Page 408 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE EIXO: CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
A Ozonioterapia e Seu Impacto como Terapia Integrativa Complementar Relatado no
Tratamento de Processo Oncológico
Autores: DANIELE FRANÇA SYROZINSKI; Márcia Helena de Souza Freire; Javier Salvador Gamarra Junior. Instituição: 1.Enfermeira.
Ozonioterapeuta. Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário Campos de Andrade – Uniandrade; 2. Enfermeira. Doutora em
Saúde Pública. Docente da Graduação e Pós-graduação em Enfermagem da UFPR, Curitiba; 3. Farmacêutico. Professor e C
Palavras-chave: Terapias complementares; Ozônio; Relato de caso.
Caracterização: Segundo a OMS, as Terapias Integrativas Complementares do processo crônico-patológico têm como objetivo a
melhoria da qualidade de vida do paciente. Fundamentação: O paciente oncológico é submetido a tratamentos de quimioterapia,
radioterapia e cirurgia que implicam em reações adversas frequentemente relatadas. Como ozonioterapeuta acompanhou-se
pacientes de oncologia, sobretudo com Câncer de Próstata e Mama, com queixas de náuseas, dores, fadiga, dentre outras,
os mesmos procuraram por terapias complementares para minimizá-las e obtere maior qualidade de vida, equilíbrio físico e
emocional. Assim, com base na capacitação oferecida pela Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ) e nos estudos
científicos nacionais e internacionais, aprofundou-se em procedimentos e evidências científicas da terapia com ozônio em
oncologia, durante sete anos de formação profissional. A ação do ozônio pode ser descrita como um ‘choque terapêutico
atóxico’ capaz de restaurar a homeostasia . Descrição: Senhor de 59 anos apresentava câncer de próstata, no terço médio da
zona periférica da próstata à direita, uma área hipotensa em T2, mal definida, característico clinicamente de neoplasia (PI-RADS:
4), exame de 04/11/2017. Com o conhecimento do protocolo adequado e vias de aplicação, iniciou-se série de 20 sessões de
aplicação de ozônio, utilizando a via retal, endovenosa, e pontos de acupuntura, para estímulo do sistema imunológico, em um
período equivalente a três meses, com alguns intervalos. Efeitos alcançados: A Ressonância Magnética Multiparamétrica da
Próstata, ao final deste tratamento coadjuvante obteve o laudo: próstata com morfologia e contornos normais, exame de controle
de tratamento de lesão prostática primária, menos evidente em comparação com o exame realizado, em 04/11/2017. E ainda,
os valores de PSA apresentavam valores padrões. No uso coadjuvante da Ozonioterapia o paciente em tratamento convencional
não manifestou os efeitos colaterais relatados. Recomendações: Frente a esta e outras situações, pode-se afirmar que ozônio
terapêutico pode ser potente coadjuvante no tratamento oncológico, como Terapia Complementar Integrativa, para promover
conforto e qualidade de vida aos pacientes. Entretanto, aponta-se a necessidade de ampliar a sua utilização, por intermédio de
profissionais capacitados, e o desenvolvimento de pesquisas para ampliar evidências científicas para o conhecimento assertivo
dos efeitos sobre as células cancerígenas.
A Técnica do Escalda Pés como Terapia Complementar em Saúde em uma Maternidade
Paranaense
Autores: LETHICIA SCHELLER OLIVEIRA; Juliana Sousa de Almeida; Ana Maria da Silva; Catia Campaner Ferrari Bernardy. Instituição:
Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: Terapias Complementares; Saúde da Mulher; Humanização da Assistência
Introdução: As práticas integrativas e complementares (PIC’s) se enquadram na atenção a saúde da mulher, com propósito de
humanização na assistência ao parto e nascimento. As PIC’s como o escalda pés, musicoterapia, aromaterapia e massoterapia
são terapias que podem ser utilizadas para relaxamento, alívio da dor e tensão neuromuscular em parturientes e puérperas, pois
agem sistemicamente no organismo. Objetivos: Constatar a efetividade da terapia de escalda pés, musicoterapia, aromaterapia
e massoterapia aplicadas a parturientes e puérperas de uma maternidade paranaense. Método: Estudo transversal quantitativo
e retrospectivo, realizado com parturientes e puérperas hospitalizadas em 2017 em uma maternidade de alta complexidade no
norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu por meio de instrumento elaborado e prontuário. Este estudo é vinculado ao projeto
de extensão “Terapias Complementares como Práticas em Saúde”. O escalda pés compreende a imersão dos pés em água morna
com ervas medicinais, sal grosso e posterior massagem. A sessão é realizada em ambiente de penumbra com musicoterapia e
aromaterapia. Resultado: As terapias foram realizadas em 132 mulheres, sendo 69,6% puérperas e 30,4% parturientes. Após o
escalda pés, observou-se que a maioria (54%) das parturientes apresentou parto via vaginal e 46% parto cesárea, e em apenas
um parto houve intercorrência como o uso de fórceps e somente um neonato foi encaminhado para a UTI neonatal. A média de
tempo de trabalho de parto após a terapia foi de 8 horas para primíparas e 7 horas para multíparas. Em relação às parturientes,
após a terapia 56,6% relataram muito alívio das dores do trabalho de parto. Sobre a sensação de bem estar após a terapia, 99,2%
das mulheres referiram elevação da sensação para bom ou muito bom. Grande parte das mulheres (85,6%) classificou como
muito bom os benefícios proporcionados pela terapia, como relaxamento e amenização do estresse. Conclusão: O escalda pés
foi capaz de reduzir a dor e o tempo de trabalho de parto, diminuir as intercorrências durante o parto e as admissões de bebês
em UTI, e do predomínio de sucesso no parto vaginal, maximizando os níveis de bem estar, relaxamento e alívio do estresse.
Desta forma o enfermeiro por meio das PIC’s pode colaborar para uma melhor percepção do processo de parturição e puerpério,
contribuindo para ampliação do cuidado, assistência integral e humanizada ao parto, nascimento e puerpério, melhorando a
qualidade de vida do binômio mãe-bebê.
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