Page 149 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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em mídias sociais conteúdos escritos e vídeos com informações científicas de qualidade,
voltados ao enfrentamento do distanciamento social, ao autocuidado, às mudanças de
hábitos de vida e ao bem estar geral. Descrição da experiência: O grupo de estudos foi
criado no início da pandemia com o objetivo de divulgar materiais voltados para educação em
saúde atuando em duas frentes específicas, uma sobre educação em dor e outra de
educação em COVID-19. Foram produzidos conteúdos digitais utilizando ferramentas
tecnológicas como InshotEditor e Vimeo para produção de vídeos digitais; Pinterest e Canva
para produção de áudios, animações e material infográfico. Em relação à visibilidade das
redes, utilizando o recurso do Instagram chamado insights, observamos a média de
aproximadamente 165 perfis alcançados, 221 impressões e 24 curtidas por publicação. O
perfil criado possui ao todo 342 seguidores e os assuntos que geraram maior interesse foram
relacionados a síndrome pós-covid, vacinas, os tipos de dor crônica e a prática de exercícios
na dor crônica. Reflexão sobre a experiência: A educação em saúde é vista como um meio
para alcançar e disseminar maior conhecimento para compreensão da população acerca do
seu estado de saúde. A utilização da tecnologia e a sua rapidez de propagação de
informações permite um alcance muito maior e mais rápido a toda população.
Recomendações: Estudos que investigam o impacto da educação em saúde através das
redes sociais neste momento de pandemia devem ser recomendados para que seja possível
elucidar as melhores estratégias de informação ao cuidado em saúde para o usuário.
PERCEPÇÕES DA PRÁTICA DO SERVIÇO SOCIAL NAS VIDEOCHAMADAS
Autores: VALÉRIA PACHECO DE AZEVEDO DOS SANTOS | VIVIAN BERTE LEITE;
ROSANGELA LIDIA GEQUELIN; GISELE DE LOURDES VOROBI; THAYS EVELIM DE
SOUZA MENDES DEMETINO. Instituição: FEAS - Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns
Palavras-chave: Comunicação; Direito; Empatia.
Caracterização do problema: Com o início da Pandemia por Covid-19, os serviços de saúde
se viram no dever de criar estratégias para inibir o potencial de transmissão do novo vírus,
não sendo possível a presença da família no ambiente hospitalar. Com isso, a participação
da família passou a ser através da tecnologia. Justificativa: Visando um atendimento
humanizado, observa-se a necessidade de implantar uma ação que viabilize o direito do
paciente e familiar de comunicação, mesmo que neste momento não seja viável o contato
físico em virtude da Pandemia. Sendo assim, nasce o projeto visita online, o qual por meio de
videochamadas o paciente e seus familiares estabelecem contato visual, auditivo e afetivo.
Objetivos: Criar um ambiente acolhedor, com ações que estabeleçam a comunicação e
prestar um atendimento humanizado para o paciente e família, mesmo em tempos de
Pandemia. Descrição da Experiência: As videochamadas realizadas pelos Assistentes
Sociais ocorrem com o Tablet em mãos (envolto em papel filme), estando os mesmos
paramentados, adentram nos quartos, apresentam-se aos pacientes e estabelecem a
comunicação entre os envolvidos. São realizadas em média 10 videochamadas/dia, com
duração de 5 a 10 minutos. Reflexão sobre a experiência e Recomendações: De posse do
Tablet e de um imenso compromisso, respeito e amor pelo trabalho, os Assistentes Sociais
seguem para as Enfermarias onde se deparam com histórias, olhares, lágrimas, sorrisos e
com emoções variadas. Isto é visível no momento em que se transcorre a videochamada,
inclusive quando esta se encerra, onde os semblantes, do familiar e do paciente, tomam
formas mais vívidas e serenas. É o momento de acolhida e amparo para o paciente, e para o
profissional, é um rico momento, onde vários Instrumentais Técnicos Operativos e outras
formas de intervenção na práxis do Serviço Social são identificados, como: acolhida,
entrevista, observação e ações multidisciplinares, em muitos casos, até mesmo uma espécie
de visita domiciliar online, devido o profissional interagir com a família, ampliando seu olhar
frente a realidade vivenciada pelo paciente em sua conjuntura familiar, culminando em
intervenções com maior eficácia e qualidade. Para que haja constância e efetividade, é
necessário que o profissional estipule horários definidos para o atendimento e conte com uma
organização prévia.