Page 185 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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supermercado e as patas dos animais de estimação adequadamente, por exemplo. Após 44
edições do Boletim (30 edições em 2020, sendo uma especial sobre segurança e proteção
dos trabalhadores da saúde e 14 edições em 2021), reflete-se que esse material surgiu a
partir de uma construção coletiva por uma equipe multiprofissional ao longo do tempo,
aperfeiçoando-se conforme as sugestões dos seus membros, da comunidade externa e das
demandas impostas pela pandemia. É imperativo, portanto, que mudanças continuem
acontecendo para a qualificação contínua do Boletim. Tendo em vista o potencial de
transformação social implicado nas parcerias ensino-serviço, ressalta-se a importância da
realização de iniciativas como essa pela comunidade acadêmica.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO SARS-COV-2 EM REGIÃO BRASILEIRA DE
TRÍPLICE FRONTEIRA: AVANÇOS E DESAFIOS NO PRIMEIRO ANO PANDÊMICO
Autores: ROBERTH STEVEN GUTIÉRREZ MURILLO | BÁRBARA CRISTIANE DA SILVA;
DAIANE REGINA PINTO; HANNALÍCIA BUENO DE FREITAS; MARÍA JOSÉ CEVALLOS
MERCHÁN; OLGA LUCÍA MOSQUERA CONDE. Instituição: Universidade Federal da
Integração Latino-Americana (UNILA) - Secretaria Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu
Palavras-chave: Áreas de Fronteira; Pandemias; Infecção pelo Coronavírus 2019-nCoV
Caracterização do problema: A Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) gerou um
desequilíbrio na estrutura social, econômica, política e, principalmente, sanitária em todo o
mundo. No Brasil, o Ministério da Saúde decretou estado de calamidade pública em fevereiro
de 2020, através da Portaria nº 188. Conseguidamente, o estado do Paraná sancionou a
Portaria nº 10.653, em março do mesmo ano. Justificativa: Por ser uma doença
transmissível de notificação obrigatória e análise compulsória, a COVID-19 demanda de
ações inovadoras para sua correta vigilância epidemiológica. Objetivo: Relatar as atividades
de vigilância epidemiológica desenvolvidas na Diretoria de Vigilância em Saúde, de Foz do
Iguaçu/PR. Descrição da experiência: Em março de 2020 foi estabelecido um grupo técnico
multiprofissional que teve por intuito alinhar intervenções preventivas para mitigar e controlar
o coeficiente de contágio por SARS-CoV-2 na maior região internacional brasileira (Argentina
- Brasil - Paraguai). O grupo foi constituído por profissionais de saúde alocados no Setor de
Vigilância Epidemiológica e residentes multiprofissionais em saúde da família. Houve
participação especial da Organização Pan-Americana da Saúde, mediante a Sala de
Simulação em Saúde, por entender-se a dinâmica e complexidade das regiões de tríplice
fronteira internacional no contexto das enfermidades altamente transmissíveis. Reflexão
sobre a experiência: As atividades compreenderam: a validação e qualificação das fichas
de notificação por SARS-CoV-2; a elaboração dos boletins epidemiológicos diários, semanais
e mensais (incluindo o acompanhamento da incidência, prevalência e letalidade do vírus na
região); o estabelecimento de diretrizes jurídico-sanitárias para a reorganização da rede local
de saúde durante o período de crise sanitária e o aconselhamento à população geral, sobre
a importância do cumprimento de medidas de supressão e contenção. Observou-se a
relevância de aprimorar o conhecimento epidemiológico nos dispositivos sanitários para as
atividades de gestão e planejamento em saúde. Recomendações: O combate à COVID-19
demanda de uma rede local de saúde bem articulada que, por seu turno, impõe a adoção da
prática intersetorial em saúde como mecanismo para coordenar diversos setores, pois se
entende que todos são igualmente incumbidos pela proteção e promoção da saúde coletiva.
Admite-se que a vigilância epidemiológica do SAR-CoV-2 dita a incorporação de
metodologias de análise espacial inovadoras.
O SURTO NA REGIÃO NOROESTE: O INÍCIO DE TUDO.
Autores: MARIA DA PENHA FRANCISCO | SAMIRA REGINA PEREIRA; GISLENE
GONÇALVES DIAS ZAGHI; JANE CAMARGO, PATRICIA OKUBO; RODIRLEY BARBOSA.
Instituição: Secretaria Estadual de Saúde/14ª Regional de Saúde de Paranavaí
Palavras-chave: Surto; Frigorífico, Covid-19, Monitoramento, Estratégias