Page 208 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     sem comorbidades, mas que apresentou prevalência de Síndrome Gripal durante a doença
                     ativa e qualidade de vida regular pós COVID-19, mesmo sendo ativa.


                     NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE FISIOTERAPIA POR REGIÕES BRASILEIRAS ANTES
                     E DURANTE A PANDEMIA

                     Autores: CÍNTIA RAQUEL BIM | LAINY FRANCIELY LICH, HELOISA SCHOEFEL SIMÃO,
                     RICARDO  SHOJI  OKAMOTO  ODAKE,  ALINE  CRISTINA  CARRASCO.  Instituição:
                     Universidade Estadual do Centro-oeste – UNICENTRO

                     Palavras-chave: Fisioterapia; Recursos Humanos em saúde; Epidemiologia
                     Introdução: A fisioterapia é uma das áreas da saúde que vem enfrentando grande demanda
                     de profissionais no período de pandemia pelo qual estamos passando, onde os atendimentos
                     da especialidade cardiorrespiratória tornaram-se essenciais para os pacientes contaminados
                     pelo COVID19, uma vez que o mesmo compromete a função pulmonar, e deixa sequelas que
                     precisam  ser  tratadas  e  acompanhadas.  Os  fisioterapeutas  atuam  em  pacientes
                     contaminados e pós-COVID para garantir o acompanhamento da oxigenioterapia e ventilação
                     mecânica invasiva e não invasiva, e no processo de reabilitação cardiopulmonar. Objetivo:
                     Comparar o número de fisioterapeutas inscritos no Cadastro Nacional de Estabelecimentos
                     de Saúde - CNES, seis meses antes e seis meses após a pandemia, e verificar se houve ou
                     não  um  aumento,  uma  vez  que  houve  um  aumento na  demanda  por  esses  profissionais.
                     Métodos: Trata-se de pesquisa transversal em consulta de dados disponíveis em banco de
                     dados. Foi utilizada a plataforma CNES para consulta do número de fisioterapeutas inscritos
                     entre  setembro  de  2019  a  fevereiro  de  2020  (pré-pandemia),  e  março  a  agosto  de  2020
                     (durante a pandemia), por estado e por especialidade da fisioterapia. Em seguida os dados
                     foram organizados em planilha Excel, onde os estados foram organizados por regiões - Norte,
                     Sul, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. Os dados foram analisados de maneira descritiva.
                     Resultados:  O  total  de  fisioterapeutas  cadastrados  no  Brasil  em  setembro  de  2019  era
                     85.901 e 94.719 em agosto de 2020, um aumento de 10,26% de fisioterapeutas inscritos no
                     CNES no período analisado. O aumento por regiões, antes e durante a pandemia foi: região
                     Norte – 12,18% (passou de 4.300 para 4.824), região Nordeste – 25,72% (passou de 20.167
                     para 25.355), região Sul – 4,57% (passou de 14.233 para 14.884), região Sudeste – 3,8%
                     (passou de 40.750 para 42.299), região Norte – 14,04% (passou de 6.451 para 7.357). A
                     fisioterapia respiratória, em setembro de 2019 contava com 1.294 profissionais atuando em
                     todo  Brasil,  seis  meses  depois  do  início  da  pandemia  passou  a  contar  com  1.730
                     profissionais,  um  aumento  de  25,20%.  Conclusão:  Houve  aumento  do  número  de
                     fisioterapeutas  cadastrados  no  CNES  durante  a  pandemia,  em  especial  na  especialidade
                     respiratória, e acredita-se que esse aumento foi impulsionado pelas demandas crescentes da
                     fisioterapia  respiratória.  A  profissão  foi  valorizada  no  contexto  atual,  e  espera-se  que  os
                     postos de trabalho abertos permaneçam após a pandemia.


                     PERFIL  EPIDEMIOLÓGICO  DAS  GESTANTES  E  PUÉRPERAS  INTERNADAS  POR
                     COVID-19 EM UMA REGIÃO DO PARANÁ

                     Autores: LUCIANA GUAZZI SÍPOLI |  VANDER LUCIO DE OLIVEIRA OUSSAKI, WILLIAN
                     HERBERT NOGUTI DE LIMA, EDMILSON DE OLIVEIRA, FELIPE ASSAN REMONDI, FABIO
                     GARANI. Instituição: 17 Regional de Saúde

                     Palavras-chave: COVID-19; Gestantes; Puérperas
                     Após mais de um ano com COVID-19, continuamos a estudar os grupos de risco, avaliando
                     desfechos como internação, cura e óbito. Sabemos que cardiopatia e diabetes estão entre as
                     comorbidades mais prevalentes nos casos internados, enquanto que gestantes e puérperas
                     (GP)  vem  sendo  estudadas  para  avaliar  se  sua  condição  já  representa  um  risco  de
                     agravamento, ou se apenas aquelas que já apresentavam comorbidade prévia agravam. Por
                     meio  das  análises  epidemiológicas  e  estatísticas  objetivamos  verificar  o  perfil  do  grupo
                     gestantes e puérperas em relação a comorbidades prévias na internação, uso de suporte
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