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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE  EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE


                 A Ozonioterapia e Seu Impacto como Terapia Integrativa Complementar Relatado no
                 Tratamento de Processo Oncológico


                 Autores: DANIELE FRANÇA SYROZINSKI; Márcia Helena de Souza Freire; Javier Salvador Gamarra Junior. Instituição: 1.Enfermeira.
                 Ozonioterapeuta. Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário Campos de Andrade – Uniandrade; 2. Enfermeira. Doutora em
                 Saúde Pública. Docente da Graduação e Pós-graduação em Enfermagem da UFPR, Curitiba; 3. Farmacêutico. Professor e C

                 Palavras-chave: Terapias complementares; Ozônio; Relato de caso.
                 Caracterização: Segundo a OMS, as Terapias Integrativas Complementares do processo crônico-patológico têm como objetivo a
                 melhoria da qualidade de vida do paciente. Fundamentação: O paciente oncológico é submetido a tratamentos de quimioterapia,
                 radioterapia e cirurgia que implicam em reações adversas frequentemente relatadas. Como ozonioterapeuta acompanhou-se
                 pacientes de oncologia, sobretudo com Câncer de Próstata e Mama, com queixas de náuseas, dores, fadiga, dentre outras,
                 os mesmos procuraram por terapias complementares para minimizá-las e obtere maior qualidade de vida, equilíbrio físico e
                 emocional.  Assim, com base na capacitação oferecida pela  Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ) e nos estudos
                 científicos  nacionais  e  internacionais,  aprofundou-se  em  procedimentos  e  evidências  científicas  da  terapia  com  ozônio  em
                 oncologia,  durante  sete  anos  de  formação  profissional.  A  ação  do  ozônio  pode  ser  descrita  como  um  ‘choque  terapêutico
                 atóxico’ capaz de restaurar a homeostasia . Descrição: Senhor de 59 anos apresentava câncer de próstata, no terço médio da
                 zona periférica da próstata à direita, uma área hipotensa em T2, mal definida, característico clinicamente de neoplasia (PI-RADS:
                 4), exame de 04/11/2017. Com o conhecimento do protocolo adequado e vias de aplicação, iniciou-se série de 20 sessões de
                 aplicação de ozônio, utilizando a via retal, endovenosa, e pontos de acupuntura, para estímulo do sistema imunológico, em um
                 período equivalente a três meses, com alguns intervalos. Efeitos alcançados: A Ressonância Magnética Multiparamétrica da
                 Próstata, ao final deste tratamento coadjuvante obteve o laudo: próstata com morfologia e contornos normais, exame de controle
                 de tratamento de lesão prostática primária, menos evidente em comparação com o exame realizado, em 04/11/2017. E ainda,
                 os valores de PSA apresentavam valores padrões. No uso coadjuvante da Ozonioterapia o paciente em tratamento convencional
                 não manifestou os efeitos colaterais relatados. Recomendações: Frente a esta e outras situações, pode-se afirmar que ozônio
                 terapêutico pode ser potente coadjuvante no tratamento oncológico, como Terapia Complementar Integrativa, para promover
                 conforto e qualidade de vida aos pacientes. Entretanto, aponta-se a necessidade de ampliar a sua utilização, por intermédio de
                 profissionais capacitados, e o desenvolvimento de pesquisas para ampliar evidências científicas para o conhecimento assertivo
                 dos efeitos sobre as células cancerígenas.


                 A Técnica do Escalda Pés como Terapia Complementar em Saúde em uma Maternidade
                 Paranaense

                 Autores: LETHICIA SCHELLER OLIVEIRA; Juliana Sousa de Almeida; Ana Maria da Silva; Catia Campaner Ferrari Bernardy. Instituição:
                 Universidade Estadual de Londrina

                 Palavras-chave: Terapias Complementares; Saúde da Mulher; Humanização da Assistência
                 Introdução: As práticas integrativas e complementares (PIC’s) se enquadram na atenção a saúde da mulher, com propósito de
                 humanização na assistência ao parto e nascimento. As PIC’s como o escalda pés, musicoterapia, aromaterapia e massoterapia
                 são terapias que podem ser utilizadas para relaxamento, alívio da dor e tensão neuromuscular em parturientes e puérperas, pois
                 agem sistemicamente no organismo. Objetivos: Constatar a efetividade da terapia de escalda pés, musicoterapia, aromaterapia
                 e massoterapia aplicadas a parturientes e puérperas de uma maternidade paranaense. Método: Estudo transversal quantitativo
                 e retrospectivo, realizado com parturientes e puérperas hospitalizadas em 2017 em uma maternidade de alta complexidade no
                 norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu por meio de instrumento elaborado e prontuário. Este estudo é vinculado ao projeto
                 de extensão “Terapias Complementares como Práticas em Saúde”. O escalda pés compreende a imersão dos pés em água morna
                 com ervas medicinais, sal grosso e posterior massagem. A sessão é realizada em ambiente de penumbra com musicoterapia e
                 aromaterapia. Resultado: As terapias foram realizadas em 132 mulheres, sendo 69,6% puérperas e 30,4% parturientes. Após o
                 escalda pés, observou-se que a maioria (54%) das parturientes apresentou parto via vaginal e 46% parto cesárea, e em apenas
                 um parto houve intercorrência como o uso de fórceps e somente um neonato foi encaminhado para a UTI neonatal. A média de
                 tempo de trabalho de parto após a terapia foi de 8 horas para primíparas e 7 horas para multíparas. Em relação às parturientes,
                 após a terapia 56,6% relataram muito alívio das dores do trabalho de parto. Sobre a sensação de bem estar após a terapia, 99,2%
                 das mulheres referiram elevação da sensação para bom ou muito bom. Grande parte das mulheres (85,6%) classificou como
                 muito bom os benefícios proporcionados pela terapia, como relaxamento e amenização do estresse. Conclusão: O escalda pés
                 foi capaz de reduzir a dor e o tempo de trabalho de parto, diminuir as intercorrências durante o parto e as admissões de bebês
                 em UTI, e do predomínio de sucesso no parto vaginal, maximizando os níveis de bem estar, relaxamento e alívio do estresse.
                 Desta forma o enfermeiro por meio das PIC’s pode colaborar para uma melhor percepção do processo de parturição e puerpério,
                 contribuindo para ampliação do cuidado, assistência integral e humanizada ao parto, nascimento e puerpério, melhorando a
                 qualidade de vida do binômio mãe-bebê.

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