Page 194 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     USO  DE  MEDICAMENTOS  POR  MULHERES  TRABALHADORAS:  UMA  REVISÃO
                     NARRATIVA  DE  LITERATURA  DESENVOLVIDA  EM  EXTENSÃO  UNIVERSITÁRIA

                     Autores:  KAREN  CRISTINA  MACHADO  |  ADRIANA  CRISTINA  FRANCO,  ANDRESSA
                     BECKER MOTTA, CAMILA PADILHA KLOSS, FERNANDA ESTEVAM DE AVILA, KAMILA
                     QUEIROZ BARBOZA. Instituição: Faculdades Pequeno Príncipe

                     Palavras-chave: Workers; Self Medication; Medication Adherence
                     Introdução: O uso de medicamentos pela população em geral ocorre pelo uso irracional,
                     através  do  consumo  de  fármacos  sem  indicação  médica  adequada,  com  base  em
                     autodiagnóstico,  ou  racional,  por  meio  da  aderência  à  prescrição  médica.  Essas  duas
                     categorias  de  terapia  medicamentosa  podem  mostrar  aspectos  característicos  no  público
                     feminino inserido no mercado de trabalho. Objetivos: Analisar as peculiaridades do uso de
                     medicamentos  por  mulheres  trabalhadoras,  contrapondo  os  aspectos  relacionados  à
                     automedicação e à adesão à terapia congruente com a recomendação médica apropriada.
                     Método: Foi realizada uma revisão narrativa de literatura a partir de duas buscas isoladas
                     nas bases PubMed, Scielo, Lilacs e Medline. Usou-se o método de busca avançada, visando
                     artigos publicados entre 2016 e 2021, através dos descritores: workers and self medication e
                     workers  and  medication  adherence.  Após  filtros,  31  artigos  foram  selecionados.
                     Resultados/Discussão: Os riscos químicos ocupacionais que influenciam o processo saúde-
                     doença podem afetar negativamente a saúde física e mental das mulheres. O consumo de
                     medicamentos sem prescrição médica ou de forma errônea é um problema de saúde pública
                     fortemente associado ao gênero. Dentre os fármacos mais utilizados na automedicação estão
                     os  analgésicos  e  os  antibióticos.  Contribuintes  para  a  automedicação  são  a  falta  de
                     conhecimento, facilidade no acesso, marketing excessivo, falta de políticas regulatórias e o
                     acesso  deficiente  aos  serviços  de  saúde.  A  automedicação  resulta  em  riscos  como  a
                     resistência a antibióticos, reações adversas, interações medicamentosas e atraso na busca
                     por um médico. Em contrapartida, as mulheres também demonstram uma melhor adesão aos
                     tratamentos medicamentosos prescritos. A maioria das mulheres trabalhadoras que possuem
                     uma  doença  crônica,  como  diabetes mellitus  e  hipertensão  procuram mais  o  atendimento
                     médico. Também a adesão delas à telemedicina é mais eficaz comparado aos homens. A
                     maior procura por atendimento médico são de doenças sintomáticas, como a lombalgia e a
                     infecção urinária, e a menor procura são com doenças assintomáticas, como a dislipidemia e
                     a  hipertensão.  Conclusão:  Os  resultados  indicaram  que  tanto  a  adesão  ao  tratamento
                     prescrito  quanto  a  automedicação,  juntamente  à  adesão  à telemedicina,  prevaleceram  na
                     população  feminina.  Diante  disso,  sugere-se  que  futuras  pesquisas  avaliem  de  forma
                     integrativa o uso racional e irracional de medicamentos entre mulheres trabalhadoras.


                     SAÚDE MENTAL DE MULHERES TRABALHADORAS NA PANDEMIA SOB A ÓTICA DA
                     LITERATURA:  UM  OLHAR  DO  PROJETO  DE  EXTENSÃO  MULHER  SAUDÁVEL

                     Autores:  KAREN  CRISTINA  MACHADO  |  ADRIANA  CRISTINA  FRANCO,  GIOVANNA
                     STIER, LETÍCIA DE ALCÂNTARA PEREIRA, MONICA OENNING SCHMOELLER ROHDEN,
                     NATHÁLIA     SYRTH      SABER.     Instituição:   Faculdades   Pequeno     Príncipe

                     Palavras-chave: Mulheres Trabalhadoras; Saúde Mental; Coronavírus
                     Introdução:  Atualmente,  a  pandemia  de  COVID-19  é  uma  das  maiores  emergências  de
                     saúde pública enfrentadas. Nesse contexto, um esforço coletivo tem sido feito para tentar
                     conter o avanço do Coronavírus. Além da preocupação quanto à saúde física da população,
                     surgem desafios relacionados ao sofrimento psicológico desencadeado pela pandemia, que
                     tem se mostrado mais prevalente nas mulheres. Os trabalhos desenvolvidos durante esse
                     período demonstram que a pandemia expõe e intensifica as desigualdades sociais antes já
                     vivenciadas,  como  a  sobrecarga  de  atividades  domésticas  e  profissionais  vividas  pelas
                     mulheres, além do aumento dos índices de violência doméstica e de gravidez indesejada.
                     Objetivos: Esclarecer por meio da literatura aspectos geradores de transtorno mental e quais
                     estratégias  podem  ser  adotadas  a  fim  de  acolher  e  escutar  as  mulheres  trabalhadoras.
                     Método:  Trata-se  de  um  estudo  reflexivo  realizado  a  partir  de  uma  revisão  narrativa  de
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