Page 203 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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muito leve a moderada. Houve associação estatisticamente significante entre o grupo 2:tosse
p=0,003 [0,833-0,992], presença de dor no corpo p=0,001 [0,773-0,935], falta de ar p<0,01
[0,752-0,923], dor no peito p=0,001 [0,752 – 0,931], dor nos olhos p=0,023 [0,810-0,985] no
início dos sintomas. Após os 60 dias do início dos sintomas, houve associação
estatisticamente significante entre o grupo 2 e tosse p=0,007[0,654-0,818] dor no corpo
p<0,001 [0,644-0,818], cefaleia (p<0,001 [0,656-0,866] dispineia p=0,017[0,695-0,964]
Conclusão: Os sintomas que mais tem incidência antes do diagnóstico da Sars-CoV-2 são a
dor de cabeça, perda do olfato e dores no corpo, enquanto os que prevalecem após dois
meses são
ADOÇÃO DE MEDIDAS PREVENTIVAS EM INDIVÍDUOS APÓS 60 DIAS DO
DIAGNÓSTICO DA COVID-19
Autores: CELITA SALMASO TRELHA | FLÁVIA CAROLINE CHAGAS MACHADO, INÊS DE
OLIVEIRA ORTEGA , LARISSA LASKOVSKI DAL MOLIN , JOSIANE MARQUES FELCAR ,
MICHELLE MOREIRA ABUJAMRA FILLIs. Instituição: Universidade Estadual de Londrina e
Prefeitura Municipal de Londrina
Palavras-chave: Pós infecção; Medidas de cuidado; Infecções por Coronavírus
A Covid-19, doença infecciosa causada pelo SARS-CoV-2, tem como principal meio de
transmissão as gotículas respiratórias. Para evitar o contágio, em março de 2020, no Brasil,
foram indicadas a adoção de medidas sanitárias preventivas. O objetivo foi avaliar a adoção
de medidas preventivas de pacientes que receberam diagnóstico de infecção SARS-CoV-2
no Município de Londrina-PR para prevenir a reinfecção e transmissão do vírus. Estudo
transversal, com indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que testaram positivo
para SARS-Cov-2 no município de Londrina-PR. Os dados sociodemográficos foram
fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina e após 60 dias do diagnóstico foi
enviado um questionário (Google Forms) via WhatsApp comercial. Uma das perguntas era
sobre as medidas de prevenção realizadas pelo indivíduo depois de 60 dias do diagnóstico
da doença. A análise estatística foi realizada por meio dos softwares Microsoft Excel 2010
(Microsoft, EUA) e SPSS versão 23 (IBM, EUA). Foi realizada análise estatística descritiva e
as associações foram realizadas por meio do teste qui-quadrado ou teste exato de Fisher.
Foram analisados 496 pacientes, no período de 13 de novembro de 2020 a 20 de maio de
2021. A mediana de idade foi de 35 anos (1ºQ 28/ 3ºQ 46) e 295 (59,5%) do sexo feminino.
Referente às medidas de prevenção que se mantiveram após o contágio, verificou-se que: o
uso de máscaras se manteve em 496 (100%) dos participantes, a limpeza frequente das mãos
é feita por 483 (97,4%), o distanciamento social é realizado por 468 (94,4%), sair de casa
somente quando necessário 414 (83,5%), evita fazer ou receber visitas 320 (64,5%), utiliza
etiqueta respiratória-uso do cotovelo para tossir e espirrar 283 (54,1%), realiza a limpeza de
compras do mercado 193 (38,9%) e utilização de material de proteção (face shield) 52
(10,5%). Foram verificadas associações entre sexo feminino com as variáveis uso da etiqueta
respiratória (p=0,001) e saindo de casa somente quando necessário p<0,001. Conclusão:
Após 60 dias do diagnóstico da infecção de SARS-CoV-2 as medidas mais mantidas pelos
participantes foram o uso de máscara, limpeza frequente das mãos e o distanciamento social.
As mulheres realizam mais ações de prevenção do que os homens, tais como uso da etiqueta
respiratória e saindo de casa somente quando necessário. Foi observado menor adesão nas
medidas de distanciamento social, o que pode aumentar o risco de contágio.
DENGUE EM TEMPOS DE PANDEMIA: AÇÕES REALIZADAS EM UM MUNICÍPIO
FRONTEIRIÇO DO ESTADO DO PARANÁ
Autores: ERICA ALVES FERREIRA GORDILLO | LAIZ MANGINI CICCHELERO, MERIELLY
KUNKEL, ANA ROSA NEVES, REINALDO ANTÔNIO SILVA-SOBRINHO. Instituição: