Page 201 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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atividades educativas como ensino de técnicas de escovação, palestras sobre autoexame da
boca relatando sobre os fatores de risco de câncer bucal e principais Infecções Sexualmente
Transmissíveis suas aparições na cavidade bucal. Reflexão da Experiência: Neste período
de atividades e acompanhamento dos pacientes observou-se uma diminuição nos quadros
de dor aguda e a valorização do cuidado e higiene oral auxiliando na melhora da saúde dos
pacientes. Recomendações: A Reforma Sanitária vem conquistando diversos espaços
quando a humanização do cuidado, porém ainda necessita junto com as políticas de saúde
reforçar a inclusão da assistência á saúde bucal a pacientes com transtornos psiquiátricos,
promovendo uma atenção integral , multidisciplinar, promoção e prevenção.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS MENINGITES EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO
PARANÁ
Autores: FABIANA SEVERINO KUPKA | PHALLCHA LUÍZAR OBREGÓN, ROSELI
HENRICHSEN, LAURA RAZENTE GRESPAN, GISELE YUME HOSHINO GONÇALVES.
Instituição: Núcleo de Vigilância epidemiológica do Hospital Universitário do Oeste do
Paraná, Universidade Estadual do Oeste do Paraná
Palavras-chave: Meningite; Vigilância Epidemiológica; Notificação compulsória
Introdução: A meningite é uma doença que pode ser desencadeada por vários tipos de
agentes, sendo os principais, vírus e bactérias. É considerada doença endémica, sendo mais
comum a ocorrência das meningites bacterianas no inverno e das virais no verão. Acomete
indivíduos de todas as faixas etárias e é doença de notificação obrigatória. Objetivo:
descrever a epidemiologia das meningites entre os anos 2015 e 2020 notificadas no Hospital
Universitário do Oeste do Paraná. Método: Estudo transversal, quantitativo desenvolvido
com dados secundários do Sistema nacional de Agravos de Notificação (SINAN) de pacientes
notificados com Meningite no Hospital Universitário do Oeste do Paraná. O Hospital é
referência para municípios da macrorregião Oeste do Paraná e conta com o Núcleo de
Vigilância Epidemiológica que alimenta o SINAN. Os dados foram analisados por meio de
frequências, utilizando o software Excel. Resultados: No período de estudo foram notificados
331 casos suspeitos de meningite. Destes, 255 (77%) foram confirmados laboratorialmente.
Em relação ao sexo, houve predomínio da doença em homens (62%). Indivíduos de 0 a 80
anos foram afetados pela doença. As faixas etárias mais atingidas foram menores de 1 ano
(27%), seguido de 1 a 4 anos (15%), 5 a 9 anos (11%) e 20 a 29 anos (10%). A etiologia da
meningite mais frequente foi a bacteriana (49,8%) seguida da viral (39,2%). A meningite
meningocócica representou 2,7% dos casos e a forma meningocócica com meningococcemia
3,1%. A meningite foi responsável por onze óbitos com uma letalidade de 4,3%. Em relação
ao município de residência, foram identificados 23 municípios da região Oeste do Paraná,
sendo a maioria procedentes do município de Cascavel (68,6%). A vacinação é a forma mais
eficaz na prevenção da meningite bacteriana, sendo as vacinas específicas para
determinados agentes etiológicos. Neste estudo 12% das meningites poderiam ter sido
prevenidas por vacina. Conclusão: A meningite foi prevalente em homens e menores de 1
ano. A etiologia das meningites deve ser monitorada para as devidas ações de prevenção e
controle da doença.
IDENTIFICAÇÃO TAXONÔMICA E MONITORAMENTO DAS ESPÉCIES DE
QUIRÓPTEROS ENVIADOS PARA O DIAGNÓSTICO DA RAIVA, UMA EXITOSA
INICIATIVA EM SAÚDE ÚNICA.
Autores: IGOR MASSAHIRO DE SOUZA SUGUIURA | VIVIEN RISSATO SANTOS,
VALÉRIA HELENA GUAZELI AMIN, ISAAC PASSOS DE LIMA , DARCI MORAES BARROS-
BATTESTI, MARIO AUGUSTO ONO. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
- 17ª Regional de Saúde
Palavras-chave: Saúde Pública; Zoonoses; Quirópteros
Morcegos urbanos atuam como um elo entre o mundo silvestre e as cidades. Com o
surgimento da COVID-19, o grande público voltou novamente seus olhos a esses animais.