Page 207 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     Notificação (SINAN). Jaguariúna é um município da região metropolitana de Campinas, está
                     localizada no interior do estado de são Paulo a 120 km da capital com 58.722 habitantes. A
                     partir  de  1985,  a  FMB  passou  a  ser  endêmica  nos  municípios  localizados  nas  bacias
                     hidrográficas dos rios Atibaia, Jaguari e Camanducaia, sendo os primeiros casos identificados
                     nos municípios de Jaguariúna e Pedreira. Visto o contexto epidemiológico da FMB na cidade
                     de Jaguariúna e o problema de saúde pública que ela representa, esse projeto visa mapear
                     áreas de maior incidência e identificar a presença de fatores de risco como a existência de
                     hospedeiros, mata ciliar, proximidade das moradias a essas áreas, com o intuito de auxiliar o
                     diagnóstico  precoce  pelos  profissionais  de  saúde,  a  prevenção  e  a  conscientização  da
                     população  jaguariunense.  Para  tal,  será  feito  o  levantamento  de  dados  junto  a  vigilância
                     epidemiológica  do  município,  referente  ao  período  compreendido  entre  2010  e  2020.
                     Posteriormente, medidas pontuais de intervenção serão tomadas, como a sinalização das
                     zonas  de  risco  e  a  elaboração  de  um  material  gráfico  educativo,  visando  a  prevenção  e
                     conscientização sobre a FMB. Este será divulgado nas quatorze Unidades Básicas de Saúde
                     da cidade, no Hospital Municipal Walter Ferrari, na unifaj, para residentes e escolas situadas
                     nas  regiões  de  risco.  Espera-se  ao  concluir  o  projeto  promover  a  conscientização  da
                     população,  com  foco  nos  residentes  das  áreas  de  risco  e  profissionais  de  saúde,
                     possibilitando assim a prevenção da FMB e diagnóstico precoce em casos de infecção por
                     esta doença.


                     PERFIL CLÍNICO, NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS
                     PÓS-COVID-19

                     Autores: THAYS HELENA MOYSÉS DOS SANTOS | HELENA DE MELLO FERNANDES ,
                     ANNE CAROLINE BRASIL DA SILVA, RITA DE CASSIA NESPOLI, FELIPE SCZEPANSKI,
                     CLÁUDIA ROBERTA BRUNNQUELL SCZEPANSKI. Instituição: Universidade Estadual do
                     Norte do Paraná (UENP)

                     Palavras-chave: Coronavírus; Atividade física; Qualidade de vida
                     Introdução: Com a pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), um novo alerta se estendeu
                     à população mundial e, entre as muitas estratégias de prevenção, o isolamento social se
                     sobressai.  Entretanto,  ao  se  isolar,  a  população  tende  a se  mover menos,  aumentando  o
                     sedentarismo,  o  que  pode  alterar  a  qualidade  de  vida  (QV).  Desta  maneira,  torna-se
                     fundamental compreender o perfil dos indivíduos pós COVID-19, para que o tratamento se
                     torne eficiente. Objetivos: Traçar o perfil clínico, nível de atividade física e QV de indivíduos
                     pós COVID-19. Métodos: Estudo transversal, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa
                     em Seres Humanos. Foram incluídos 26 indivíduos, com mais de 18 anos e diagnóstico prévio
                     de  COVID-19. Foram  coletados  dados  de  idade,  sexo,  sintomas  e  existência  de  doenças
                     crônicas e avaliados quanto ao nível de atividade física (IPAQ versão curta) e QV (WHOQOL-
                     BREF). Resultados/Discussão: A idade média dos participantes foi de 37,8 ± 11,7. Dos 26
                     participantes,  a  maioria  era  do  sexo  feminino  (76,9%),  e,  92,3%  apresentaram  sintomas
                     como: dor de cabeça (70,8%), perda de olfato e paladar (54,2%), dor no corpo (50%), febre
                     (41,7%), cansaço (37,5%), dor de garganta (37,5%), diarreia (29,2%), tosse seca (29,2%) e
                     dor  nos  olhos  (16,7%),  mostrando  prevalência  de  manifestação  de  uma  Síndrome  Gripal,
                     conforme  descrito  pelo  Ministério  da  Saúde  (2020).  Ainda,  34,6%  apresentavam
                     comorbidade,  como:  hipertensão  arterial  sistêmica  (55,5%),  doença  pulmonar  (22,2%),
                     obesidade  (11,1%),  doença  de  Darier-White  (11,1%),  hipotiroidismo  (11,1%)  e  depressão
                     (11,1%). Em relação  ao  nível  de  atividade  física,  a maioria  se  mostrou  ser  ativo (34,6%),
                     corroborando com o estudo de Brugnerotto & Graça (2020) que observou, em um grupo de
                     bombeiros  pós  COVID-19,  que  a  maioria  se  manteve  ativo.  Em  relação  a  QV,  a  maioria
                     apresentou classificação, para os domínios físico (42,3%), de relações sociais (53,8%) e meio
                     ambiente  (69,2%),  como  regular.  Já  para  o  domínio  psicológico,  46,2%  obtiveram
                     classificação como boa, mas, nenhum indivíduo, muito boa. De modo geral, a QV se mostrou
                     regular, corroborando com OPAS (2020) e AFONSO (2020), que afirmaram que o isolamento
                     social pode levar a efeitos negativos, aumentando o risco do desenvolvimento de doenças.
                     Conclusão: Observou-se que o perfil da população estudada é predominantemente jovem e
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