Page 196 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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FUNCIONALIDADE DE PACIENTES APÓS 60 DIAS DE INFECÇÃO POR COVID-19 NO
MUNICÍPIO DE LONDRINA-PR
Autores: CELITA SALMASO TRELHA | NATALIA RONQUINI PORTO, ALINE AYUMI
YAMAMOTO, GIOVANA RAFAELA PONTES DA SILVA, MICHELLE MOREIRA ABUJAMRA
FILLIS, LARISSA LASKOVSKI DAL MOLIN. Instituição: Departamento de Fisioterapia/
Universidade Estadual de Londrina
Palavras-chave: Fisioterapia; Atividades de Vida Diária; Infecção por Coronavírus
Introdução: A COVID-19 pode apresentar-se clinicamente desde assintomática até evoluir
com casos mais graves. Associado a isso, têm-se observado a persistência de sequelas que
estão relacionadas ao comprometimento da funcionalidade e das atividades de vida diária. A
identificação de disfunções relacionadas ao COVID-19 provê melhor compreensão da doença
e suas repercussões. Objetivo: Avaliar a funcionalidade de pacientes do Município de
Londrina 60 dias após a infecção por COVID-19. Metodologia: Foi realizado estudo
transversal composto por indivíduos que tiveram diagnóstico da COVID-19 no Município de
Londrina, Paraná. A coleta de dados foi divida em 2 etapas: 1) recolhimento dos dados
sociodemográficos fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina; 2) aplicação
de um questionário (google forms) enviado por WhatsApp dois meses após o diagnóstico.
Uma das seções do questionário era o Índice de Barthel e a Escala de Estado Funcional Pós-
COVID-19 (PCFS). A análise estatística foi por meio do software SPSS versão 23 (IBM, EUA).
O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado para analisar a normalidade na distribuição dos dados.
Os dados que apresentaram distribuição normal foram descritos como média ± desvio padrão,
e os dados que apresentaram distribuição não-normal, em mediana [intervalo interquartílico
25-75]. As variáveis categóricas foram apresentadas por meio de frequência absoluta e
relativa. Resultados: Foram analisados 496 indivíduos que responderam o questionário no
período de 13 de novembro de 2020 a 20 de maio de 2021. A mediana de idade foi de 35 [28;
46] anos, sendo a maioria do sexo feminino, 295 (59,5%). Dos 496 participantes, 54 deles
responderam que necessitavam de auxílio ou supervisão para as tarefas de alimentação
(5,09%), higiene pessoal (1%), uso do banheiro (0,6%), tomar banho (0,4%), vestir-se (1,2%),
subir e descer escadas (1,2%). Em relação a escala PFCS, 57,5% (285) relataram nenhuma
limitação funcional 29,4% (146) limitação muito leve, 10,3% (51) leve e 2,8%(14) limitação
funcional moderada. Conclusão: Verificou-se que a COVID-19 pode causar sintomas que
prevalecem após dois meses de infecção pelo coronavírus, e os resultados desta pesquisa
apontam que os pacientes necessitam de auxílio na realização das atividades de vida diária.
Diante disso, ressalta-se a importância da atuação da equipe interdisciplinar para a
recuperação da capacidade funcional desses indivíduos.
O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS E SUAS INTERPRETAÇÕES EM ÉPOCA DE
PANDEMIA
Autores: JAVIER SALVADOR GAMARRA JUNIOR | DENECIR DE ALMEIDA DUTRA.
Instituição: Centro Universitário Campos de Andrade – UNIANDRADE
Palavras-chave: Uso racional de medicamentos; Covid; Terapêutica
Na dinâmica da COVID-19, no Brasil, a incidência não diminui nem óbitos (1º semestre de
2021), reflexo de ações equivocadas e falta de recursos humanos/financeiros. Assim, o caos
está na saúde pública pressionando os serviços ambulatoriais/hospitalares rumo ao colapso.
Nesse cenário são crescentes utilização de medicamentos e outras abordagens não
farmacológicas, desde analgésicos, passando por anti-inflamatórios e antibióticos. Para a
Organização Mundial da Saúde (OMS), automedicação é seleção e uso de medicamentos
por pessoas para tratar doenças autodiagnosticadas ou sintomas. Automedicação é relevante
na cultura de saúde internacional. O objetivo foi verificar a automedicação durante a
pandemia frente aos preceitos do uso racional de medicamentos (URM). Metodologia foi
revisão bibliográfica dedutiva-descritiva, descritores: Uso racional de medicamentos, Covid,
Terapêutica via buscadores e bases de dados. Resultados indicaram muito debate informal,
considerável volume de publicações científicas. Salienta-se que emergiram novos conceitos,