Page 112 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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mulher. No entanto, é importante refletir sobre o acesso destas mulheres aos serviços de
saúde e consequentemente às políticas públicas que devem garantir a proteção das mesmas.
Recomendações: que os profissionais da atenção primária em saúde, que atendem
diretamente a mulheres em situação de violência, tenham um olhar atento e que proporcione
uma escuta qualificada, para auxiliar da melhor maneira possível essas mulheres, e garantir
o acesso a políticas públicas, contribuindo para a redução da violência.
CARACTERIZAÇÃO DOS PACIENTES COM SINTOMAS PERSISTENTES AVALIADOS
PELA FISIOTERAPIA NAS UNIDADES BÁSICAS DE LONDRINA-PR.
Autores: MICHELLE MOREIRA ABUJAMRA FILLIS | FLAVIA GUILHERME GONÇALVES
ZIEGLER , KÁTIA SANTOS DE OLIVEIRA, TATIANE APARECIDA ALVES PELAQUIM,
VÂNIA CRISTINA DA SILVA ALCÂNTARA, VALÉRIA CRISTINA BARBOSA . Instituição:
Prefeitura Municipal de Londrina
Palavras-chave: Reabilitação, Fisioterapia, Paciente pós-COVID-19.
Caracterização do problema: Os sintomas persistentes em pacientes sobreviventes da
covid-19 têm sido relatados como fadiga, perda de força muscular, perda da funcionalidade e
piora da qualidade de vida. Justificativa: A avaliação e intervenção precoce da fisioterapia é
fundamental e deve atuar em todos os níveis, recuperando a funcionalidade dos indivíduos
pós covid e prevenindo disfunções cinético funcionais e visando a promoção da saúde.
Objetivos: Caracterizar os pacientes com sintomas persistentes de covid-19 avaliados pelos
fisioterapeutas nas UBS de Londrina. Descrição da experiência: Foram avaliados no
período de 12 a 28 de maio de 2021 67 pacientes com sintomas persistentes de covid-19,
com mediana de idade de 53 (42-62) anos, 47(70,1%) do sexo feminino, 32 (47,8%) com
HAS, 8 (11,9%) DM, 16 (22,9%) obesos, 5 (7,5%) ansiedade/depressão. Destes, 36(53,7%)
precisou de internação, sendo que, 17 (25,4%) tomou ao menos uma dose de vacina. Os
sintomas persistentes foram: 43(63,9%) fadiga, 31 (43,1%) dor no corpo, 29 (40,3%) falta de
ar, 30 (41,7%) vontade de não fazer nada, 27 (37,5%) ansiedade 25 (34,7%) dor de cabeça,
17 (25,5%) insônia. Na escala de PFCS, 71,7% com limitação leve ou muito leve, 43 (79,3%)
e 11 (20,3%) limitação grave. No teste de sentar e levantar, a mediana foi 9 (7-12,75)
repetições, e na EVA, dor 3 (0-6). Reflexão sobre a experiência: A avaliação tem sido
importante instrumento para classificação dos pacientes para encaminhamentos aos
diferentes serviços de saúde que melhor suprem as necessidades desses indivíduos e, o
levantamento de dados epidemiológicos, respaldam o adequado planejamento e execução
das ações necessárias. Os sintomas prolongados mais comuns foram fadiga, dor no corpo,
falta de ar, vontade de não fazer nada e ansiedade, além disso, 20,3% apresentaram
sequelas graves de funcionalidade e foram inseridos nos serviço de reabilitação municipal,
os demais foram acompanhados nas UBS pelos fisioterapeutas e educadores físicos.
Recomendações: É importante que os profissionais compreendam a importância da
avaliação e registros dos dados em saúde para que haja melhor planejamento e organização
dos serviços de saúde uma vez que, todos os sintomas devem ser considerados e analisados
com precisão, inclusive os sintomas atípicos e leves, de maneira a direcionar melhor as
estratégias de tratamento, recuperação e monitoramento contínuo desses pacientes.
A ABORDAGEM AO PACIENTE EM CUIDADOS PALIATIVOS: PERCEPÇÃO DE UMA
ALUNA DO CURSO DE MEDICINA
Autores: NAIENE CLAUDIA MARIANO DE ANGELI | RAFAELA DE OLIVEIRA VANNUCHI.
Instituição: Pontifícia Universidade Católica
Palavras-chave: Cuidados paliativos; educação médica; Cuidados paliativos na
terminalidade da vida
Caracterização do problema: Cuidados paliativos é um tema que vem ganhando espaço
nos últimos anos, todavia ainda há uma carência de profissionais preparados para trabalhar
nesta área em especial o médico, o que torna necessário a abordagem do tema, ainda na