Page 49 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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estresse frente as exigências do cuidado em saúde afetam o Clima organizacional. Sob esta
análise o cuidado aos profissionais da saúde necessitou de organização para propiciar
suporte emocional. Para tanto foram arrazoadas ofertas terapêuticas, afim de abranger
possibilidades de suporte que possam ir de encontro a pluralidade de aspectos individuais
dos profissionais. Objetivo Oportunizar conjunto de ofertas terapêuticas de acolhimento e
suporte emocional aos agentes públicos da SMS. Descrição Foram elaboradas estratégias
de suporte emocional, especialmente aos profissionais das UPAs, local que sugeriam a
possibilidade de maior sofrimento dos trabalhadores por estarem expostos a maior nível de
agentes estressores gerado pela gravidade e complexidade da assistência das condições de
saúde. A estratégia consistiu no acolhimento e suporte emocional aos profissionais por meio
de ofertas terapêuticas. A capitalização das ofertas ocorreu com a abertura de adesão a
profissionais psicólogos e terapeutas de práticas integrativas e complementares voluntários,
com ofertas de agendas para atendimento. O trabalho foi iniciado através de abordagem
pessoal e individual aos profissionais nas UPAs para divulgação e agendamentos para os
atendimentos. Reflexão sobre a experiência e recomendações A promoção do acolhimento e
atendimento terapêutico através de profissionais solidários e voluntários ressoou
positivamente entre os trabalhadores, melhorando condições emocionais pessoais e de
relações interpessoais. Este movimento gerou uma reação sinérgica de autocuidado e ao
mesmo tempo do coletivo dos trabalhadores. Outro viés identificado incide sobre a
importância do suporte aos aspectos subjetivos da equipe para sustentação do processo de
trabalho, desta forma, junto ao grupo gestor, permitiu amplificar a rede de apoio, reforçando
um campo de proximidade, acolhimento e empatia.
COMEÇO, MEIO E FIM: O CICLO GERENCIAL COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO E
GOVERNANÇA DO PROGRAMA DE CONTROLE DAS ARBOVIROSES NA 17ª
REGIONAL DE SAÚDE
Autores: FELIPE ASSAN REMONDI | SANDRA BONINI DE ABREU, CRISTIAN FELIPE
FERRAZ DA SILVA, ANDREZA SOUTTO MARTINS, TALITA WOITAS SEREZA,
FRANCIELLY MAIOLI RAVAGNANI LANSONI. Instituição: Secretaria de Estado da Saúde
do Paraná
Palavras-chave: Dengue; Gestão em Saúde; Planejamento em Saúde
A dengue e outras arboviroses causadas pelo Aedes aegypti estão presentes de forma
persistente nos serviços e secretarias de saúde dos municípios que compõe a 17ª Regional
de Saúde. Apesar disso, pouco se têm avançado em termos de controle ou obtenção de
melhores resultados, pelo contrário, experimenta-se um permanente recomeçar. Em
contraste, o objetivo da experiência foi o de garantir a aplicação do ciclo gerencial (PDCA)
para buscar terminalidade dos esforços depreendidos e a quantificação dos resultados
desejados. A partir da publicação do Plano Estadual de Ação e Inovação para o controle das
arboviroses em 2020/2021, os gestores da 17ª Regional de Saúde se mobilizaram em uma
oficina virtual que debateu a apontou as principais ações para cada eixo do Programa
Nacional de Controle da Dengue e outras Arboviroses (PNCD). Após sistematização, foram
pactuadas 26 ações na Comissão Intergestores Regional, constituindo-se como principal
norte para operacionalização das ações destes agravos em meio a pandemia de COVID-19.
As principais inovações para cada eixo e já colocadas em prática ao longo de 2021 foram:
Vigilância em Saúde – Introdução de novas ferramentas para análise epidemiológica e
tomada de decisão, entre elas um dashboard regional; Controle Vetorial – Reorganização dos
processos de trabalho com ênfase no planejamento e produção de relatórios técnicos;
constituição de espaço de educação permanente dos coordenadores municipais do PNCD;
Gestão – adoção de um modelo de plano de contingência crítico-reflexivo, realização de
reuniões periódicas (sala de situação) para articulação dos setores regionais; Assistência –
Fortalecimento da integração entre a vigilância e atenção primária; desenvolvimento do
serviço de gestão de casos severos; Mobilização – Fortalecimento de parcerias institucionais
(UEL; UEM, etc.); oferta de apoio matricial dos municípios para longitudinalidade da ação
regional. Apesar do cenário adverso decorrente da pandemia de COVID-19, foi possível a
implementação integral de 9 (34%) das 26 ações propostas e 6 (23%) de forma parcial. A
relevância da proposta consiste em sua simplicidade operacional de garantir a concretude do