Page 64 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
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EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
IMPORTÂNCIA DA VISITA DOMICILIAR A PACIENTES PORTADORES DE DOENÇAS
CRÔNICAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autores: ESTELA SANTIAGO IZILIAN | Fernanda Lumi Sasaki, Francis Lopes Pacagnelli, Ana Paula Coelho Figueira Freire. Instituição:
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)
Palavras-chave: Visita domiciliar. Doenças crônicas não transmissíveis. Educação em saúde.
Caracterização do problema: Evitar complicações de condições crônicas como hipertensão arterial sistêmica (HAS) e/ou
diabetes mellitus (DM) ainda são um grande desafio no âmbito da Atenção Básica. Estes indivíduos necessitam um olhar mais
atento e integral a fim de conscientizar e orientar sobre o manejo destas doenças. A visita domiciliar pode ser uma ferramenta que
favorece o alcance destes objetivos. Fundamentação teórica: A visita domiciliar é um instrumento de intervenção que permite
um conhecimento mais profundo sobre a realidade da vida da população. Proporciona um cuidado mais humano e acolhedor,
sendo fundamental para planejamento de ações. Os cuidados nas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são necessários
para evitar complicações e proporcionar qualidade de vida. Descrição da experiência: Experiência realizada em Unidade Básica
de Saúde (UBS) de um bairro periférico de Presidente Prudente–SP. Foi realizado levantamento junto a equipe de saúde de
pacientes portadores de HAS e DM que se apresentavam descompensados, necessitando orientação ou resistentes as propostas
terapêuticas. Estes indivíduos receberam visita domiciliar realizada por acadêmicos e docentes da área da saúde em dois dias.
No primeiro dia foi verificada a problemática específica daquele indivíduo através da coleta da história do paciente, rotina sobre
medicações e hábitos de vida (alimentação e exercício), verificação do estado geral da casa, avaliações de neuropatia diabética
por meio de monofilamento e diapasão, avalição funcional, além de avaliações de mobilidade, equilíbrio, ausculta pulmonar e
cardíaca. Após avaliação dos acadêmicos, os docentes e equipe de saúde discutiram os casos para propor em conjunto medidas
terapêuticas para os casos. Na segunda visita foram passadas aos pacientes e sua família as propostas de tratamento. A maior
parte dos casos demandou ações educativas sobre cuidado com os pés, importância e forma de realizar exercício físico regular,
cuidados com a alimentações e orientações sobre as medicações. Também foram realizados encaminhamentos e agendamentos
de consultas na Unidade quando necessário. Efeitos alcançados: Notou-se grande aceitação dos pacientes na recepção da
equipe em domicílio. Além disso, foi verificada boa adesão das propostas realizadas a nível domiciliar. Recomendações: Ampliar
a frequência e número de visitas domiciliares a fim de proporcionar a comunidades um maior acesso à educação em saúde e
melhor manejo de DCNT no território
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO:
ESTUDO TRANSVERSAL
Autores: GABRIELLE WATERMANN VIEIRA | Aline Cristiane Binda, Andersom Ricardo Fréz, Bruna Aparecida Metinoski Bueno. Instituição:
Universidade Estadual do Centro-Oeste
Palavras-chave: Qualidade de vida. Osteoartrite. Joelho.
Introdução: A osteoartrite de joelho é uma doença articular progressiva que ocorre predominantemente em mulheres idosas,
podendo causar dor e limitação das atividades diárias do indivíduo e afetar sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar e quantificar a
qualidade de vida de pacientes com osteoartrite de joelho. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal na Clínica-
Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), em Guarapuava, Paraná. O estudo foi aprovado
pelo comitê de Ética da UNICENTRO, parecer 101.689. Foram incluídos pacientes com diagnóstico clínico de osteoartrite de
joelho, de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos. Foram excluídos indivíduos com amputações, malformações
congênitas e/ou adquiridas distais ao joelho ou com histórico de fratura de joelho. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizado
o questionário de qualidade de vida World Health Organization Quality of Life Instruments, versão abreviada (WHOQOL-bref),
traduzido e validado para a população brasileira. Este questionário possui 4 domínios (físico, psicológico, relações sociais e meio
ambiente, além da autoavaliação da qualidade de vida. Escores mais altos representam uma maior qualidade de vida. Resultados:
Foram avaliados 40 participantes (35 mulheres, 87,5%), com idade média de 67,2±5,9 anos, a maioria (57,5%) apresentava sobrepeso
(25,0-29,9 kg/m²). Em relação à qualidade de vida, o escore geral médio foi de 14,6±1,7 (73,9%). Escore médio mais baixo foi
observado no domínio meio ambientes 14,0±1,6 (70,1%), enquanto o médio mais foi observado no domínio relações sociais 15,3±1,7
(76,3%). No domínio físico e psicológico foram observados escores médios 14,7±2,7 (73,5%) e 14,9±1,8 (74,4%), respectivamente. Já a
autoavaliação da qualidade de vida o escore médio foi de 15,1±2,1 (75,3%). Conclusão: Na amostra avaliada a qualidade de vida em
pacientes com osteoartrite de joelho apresentavam comprometimento leve e de forma similar em todos os domínios avaliados.
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