Page 146 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     foi possível observar 4 padrões distintos de respostas (clusters) entre os participantes, os
                     quais  foram  denominados  Biomédico,  Engeliano  I,  Engeliano  II  e  Vanguarda  a  partir  dos
                     domínios priorizados. Os resultados obtidos, ainda que numa amostra pequena, revelam que
                     esta  ferramenta  permite  mapear  percepções  de  forma  quantitativa  e  também  verificar  a
                     existência de diferentes padrões de resposta. Ademais, possibilitou avaliar as potencialidades
                     que o AHP oferece neste contexto, podendo contribuir, futuramente, para alinhar anseios de
                     médicos e pacientes.


                     ACESSO  ÀS  TECNOLOGIAS  DE  INFORMAÇÃO  E  TELECOMUNICAÇÃO  PELOS
                     USUÁRIOS  DO  SUS  NA  TELERREABILITAÇÃO  EM  FISIOTERAPIA:  NECESSIDADE
                     FRENTE À COVID-19

                     Autores: PEDRO AUGUSTO CLEMENTE | RAFAEL JOSÉ DAL MOLIN; ODONIS ROCHA
                     JÚNIOR; LARISSA TURCO DE GÓES; MARINA PEGORARO BARONI; CHRISTIANE RIEDI
                     DANIEL.  Instituição:  Universidade  Estadual  do  Centro-Oeste  do  Paraná  -  UNICENTRO

                     Palavras-chave: Tecnologia da informação; barreiras de comunicação; telemedicina
                     Introdução:  O  isolamento  social,  adotado  como  forma  de  enfrentamento  à  pandemia  da
                     COVID-19, favoreceu o agravo dos sintomas físicos e dificultou o acesso da população aos
                     serviços  de  saúde. Portanto, foi  proposto  que  a  prestação  de  assistência  à saúde  destes
                     indivíduos  fosse  realizada  por  telessaúde.  A  telerreabilitação  em  fisioterapia  refere-se  à
                     avaliação,  monitoramento,  consulta  ou  reabilitação,  sendo  propiciada  pelas  diversas
                     tecnologias e ofertada de maneira remota síncrona ou assíncrona. No entanto, é necessário
                     conhecer  as  limitações  quanto  ao  acesso  e  entendimento  das  novas  tecnologias  de
                     comunicação para implementação nos serviços de saúde. Objetivo: Analisar as barreiras e
                     facilitadores do acesso às tecnologias de informação e comunicação (TIC) em usuários do
                     SUS. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal aprovado pelo Comitê de
                     Ética em Pesquisa. Participaram do estudo pacientes de um serviço fisioterapêutico de média
                     complexidade que foram desassistidos do tratamento no início da pandemia. Um questionário
                     no  Google  Forms  sobre  as  barreiras  e  facilitadores  do  acesso  às  TIC  foi  desenvolvido  e
                     aplicado de forma remota, por meio de envio por WhatsApp ou ligação telefônica, conforme
                     preferência  do  paciente.  Resultados:  Participaram  do  estudo  39  indivíduos,  onde  todos
                     informaram ter acesso próprio à internet, com maior prevalência de acesso via Wi-Fi (50,9%).
                     64,1%  (n=25)  informaram  ter  acesso  apenas  através  do  celular,  17,9%  (n=7)  reportaram
                     algum grau de dificuldade no uso do celular e/ou internet, e 97,44% (n=37) consideraram a
                     telerreabilitação um facilitador para assistência à saúde. A plataforma mais utilizada pelos
                     participantes é o WhatsApp, com a utilização de ferramentas proporcionadas pelo aplicativo,
                     como texto e imagens. Discussão: As TIC impulsionaram o avanço na saúde digital, porém
                     há  um  conjunto  específico  de  barreiras  associadas  à  implementação  de  serviços  online,
                     incluindo acessibilidade para a população, a educação do paciente, o letramento digital em
                     saúde,  entre  outros.  Conclusão:  As  TIC  parecem ser  um  facilitador  à  implementação  da
                     telerreabilitação em fisioterapia para indivíduos de um serviço de média complexidade do
                     SUS e contribui para a diminuição da sobrecarga presencial no serviço público, extingue o
                     risco de contágio e disseminação da COVID-19, viabilizado por um serviço que não necessita
                     de deslocamento.


                     IMPLANTAÇÃO DO CENSO DE OCUPAÇÃO HOSPITALAR NO SISTEMA E-SAÚDE NO
                     MUNICÍPIO DE CURITIBA

                     Autores:  KAMILLE  BARBOSA  PONTAROLLI  |  CRISTIANE  HONÓRIO  VENETIKIDES;
                     LEONARDO  CAVADAS  DA  COSTA  SOARES;  GABRIELA  OSÓRIO  FLORES;  FLAVIA
                     CELENE  QUADROS;  JANE  SESCATTO.  Instituição:  Prefeitura  Municipal  de  Curitiba

                     Palavras-chave: Monitoramento de resultados; ocupação de leitos; eficiência
                     Caracterização:  A  Secretaria  Municipal  de  Saúde  de  Curitiba  estabeleceu  um  Plano  de
                     Contingência  para  desenvolver  ações  de  assistência,  vigilância  e  gestão  para  o
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