Page 191 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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ferramenta que classifica, qualitativamente, os pesos de impacto e probabilidade.
Considerando o exposto, se optou por realizar a análise dos resultados utilizando uma
ferramenta de gestão de riscos, denominada Matriz de Riscos e Perigos, por meio da qual
foram identificados os alimentos que nesta amostragem se enquadraram como risco crítico,
alto, moderado ou baixo. O formato da classificação de risco é uma maneira simples e eficaz
de realizar a comunicação de risco para a população em geral.
PERCEPÇÃO DE RESIDENTE DE ENFERMAGEM SOBRE A ATUAÇÃO DO COMITÊ DE
MORTALIDADE MATERNO-INFANTIL DURANTE A PANDEMIA: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Autores: VANESSA CRISTINA SILVA GONZAGA | ALEXA APª LARA MARCHIORATO.
Instituição: Faculdade Pequeno Príncipe
Palavras-chave: Mortalidade Infantil, Diagnóstico Situacional, TIPESC, Atenção Primária.
Caracterizar o Problema: Indicador de qualidade na assistência à saúde, é a taxa de
mortalidade neonatal, útil no contexto pandêmico atual e objeto de análise do Comitê de
Mortalidade Materna (CMM), nos casos de óbitos em < 1 ano e sua jornada na assistência,
propondo à escuta de profissionais envolvidos no atendimento e confronto de informações do
caso com hipóteses diagnosticas nesta situação com possíveis intervenções na dinâmica da
assistência à saúde, e benefícios ao cliente atendido. Justificativa: Processo teórico reflexivo
relevante ao enfermeiro no processo formativo e promoção de atenção à saúde de qualidade
à população em vulnerabilidade. Objetivo: Relatar a experiência de um residente de
enfermagem do programa de residência em Saúde da Criança e do Adolescente numa cidade
do sul do Brasil, no 1° trimestre de 2021 na rede atenção básica. Descrição da experiência:
Participando de uma reunião do CMM durante a pandemia, foi percebido a visão de
profissionais da atenção primaria à gestante, o problema da busca ativa as gestantes por
causa da pandemia Covid-19, para as consultas e acompanhamentos ao parto, assistência
de seu bebe no nascimento até seu óbito neonatal. Os enfermeiros norteiam seus atos, nesta
localidade, pela metodologia diagnóstica situacional TIPESC e propõe intervenção prática,
sobre o problema percebido, em cinco etapas: primeira etapa: captação da realidade objetiva
para o diagnóstico situacional do problema, segunda etapa: interpretação da mesma, terceira
etapa: construção de projeto de intervenção nesta realidade e proposta de mudança, quarta
etapa: aplicação da intervenção no fato pontual com aplicação e quinta etapa: reinterpretação
e resultado obtidos. Reflexão sobre a experiência: Ao utilizar o TIPESC como uma
ferramenta de intervenção, pôde perceber que houve revisão no processo de atenção às
gestantes, retomando a busca ativa e vinculando-as por grupo em aplicativo de whatsapp, e
aos profissionais locais, esclarecendo dúvidas, pois, esta proximidade trouxe segurança a
elas, pois o período é de incertezas e medo. Recomendações: Retomada das políticas de
atenção à população em vulnerabilidade, aspirando a manutenção da qualidade de saúde em
tempos de pandemia, inovando com ferramentas de intervenção pela enfermagem, hoje,
fundamental para o acompanhamento adequado e seguro da gestante e seu bebê, na
prevenção de consequências futuras pela atuação dos CMM na mobilização e revisão de
atitude de profissionais de saúde.
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO A PACIENTES ONCOLÓGICOS DURANTE A PANDEMIA
DA COVID-19
Autores: ISABELLA GIRARDI DOS SANTOS | LEONARDO CELOTO, ANALU GALLOTTI
SILVEIRA, FERNANDA SILVA DE OLIVEIRA, ANA CLAUDIA MONZON ZAMPOLI.
Instituição: Centro Universitário Uniamérica
Palavras-chave: Covid-19; Saúde Mental; Psico-Oncologia; Promoção da Saúde
Dado o pouco conhecimento científico sobre o vírus Sars-Cov-2, sua velocidade de
transmissão e taxa de letalidade, as estratégias mais eficazes para sua contenção foram
medidas de distanciamento social. Porém, pessoas em longo período de isolamento social