Page 187 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     inapetentes  ou  indispostos  no  momento  da  alimentação,  nesses  casos  a  conduta
                     fonoaudiológica consiste no gerenciamento da deglutição de forma contínua. Constatou-se
                     que a aplicação da triagem fonoaudiológica viabiliza o acompanhamento dos pacientes que
                     apresentam riscos leves e moderados de aspiração laringotraqueal, casos esses que muitas
                     vezes não são solicitados avaliação. Com essa dinâmica, é possível dar ênfase aos pacientes
                     que apresentam demanda relacionada aos transtornos da deglutição, bem como reabilitação,
                     prevenindo  complicações  pulmonares.  Dessa  forma,  recomenda-se  a  prevenção  e  o
                     tratamento  da  disfagia  nos  pacientes  infectados  pelo  coronavírus  (SARS-CoV2),  uma  vez
                     que,  a  disfagia  aumenta  o  risco  de  aspiração,  desnutrição  e  contribui  para  redução  da
                     qualidade de vida desses pacientes que já apresentam vulnerabilidade clínica.


                     ANÁLISE TEMPORAL DA MORTALIDADE EM HOSPITAL DE ENSINO DO PARANÁ

                     Autores:  PHALLCHA  LUIZAR  OBREGON  |  KARIN  ERDMANN;  FABIANA  SEVERINO
                     KUPKA. Instituição: Núcleo de Vigilância epidemiológica do Hospital Universitário do Oeste
                     do      Paraná,     Universidade     Estadual     do      Oeste     do      Paraná

                     Palavras-chave: Estudos de séries temporais; Pandemia; Hospital de ensino
                     Introdução: A vigilância da mortalidade em hospitais possibilita o conhecimento do impacto
                     das doenças, dos determinantes dos óbitos e o fornecimento de informações para auxiliar na
                     proposição de medidas de controle. Objetivo: analisar a dinâmica da ocorrência de óbitos
                     em um hospital de ensino do Paraná, no período de 2017 a 2021. Método: Estudo descritivo
                     e quantitativo em um hospital de ensino da região Oeste do Paraná. A população foi composta
                     por todos os óbitos que aconteceram no período de 2017 à 2021(abril). Foram selecionadas
                     as  variáveis  sexo,  idade  e  a  causa  básica  de  morte.  Utilizou-se  como  fonte  de  dados  os
                     prontuários médicos e Declaração de Óbito. As causas de morte foram agrupadas de acordo
                     a Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Foram calculadas a taxa de mortalidade
                     institucional e a distribuição proporcional dos óbitos segundo capítulos da CID-10, sexo e
                     faixa etária. Foi realizada análise estatística descritiva simples utilizando o software Microsoft
                     Excel®. Resultados: No total foram 2.252 óbitos, sendo 1348 (59,9%) no período de 2017 a
                     2019 e 904 (40,1%) no período de 2020 à 2021 (pandemia pelo novo Coronavírus). A Taxa
                     de Mortalidade Institucional anual apresentou acréscimo no período de estudo passando de
                     2,4% (2017) para 5,7% (2021). Os meses que apresentaram valores superiores à meta de
                     contratualização (menor que 4%) foram abril (4,3%), julho (4,8%), dezembro (5,3%) de 2020
                     e março e abril de 2021 (7%). Houve predomínio dos óbitos nos homens (59%) e na faixa
                     etária de 60 anos e mais (55% em 2017 e 71% em 2021). Quanto a causa básica de morte,
                     no  período  de  2017  a  2019,  24%  dos  óbitos  foram  atribuídos  às  doenças  do  aparelho
                     circulatório  (doenças  cerebrovasculares),  seguido  por  18,5%  às  doenças  do  aparelho
                     respiratório  (pneumonias),  16,8%  às  causas  externas  e  11,2%  às  doenças  do  aparelho
                     digestivo.  Em  2020,  23,1%  dos  óbitos  ocorreram  por  doenças  do  aparelho  circulatório  e
                     18,3% pelo novo coronavírus. Ainda, em 2021 52,3% dos óbitos foram atribuídos ao novo
                     coronavírus. Conclusão: O perfil de mortalidade no hospital de ensino apresentou mudanças
                     caracterizadas pelo aumento da taxa de mortalidade institucional, predomínio dos óbitos em
                     homens  e  pessoas  com  idade  de  60  anos  ou  mais.  As  doenças  cerebrovasculares  e
                     pneumonias constituíram as principais causas de morte no período de 2017 à 2019, enquanto
                     a doença pelo novo coronavírus teve uma contribuição importante na mortalidade em 2020 e
                     2021.



                     FATORES  DE  RISCO  ASSOCIADOS  A  CASOS  E  ÓBITOS  POR  COVID-19  EM  UM
                     HOSPITAL DE ENSINO DO PARANÁ

                     Autores:  PHALLCHA  LUIZAR  OBREGON  |  FABIANA  SEVERINO  KUPKA,  PRISCILA
                     CONDE  BOGO,  GISELE  YUMI  HOSHIRO  GONÇALVES,  GREICY  RAQUE  FIORENTIN.
                     Instituição:  Núcleo  de  Vigilância  Epidemiológica  do  Hospital  Universitário  do  Oeste  do
                     Paraná - Universidade Estadual do Oeste do Paraná
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