Page 141 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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USO DA LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE ÚLCERA VENOSA EM PACIENTE DO
SUS
Autores: ANA LUCIA MOLINA BARUFI | CAMILA CORCHAK. Instituição: Secretaria de
Saúde de Campo Mourão
Palavras-chave: Laserterapia, feridas cutâneas, cicatrização
A laserterapia de baixa intensidade vem sendo empregada como um recurso fisioterapêutico
capaz de apresentar resposta efetiva na cicatrização de tecidos, por acelerar o mecanismo
de reparo tecidual, afim de intensificar a reabsorção de fibrina e colágeno na área estimulada
por esta terapêutica. A irradiação a laser possui efeito fotobiológico e bio estimuladores, com
remodelação do tecido cicatricial, proliferação de fibroblastos e crescimento de micro-
vascularização local. Já, as úlceras venosas são feridas crônicas que surgem nos membros
inferiores, em decorrência de insuficiência venosa, que podem gerar dor, edema, hiperemia
difusa e hiperpigmentação na área afetada, além de alterações psicológicas, como baixa
auto-estima, por ser um problema de difícil resolução. O objetivo deste trabalho é descrever
um estudo de caso no sistema único de saúde (SUS) com a utilização de laserterapia de
baixa potência como instrumento terapêutico de HeNe (Hélio-Neônio), de luz vermelha, com
comprimento de 630nm, em uma ferida crônica por úlcera venosa na região de maléolo lateral
à direita, onde foram realizados 18 sessões até o fechamento completo da ferida. Após a
anamnese da paciente, mulher com idade de 42 anos, com bom estado geral de saúde, foi
realizada a fotografia da área lesionada para comparativos finais e formulado o programa
terapêutico. Utilizou-se o laser de baixa potência em toda região lesionada, com dose de 4 a
6J/cm (Joules por centímetro), na técnica de ponto a ponto, por dez segundos, no modo
contínuo. As primeiras observações foram na redução da área da ferida e diminuição de
hiperemia, o que já resultou em melhora da auto-estima da paciente. O protocolo de reparo
tecidual através da laserterapia, adotado nesta paciente, com os parâmetros descritos,
demonstrou-se muito eficaz, sendo possível a resolução do caso clinico. Isso ocorreu por
estimulação da epitelização, estímulo na produção de ATP no interior da célula, originando e
provocando aceleração da mitose, resultando no reparo tecidual.
"TELEMONITORAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM 234 PACIENTES DO MUNICÍPIO DE
IBIPORÃ-PR DURANTE A PANDEMIA COVID-19: RELATO DE EXPERIÊNCIA"
Autores: MARIANA ARAUJO RIBEIRO QUEIROZ | ELIANE BATISTA ACIOLI, VINÍCIUS
ROSIN, HELOÍSA LOPES BORGES. Instituição: Prefeitura Municipal de Ibiporã- PR
Palavras-chave: fisioterapia; saúde pública; reabilitação
Telemonitoramento fisioterapêutico em 234 pacientes do município de Ibiporã-PR durante a
pandemia COVID-19: relato de experiência.Queiroz, MAR, Acioli EB, Rosin V, Borges HL.
Caracterização do problema: A COVID-19 foi caracterizada pela Organização Mundial da
Saúde como pandemia. Diante deste contexto, medidas foram tomadas para reduzir o
contágio. Diferentes conselhos adotaram iniciativas para uso de tecnologias de comunicação
como modalidade de prestação de serviços à distância, incluindo o Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Em Ibiporã,o ambulatório de fisioterapia foi suspenso por
tempo indeterminado em 18/03/20. Foi elaborada uma proposta de acompanhamento por
telemonitoramento assíncrono para garantir a continuidade dos cuidados de reabilitação.
Esta,foi aprovada pela Gestão de Saúde e implementada a partir de 08/04/20. Justificativa:
ofertar de forma remota,o acompanhamento da fisioterapia. Objetivos: relatar a experiência
de telemonitoramento de fisioterapia em Ibiporã. Descrição da experiência: 234 pacientes
aceitaram o telemonitoramento (de 274 em atendimento presencial). O fisioterapeuta que
realizou o atendimento presencial ficou responsável por realizar o telemonitoramento e
elaborar cartilhas de exercícios com ilustrações e orientações quanto a frequência, modo de
realizar e repetições.Também foram elaborados vídeos com imagens dos fisioterapeutas
realizando exercícios e orientações. Primeiramente,as cartilhas foram enviadas por e-mail,e
após a concessão de dispositivo celular pela Gestão, a comunicação foi realizada, na
frequência definida pelo fisioterapeuta, através do aplicativo “WhattsApp”. Para os pacientes