Page 68 - ANAIS 6ª MOSTRA PARANAENSE DE PESQUISAS E DE RELATOS DE EXPERIÊNCIAS EM SAÚDE
P. 68
EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE EIXO: ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
PREDITORES SOCIODEMOGRÁFICOS E O RISCO GESTACIONAL NA 9° REGIONAL DE
SAÚDE DO PARANÁ
Autores: AURORA TONTINI DE ARAUJO | Eloisa Catarine Carneiro, Fernando Cezar dos Santos, Rosane Meire Munhak da Silva,
Adriana Zilly. Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Palavras-chave: Assistência pré-natal. Gestantes. Atendimento de enfermagem.
A gravidez é um momento de concepção de uma nova vida, onde ocorrem alterações psicológicas, mudanças físicas e
mudanças psicológicas na mulher gestante. Alguns fatores como aspectos sociodemográficos, antecedentes clínicos,
doenças na gestação atual e intercorrências clínicas, são determinantes para o risco gestacional. O estudo objetivou
analisar como os fatores sociodemográficos estão associados à classificação de risco gestacional em mulheres gestantes
assistidas nos municípios da 9° Regional de Saúde do Paraná. Trata-se de uma pesquisa quantitativa de corte transversal,
caso-controle e retrospectiva, realizada em instituições hospitalares que fazem parte da 9° Regional de Saúde do Paraná. A
coleta de dados foi realizada através de um questionário estruturado e aconteceu no segundo semestre de 2018. O teste
de Qui-quadrado de Pearson foi utilizado para avaliar a associação de dados sociodemográficos com risco gestacional, e
a associação foi considerada estatisticamente significante quando p<0,05. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e
Pesquisa da Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Foram entrevistadas 397 mulheres, classificadas conforme o risco
gestacional, sendo risco habitual (242/56,8%), risco intermediário (50/11,7%) e alto risco (75/17,6%). Para as características
sociodemográficas, de acordo com a classificação de risco gestacional, observou-se que a idade das gestantes (p=0,000) e
multiparidade (p=0,003) foram significativos para estas mulheres. Para o risco habitual, 148 tinha entre 20 a 30 anos (61,2%),
223 possuíam companheiro (92,1%), 121 tinham apenas um filho (92,1%) e 99 concluíram o ensino médio (40,9%). Segundo
a classificação de risco intermediário, 66 não possuíam companheiro (88,0%), 21 possuíam três ou mais filhos (42,0%), 32
trabalhavam apenas em casa (64,0%) e para 24 delas, a renda estava entre 1 a 2 salários (50,0%). A partir da classificação
de alto risco, 07 mulheres apresentaram idade > 40 anos (9,3%), 40 eram caucasianas (54,1%), 26 tinham mais de três filhos
(34,7%) e 39 não exerciam atividades remuneradas (52,0%). Os resultados apontam que há associação entre os aspectos
sociodemográficos e a classificação de risco gestacional. A importância do desenvolvimento e evolução da assistência no
pré-natal deve ser trabalhada como ferramenta fundamental para a melhora da saúde pública.
CUIDADO AO RECÉM NASCIDO NO AMBIENTE HOSPITALAR NA 9º REGIONAL DE
SAÚDE DO PARANÁ
Autores: MARINES ANDREAZZA DE OLIVEIRA | Ana Tamara K. G. Grebinski, Rosangela A. Pimenta Ferrari, Reinaldo A. Silva-Sobrinho,
Rosane Meire Munhak da Silva, Adriana Zilly. Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE
Palavras-chave: Promoção em saúde. Recém-nascido. Atenção Hospitalar.
Salienta-se a importância da mulher, neonato e os membros da família receberem um atendimento adequado durante o
período de gestação, parto, puerpério e neonatal, pautando uma assistência com um conjunto de ações em promoção à
saúde, o que é fundamental para a Rede Mãe Paranaense, bem como promover o cuidado em saúde em todos os níveis de
atenção. O objetivo foi analisar o apoio e suporte para o cuidado do recém-nascido em ambiente hospitalar. Estudo descritivo
de cunho quantitativo que foi desenvolvido em municípios da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, PR. A coleta de dados
foi realizada por meio de um instrumento estruturado, ocorreu no ano de 2018 entre os meses de março e julho. Para a análise
das variáveis qualitativas, utilizou-se estatística descritiva. Realizou-se 397 entrevistas e 92,4% (367) receberam apoio e ajuda
para executar os primeiros cuidados com o RN, para sendo 92,4% (339) o profissional que prestou ajuda foi o enfermeiro,
90,7% (360) receberam ajudam para o banho do bebê e sobre a higiene do coto umbilical,91,1% (358) indicaram ter recebido
apoio orientação e apoio. Em relação à higiene perineal, troca de fraldas, eliminação vesical e intestinal do bebê também
existiu relato afirmativo. Sobre a amamentação, 90,4% (359) das puérperas afirmaram que receberam algum apoio ou ajuda
de um profissional. A assistência ao recém-nascido demonstrou que existe boa prática de cuidados, inclusive com destaque
para o profissional enfermeiro, que auxilia a mãe nesse período, corroborando para a promoção em saúde no ambiente
hospitalar e atendendo o que preconiza a Rede Mãe Paranaense.
67