Page 403 - ANAIS_4º Congresso
P. 403

EIXO: PARTICIPAÇÃO COMUNITÁRIA E CONTROLE SOCIAL EM SAÚDE



                 Roda de Conversa para a Sensibilização do Acompanhante Quanto à Segurança do
                 Paciente: Relato de Experiência

                 Autores: ALEX LUIS FAGUNDES; Maria Cistina da Silva Paduan; Márcio Souza dos Santos ; Vivian Biazon El Reda Feijó; Maria do Carmo
                 Fernandez Lourenço Haddad. Instituição: Hospital universitário de Londrina / Universidade Estadual de Londrina
                 Palavras-chave: Educação em saúde; Roda da conversa; Enfermagem
                 Caracterização do problema: A saúde no Brasil tem avançado no campo das políticas sociais, quando incorporados ao Sistema
                 Único de Saúde busca seus princípios de universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação popular.
                 Refletindo sobre esses princípios, a educação popular permite ao enfermeiro incorporar os aspectos da subjetividade dos
                 indivíduos, além de oferecer oportunidade de potencializar construções e experiências coletivas e inovadoras do modelo
                 tradicional de educar. É nesse contexto que se ressalta o uso da roda de conversa, como método de discussão possibilitando
                 aprofundar o diálogo com a participação democrática.  Fundamentação teórica:  A roda de conversa surge como uma
                 metodologia participativa, que  vem sendo amplamente difundida na sociedade, trabalhando com espaços coletivos que
                 discutem um ou mais temas acerca das necessidades dos membros participantes, possibilitando assim, a expressão de
                 sentimentos, desejos, e discussão. Descrição da experiência: A roda da conversa surgiu como instrumento para o exercício
                 do diálogo e autonomia dos indivíduos nos momentos de identificar e discutir as fragilidades e potencialidades no processo
                 de trabalho sob o olhar dos pacientes e familiares de uma unidade de internação médica-cirúrgico, com 48 leitos, de um
                 hospital universitário do Norte do Paraná. O trabalho foi desenvolvido por uma enfermeira, um residente de enfermagem, uma
                 assistente social, uma ouvidora e três residentes multiprofissionais da saúde da mulher, sendo a farmacêutica, a psicóloga
                 e a nutricionista. A atividade era realizada as terça-feira, após o horário de visita, com os participantes predominantemente
                 familiares e acompanhantes, tendo-se em média 10 participantes por roda. Procurou-se não seguir um roteiro pré-definido,
                 mas conduzir o diálogo embasado nos programas e protocolos de segurança do paciente adotados na instituição, tornando
                 os familiares e pacientes corresponsáveis com seu o bem-estar e segurança. Efeitos alcançados e recomendações: O maior
                 facilitador da roda de conversa é ter o apoio multiprofissional, em como ter a ouvidora presente empoderam os participantes
                 no diálogo sobre as fragilidades e potencialidades do processo de trabalho, no qual juntos refletem e procuram resolver os
                 problemas elencados. É possível verificar e apreender que as ações educativas no modelo de metodologias ativas, neste caso
                 a roda de conversa, proporcionaram reflexão e compreensão dos elementos básicos.






                 Saúde da Criança e Ações Educativas: Educação em Saúde e Alimentação Saudável
                 com Crianças de 6 e 7 Anos do Colégio Urupês de Campo Mourão.

                 Autores: LAÍS SCHARLAU COELHO; Daniela Cristina Markiv; Larissa Eva De Lima Tavares; Sara Jane Kungel; Roney Alan Nogueira.
                 Instituição: Centro Universitário Integrado- Campo Mourão

                 Palavras-chave: Alimentação saudável. Higienização. Promoção de saúde.
                 O presente estudo trata-se de uma intervenção, cujo objetivo foi orientar os alunos do 1º e 2º ano do colégio Urupês de Campo
                 Mourão acerca da alimentação saudável e higienização. A escola é o principal lugar onde devem ser desenvolvidas ações
                 de promoção e prevenção de saúde, pois é onde as crianças mais sofrem influência. Muitos dos problemas relacionados a
                 higiene podem ser evitados com a conscientização. A implantação de um projeto de intervenção justifica-se ao considerar a
                 necessidade de promover saúde desde a fase escolar. O objetivo do projeto é gerar novos conhecimentos e contribuir para
                 a  melhoria  da  saúde  da  população  local,  colaborando  assim  com  a  saúde  coletiva.  Revisão  bibliográfica  de  literatura,  de
                 abordagem qualitativa, cujos dados foram obtidos mediante consulta em bases de registros eletrônicos (BVS-Biblioteca Virtual
                 em Saúde; Scielo-Scientific Eletronic Library). Trata-se de uma intervenção em saúde desenvolvida por acadêmicas do curso
                 de enfermagem do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão. O projeto contou com a participação de 60 alunos de 6
                 e 7 anos do colégio Urupês de Campo Mourão. Os resultados obtidos foram registrados em mídias, fotografias, entre outros.
                 Conclui-se que, desenvolver programas e atividades para motivar a educação em saúde são indispensáveis para promover
                 saúde.







                                                                                                             404
   398   399   400   401   402   403   404   405   406   407   408