Page 73 - ANAIS_4º Congresso
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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE
Aconselhamento e Conhecimento Sobre Atividade Física entre Profissionais de
Unidades Básicas de Saúde
Autores: BRUNO GIGLIO DE OLIVEIRA; Letícia Pechnicki dos Santos; André Snége; Marina Buck dos Santos; Rogério César Fermino.
Instituição: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Palavras-chave: Aconselhamento; Atividade Física; Atenção Primária em Saúde
Introdução: O aconselhamento para a atividade física é uma conduta importante devido a seu baixo custo, fácil aplicabilidade
e que poderia ser realizada por profissionais de saúde. Objetivo: Descrever o aconselhamento e o conhecimento sobre
atividade física entre profissionais das Unidades Básicas de Saúde de São José dos Pinhais-PR. Métodos: Estudo piloto, com
delineamento transversal, realizado em 2018 em que participaram 35 profissionais de duas unidades. O questionário foi auto
preenchido e o aconselhamento para a atividade física avaliado com a questão “Durante suas consultas/visitas domiciliares,
você realiza aconselhamento para a atividade física?” (“não”|”sim”). O conteúdo foi avaliado com base no método dos “5 A’s”
(assess, advice, agree, assist, arrange) com oito questões. O conhecimento sobre a atividade física foi avaliado com a questão
“Você conhece quais são as recomendações de atividade física moderada ou vigorosa?” (“não”|”sim”). Aqueles que responderam
de maneira afirmativa foram questionados sobre a frequência semanal e o volume recomendado de cada intensidade. As
análises foram realizadas com a distribuição de frequência no software SPSS 21.0. Resultado: Cerca de 97% dos profissionais
realizam aconselhamento para a atividade física e os conteúdos mais comuns foram comentar sobre “ as recomendações
de atividade física” (97%), “os benefícios da atividade física” (91%) e identificar os “motivos que dificultam a pessoa de realizar
atividade física” (85%). Cerca de 69% dos profissionais relataram conhecer as recomendações de atividade física moderada
ou vigorosa. Contudo, apenas 25% reportaram corretamente as recomendações para atividade física moderada e nenhum
profissional reportou adequadamente a recomendação para atividade vigorosa. Conclusão: A maioria dos profissionais realizam
aconselhamento para atividade física, mas poucos conhecem as suas recomendações para a saúde.
Aconselhamento e Conhecimento Sobre Comportamento Sedentário entre
Profissionais de Unidades Básicas de Saúde
Autores: BRUNO GIGLIO DE OLIVEIRA; Letícia Pechnicki dos Santos; Lucélia Justino Borges; Ciro Romelio Rodriguez-Añez; Rogério
César Fermino. Instituição: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Palavras-chave: Aconselhamento; Comportamento sedentário; Atenção primária em saúde
Introdução: O comportamento sedentário têm impacto negativo na saúde da população e o seu aconselhamento poderia
ser realizado por profissionais na atenção primária em saúde. Objetivo: Descrever o aconselhamento e o conhecimento
sobre comportamento sedentário entre profissionais das Unidades Básicas de Saúde de São José dos Pinhais-PR. Métodos:
Estudo piloto, com delineamento transversal, realizado em 2018 em que participaram 35 profissionais de duas unidades. O
questionário foi auto preenchido e o aconselhamento para o comportamento sedentário foi avaliado com a questão “Durante
suas consultas/visitas domiciliares, você realiza aconselhamento para o comportamento sedentário?” (“não”|”sim”). O conteúdo
foi avaliado com base no método dos “5 A’s” (assess, advice, agree, assist, arrange) com oito questões. O conhecimento sobre
os hábitos que caracterizam o comportamento sedentário foi avaliado com a questão “Você sabe quais hábitos caracterizam
o comportamento sedentário (“não”|”sim”). Aqueles que responderam de maneira afirmativa foram questionados sobre três
alternativas possíveis (‘’não realizar qualquer atividade física no lazer durante o dia’’, ‘’não realizar ao menos 150 min/sem ou 30
min/dia de atividade física no lazer’’ e ‘’atividades que a pessoa permaneça sentada ou deitada, incluindo tempo no trabalho
e tempo de tela’’) com respostas dicotômicas (“não”|”sim”). As análises foram realizadas com a distribuição de frequência no
software SPSS 21.0. Resultado: Cerca de 94% dos profissionais realizam aconselhamento para o comportamento sedentário e
os conteúdos mais comuns foram comentar sobre “os benefícios de evitar ou reduzir o comportamento sedentário” (100%), “as
recomendações para o comportamento sedentário” (97%) e perguntar sobre ‘’os hábitos de comportamento sedentário’’ (94%).
Cerca de 90% dos profissionais reportaram conhecer os hábitos que caracterizam comportamento sedentário. Contudo, apenas
3% reportaram corretamente quais são estes hábitos. Conclusão: A maioria dos profissionais realizam aconselhamento para
redução de comportamento sedentário, mas poucos conhecem os hábitos que o caracterizam.
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