Page 48 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     de decisões assertivas, representando uma inovação para a (re)formulação do agir frente as
                     necessidades de obtenção da informação.

                     AÇÃO  COLETIVA  NO  ENFRENTAMENTO  A  PANDEMIA  DE  COVID-19  PARA  O
                     FORTALECIMENTO DA REGIONALIZAÇÃO NO SUS

                     Autores: SILVIA KARLA AZEVEDO VIEIRA ANDRADE | FELIPE ASSAN REMONDI, EUDES
                     CAVALLARI  JÚNIOR,  RODRIGO  LUIZ  BRASSAROTTO  LUPPI,  DIEGO  AUGUSTO
                     BUFFALO  GOMES,  FRANCISCO  GOULART  JÚNIOR.  Instituição:  Cismepar  -  PR;  17ª
                     Regional de Saúde; CRESEMS - Londrina; COSEMS - PR.

                     Palavras-chave: Regionalização; Gestão em Saúde; Federalismo.
                     A  pandemia  de  COVID-19  implicou  em  impedimentos  para  a  efetivação  de  ações
                     cooperativas entre os entes federativos. Frente às limitações na atuação da União, somado
                     à  incipiência  da  regionalização,  estados  e  municípios  buscaram  alternativas  de
                     enfrentamento, considerando as especificidades regionais. Esse relato descreve a atuação
                     cooperativa dos entes de uma região de saúde do Norte do Paraná, por meio da ação coletiva.
                     A ação coletiva trata da construção de um projeto conjunto, baseado na alteridade, ética,
                     solidariedade  e  na  identidade  coletiva  (Melucci,  1989;  Gohn,  1997;  Segato,  2006).  A
                     experiência foi realizada por meio de um espaço coletivo denominado Fórum Regional de
                     Saúde  (FRS),  participado  por  prefeitos  e  gestores  de  saúde  e  apoiado  por  uma  estrutura
                     composta  pelo  presidente  do  CRESEMS,  apoiador  do  COSEMS,  técnicos  e  diretores  da
                     Regional de Saúde e da Casa Civil do Estado do Paraná e do Consórcio Público de Saúde
                     do território, além do coordenador do Comitê Executivo de Saúde do Conselho Nacional de
                     Justiça da região. Com o recrudescimento da pandemia, os participantes se reuniram em
                     cinco encontros no período de 09 a 17/03/2021, com a apresentação de mapas, boletins,
                     indicadores e estimativas epidemiológicos e de ocupação de leitos para instrumentalização
                     dos  gestores.Na  sequência,  foi  aplicado  um  questionário,  contendo  opções  diversas  para
                     adoção de medidas não farmacológicas para contenção da disseminação do vírus, que foi
                     respondido  pelos  prefeitos  e  gestores  de  saúde,  acerca  das  medidas  viáveis  para  seu
                     município. Após o retorno dos questionários preenchidos, foi realizada uma busca documental
                     em decretos municipais de outras localidades, que juntos embasaram a estruturação de uma
                     minuta  padronizada  de  decretos  municipais.  A  minuta  apresentou  duas  fases,  sendo  a
                     primeira  com  medidas  mais  acentuadas  de  enfrentamento  e  a  segunda  com  relativa
                     flexibilização  de  medidas.  Por  fim,  os  gestores  manifestaram-se  em  um  debate  e
                     sensibilização entre pares. Os gestores de cinco municípios adotaram a primeira fase, 12
                     municípios adotaram a segunda e apenas quatro municípios decidiram por manter medidas
                     vigentes. Com isso, o apoio técnico compartilhado e a oferta de espaços dialógicos resultaram
                     no empoderamento dos entes municipais por meio da autonomia e interdependência e no
                     fortalecimento da parceria entre órgãos de apoio à gestão. Recomenda-se que a ação coletiva
                     figure como estratégia prioritária para fortalecer a regionalização no SUS.

                     ACOLHIMENTO  E  SUPORTE  EMOCIONAL  A  TRABALHADORES  DA  SAÚDE  EM
                     UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO

                     Autores:  RAQUEL  FERRARO  CUBAS  |  ANA  CAROLINA  SCHLOTAG,  BEATRIZ
                     BATTISTELLA  NADAS,  MÁRCIA  CECÍLIA  HUÇULAK,  SHEILA  REGINA  FRANCA
                     CASAGRANDE.       Instituição:   Secretaria   Municipal   da   Saúde   de   Curitiba

                     Palavras-chave:  trabalhadores  da  saúde;  acolhimento  e  suporte  emocional;  Unidades  de
                     Pronto Atendimento
                     Caracterização  do  Problema  O  enfrentamento  à  Pandemia  impactou  frontalmente  os
                     profissionais que exercem o cuidado em saúde e que dão a dimensão orgânica, dinâmica e
                     sistêmica  na  assistência.  Um  sistema  de  saúde  de  excelência  necessita  congregar  a
                     concepção  do  técnico  e  do  subjetivo  em  todas  as  esferas  do  cuidado  em  saúde.  Neste
                     contexto contatou-se a necessidade de fortalecimento do apoio para as equipes das UPA,
                     tendo  em  vista  a  complexidade  do  perfil  assistencial.  Justificativa  Aspectos  como  as
                     condições pessoais de cada profissional, qualidade das relações estabelecidas e manejo do
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