisados os principais interesses e necessidades da criança e oferecidos objetos com seus respectivos símbolos
                 como meio de estabelecer a interação e troca dialógica. Toda forma de manifestação da linguagem (sorrisos, movimentos de
                 cabeça, olhares e vocalizações) é interpretada como resposta do aluno. À medida que os objetos são significados e incorporados
                 no jogo dialógico, promovemos a substituição por símbolos que representem aquele objeto, e assim, acontece a apropriação
                 da  linguagem  pictográfica.  Resultado:  A  construção  das  pranchas  ocorreu  dentro  de  um  contexto  significativo  para  aluno
                 e mediador. Os símbolos foram introduzidos para compor os temas, proporcionando os diálogos e a autonomia da fala das
                 crianças, onde todas apresentaram retorno satisfatório à promoção da linguagem, ampliando seu vocabulário e permitindo uma
                 melhor interação e o compartilhar de experiências. Conclusão: : O Trabalho da CSA na saúde pública enfrenta muitos desafios,
                 como a falta de recursos materiais. Alguns profissionais ainda apresentam resistências à implementação de ações inovadoras,
                 necessitando de mais momentos de troca de experiências e formações.



                 Construção de um Jogo Educativo para Puérperas: Inovação em Saúde

                 Autores: ANA PAULA XAVIER RAVELLI; Murilo Rossi de Matos; Suellen Viencoski Skupien; Larissa de Col Dalazoana. Instituição:
                 Universidade Estadual de Ponta Grossa

                 Palavras-chave: Enfermagem; Tecnologia Educativa; Educação em Saúde
                 O ciclo gravídico puerperal constitui em um momento único na vida da mulher, desencadeando uma série de emoções, incertezas,
                 receios e medos. A mulher neste período vivencia uma série de adaptações físicas e emocionais onde se depara com o confronto
                 entre as expectativas construídas durante a gestação e a realidade trazida pela chegada do bebê. Associado a isso, destaca-se
                 o Pós-parto, período envolto de crenças e mitos populares, os quais contribuem para enaltecer as inseguranças e nervosismos
                 das puérperas e de seus familiares. Assim, numa rede de cuidado, a educação em saúde se mostra, como uma ferramenta que
                 gera autonomia a mulher e sua família, uma vez que, permite uma aproximação do conhecimento cientificamente produzido
                 no campo da saúde com a vida cotidiana das pessoas, oferecendo subsídios para adoção de novos hábitos e condutas em
                 saúde. Assim, buscando realizar a educação em saúde de maneira atrativa e facilitadora, propõe construir um material didático
                 inovador, o jogo educativo. Objetivou construir e implementar jogo educativo sobre pós-parto e aleitamento materno para as
                 puérperas atendidas pelo projeto Consulta de Enfermagem em uma maternidade escola nos Campos Gerais. Estudo descritivo
                 abordagem quantitativa e social. Coleta com 10 puérperas atendidas pelo projeto Consulta de Enfermagem no Pré-Natal e Pós-
                 Parto bem como, 12 acadêmicos do curso de Bacharelado em Enfermagem da 4ª e 5ª série pela UEPG e 8 especialistas na área
                 da saúde da mulher/obstetrícia, nos meses de março e abril de 2018. Questionários estruturais a partir dos critérios de Pasquali
                 e a escala de Likert: Concordo Totalmente; Concordo Parcialmente; Discordo. A análise dos dados pela estatística descritiva,
                 a partir de frequência simples com Parecer da Comissão de ética em pesquisa 10559/2017. Os resultados foram satisfatórios,
                 atingindo ?75% de concordância total, evidenciando que o jogo educativo facilitou o processo ensino-aprendizagem e que o
                 impacto da utilização de novas estratégias na educação em saúde contribui ao aprendizado da comunidade, de maneira criativa
                 e inovadora, gerando potencialidades no contexto social, econômico e social pois promove autonomia ao cidadão. Portanto, as
                 tecnologias educativas arraigadas a educação em saúde possui potencial de aplicabilidade nos diverso cenários do cuidado,
                 prevenção e promoção da saúde, gerando impacto nas condições de vida da população


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