Page 213 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     de saúde de referência do indivíduo. Reflexão sobre a experiência: A efetiva resposta no
                     sistema  só  é  possibilitada  após  o  contato  com  a  pessoa  que  realizou  o  exame,  sendo
                     necessário a verificação do resultado do teste, se negativo o profissional responsável deve
                     realizar baixa direta no sistema com o laudo e se positivo o mesmo deve entrar em contato
                     com  o  paciente  e  verificar  sua  situação  de  saúde,  se  obtiver  a  resposta  de  retorno  às
                     atividades de vida diárias, o responsável pela ligação deverá realizar o registro e baixa no
                     sistema,  caso  contrário,  se  a  pessoa  referir  a  persistência  das  queixas  proceder  com
                     orientação  para  o  comparecimento  na  unidade,  no  espaço  destinado  para  atendimento  a
                     sintomáticos  respiratórios  para  uma  reavaliação  do  seu  quadro  clínico,  neste  caso  o
                     profissional não efetivar a baixa no sistema. Recomendações: Verifica-se a importância da
                     vigilância  epidemiológica  no  controle  de  doenças,  atualmente  nos  casos  de  Covid-19,
                     principalmente nos indivíduos confirmados para constatar a melhora ou não do paciente. Por
                     isso, se faz necessária a permanência dessa ferramenta.


                     A  INTEGRAÇÃO  ENTRE  ATENÇÃO  E  VIGILÂNCIA  EM  SAÚDE  PARA  O
                     ENFRENTAMENTO DAS ARBOVIROSES NO PARANÁ

                     Autores:  JÉSSICA OLIVEIRA  DE  LIMA  | EMANUELLE  GEMIN POUZATO,  IVANA  LÚCIA
                     BELMONTE, MARIA GORETTI DAVID LOPES, APARECIDA MARTINS DA SILVA, ENÉAS
                     CORDEIRO  DE  SOUZA  FILHo.  Instituição:  Secretaria  de  Estado  da  Saúde  do  Paraná

                     Palavras-chave: Infecções por Arbovírus; Atenção Primária à Saúde; Vigilância em Saúde
                     Pública.
                     Caracterização do problema: Promover a integração das ações entre atenção e vigilância
                     em saúde em todas as esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) é um desafio.
                     Apesar das normativas e recomendações que fomentam esse processo, na prática, ele não
                     se efetivou, especialmente nas ações inerentes ao território e no efetivo controle de doenças
                     e agravos. Descrição da experiência: No Paraná, iniciou-se um processo de integração em
                     2019, com o estabelecimento da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, e comando
                     único para as ações que envolviam essas duas áreas da Secretaria de Estado da Saúde do
                     Paraná (SESA PR). No que tange o enfrentamento das arboviroses, e em especial a Dengue,
                     desde a introdução do vírus no Estado, em 1991, as ações de controle vetorial, vigilância e
                     atenção dos casos foram estabelecidas, entretanto de forma fragmentada. O processo de
                     integração  se  efetivou  em  2020,  com  a  aproximação  das  referências  técnicas  para
                     planejamento, discussões e tomadas de decisões conjuntas em âmbito estadual. Resultados
                     alcançados e contribuições: Em 2020 foram elaborados o Plano de Ação para Enfrentamento
                     da  Dengue,  Zika  vírus  e  Febre  Chikungunya,  e  o  Plano  Estadual  de  Contingência  para
                     Epidemias ocasionadas por esses agravos, que estabeleceu ações articuladas entre as áreas
                     durante  todo  o  período  epidemiológico.  Foram  elaboradas  cinco  Notas  Orientativas  com
                     recomendações  para  atenção  e  vigilância  às  arboviroses,  com  destaque  para  as  Notas
                     Orientativas nº01 e 02/2020, que abordaram a organização da Rede de Atenção à Saúde, e
                     a integração entre o agente comunitário de saúde e o agente de combate às endemias frente
                     às arboviroses. Além disso, ocorreram capacitações sobre diagnóstico e manejo clínico dos
                     casos  de  Dengue,  transmitidas  pelo  Youtube,  e  foi  definido  cronograma  para  discussões
                     semanais, envolvendo as referências técnicas das Coordenadorias de Atenção à Saúde e
                     Vigilância Ambiental da SESA PR. Foram incluídas no Comitê de Operações de Emergências
                     em Saúde Pública (COE) as temáticas relacionadas às arboviroses, com representatividade
                     das  equipes  de  atenção  e  vigilância,  estabelecida  pela  Resolução  SESA  nº317/2020.
                     Considerando a relevância para a saúde pública e o histórico epidemiológico dos arbovírus
                     no Paraná, faz-se premente fomentar ações integradas em todas as esferas de gestão do
                     SUS. A nível estadual, esse processo se efetivou recentemente, sendo necessário que as
                     ações articuladas se estendam às regionais de saúde e municípios.
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