Page 44 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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os profissionais e os gestores, buscando a melhoria das situações de trabalho. Por fim o
Comitê permaneceu em apoio às unidades a fim de garantir a manutenção da segurança dos
colaboradores, qualidade na assistência aos pacientes e uso racional de recursos. Portanto,
destaca-se a relevância da fundação e suas estratégias de gestão no combate à pandemia
no SUS Curitiba.
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO PARA O ENFRENTAMENTO DA PANDEMIA NA FUNDAÇÃO
ESTATAL DE ATENÇÃO À SAÚDE EM CURITIBA – PR
Autores: ISABEL DE LIMA ZANATA | SEZIFREDO PAULO ALVES PAZ, DEISE DE PIETRO
CAPUTO, TATIANE C. S. FILIPAK, GABRIELA PINHEIRO BRANDT. Instituição: Fundação
Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba
Palavras-chave: Covid-19, Gestão de Serviços de Saúde, leitos.
O primeiro caso de Covid-19 em Curitiba, foi notificado em março de 2020 e logo foi decretado
estado de pandemia, resultado do aumento exponencial de casos. A emergencialidade da
situação, provocou a necessidade de adequação dos serviços no que se refere à ampliação
de leitos. Nesse sentido, o objetivo desse relato é descrever a estratégia da gestão para a
estruturação de leitos através da Fundação Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba. Até a
pandemia, a fundação administrava 134 leitos no Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns e 43
no Centro Médico Comunitário Bairro Novo, além de gerenciar outros serviços da rede. Com
foco na segurança do paciente e qualidade assistencial, a estratégia foi readequar o perfil
assistencial dos serviços e reativação de unidades através de parcerias da Prefeitura com
outras instituições de saúde, o que resultou em grande agilidade no processo de implantação
dos novos leitos. A maternidade deu espaço a 49 leitos de enfermaria clínica. Já o Hospital
do Idoso está atuando com 80 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 50 de
enfermaria. Também foram abertas mais duas unidades hospitalares: Hospital Vitória com 58
leitos de enfermaria e 64 leitos de UTI e o Hospital Victor Ferreira do Amaral que atua com
42 leitos de enfermaria, 04 de estabilização e 08 de UTI. Também foram transformadas três
Unidades de Pronto Atendimento (UPA) – Boqueirão, Fazendinha e Tatuquara - em Unidades
de Retaguarda Hospitalar, que hoje totalizam mais de 149 leitos, incluindo 10 intensivos. Foi
inaugurada também, a Unidade de Estabilização Psiquiátrica – Casa Irmã Dulce, que
absorveu pacientes clínicos além dos psiquiátricos em seus 26 leitos. Por fim, em pouco mais
de um ano, observa-se que a fundação partiu de 177 leitos ativos, sendo 20 de UTI, para
cerca de 530 leitos sendo 162 intensivos, sendo 83% exclusivos Covid-19. Pensando na
otimização dos recursos, controle das taxas de ocupação e gestão dos leitos em endereços
diferentes foi criado o Núcleo Interno de Regulação da Feas. Os pacientes são selecionados
e alocados de acordo com seu perfil assistencial, gerenciados via sistemas Tasy e E-saúde e
as vagas do complexo hospitalar Feas são reguladas alinhadas à Central de Leitos Municipal.
A reestruturação dos serviços fez parte de um conjunto de ações da gestão municipal de
saúde no combate e com isso, a fundação reitera seu papel fundamental na atenção à saúde
do SUS Curitiba e no enfrentamento à Covid-19.
ESTADO NUTRICIONAL NA ADMISSÃO HOSPITALAR E SEU IMPACTO NO PERÍODO
DE HOSPITALIZAÇÃO
Autores: RENATA PERUCELO ROMERO | KAREN BARROS PARRON FERNANDES,
RUBENS A. DA SILVA, DANIELA FIGUEIREDO, LINO LUIS SANCHES LARANJEIRA.
Instituição: ISCAL
Palavras-chave: Triagem nutricional; desnutrição; mortalidade
Pacientes hospitalizados com desnutrição ou risco nutricional apresentam prognósticos
indesejáveis, independentemente do diagnóstico clínico apresentado. Além disso,
complicações secundárias à desnutrição aumentam diretamente o tempo de permanência,
afetando a reabilitação do paciente e aumentando as taxas de mortalidade. Desta forma, este
estudo objetivou avaliar a relação entre o estado nutricional na admissão hospitalar pela