Page 46 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     concluir  que  hoje  tem-se  o  controle  sobre  praticamente  todo  o  processo  de  contratação,
                     utilizando-o como ferramenta de gestão.


                     ALTERNATIVAS  DE  ACESSO  A  SERVIÇOS  DE  SAÚDE  NA  GESTÃO  MUNICIPAL
                     DURANTE  O  PERÍODO  DE  PANDEMIA  DE  COVID-19  IMPLEMENTADAS  POR  UM
                     CONSÓRCIO  DE  SAÚDE  INTERMUNICIPAL.  UM  RELATO  DE  EXPERIÊNCIA

                     Autores: ISAIAS DA SILVA RAMOS | PETERSON GOMES DE MORAES, ANA MARIA DA
                     SILVA.  Instituição:  Consórcio  Intermunicipal  de  Saúde  do  Médio  Paranapanema  -
                     CISMEPAR

                     Palavras-chave: Consórcios de Saúde; COVID-19; Alocação de Recursos em Saúde;
                     Considerando a pandemia do COVID-19, com intuito de prevenir um colapso da saúde pública
                     no  Brasil,  definiu-se  como  medidas  preventivas  a  quarentena  e  o  isolamento  social  (Lei
                     Federal  nº  13.979/2020)  para  conter  o  avanço  da  doença  e  a  transmissão  comunitária
                     conforme  recomendações  da  Organização  Mundial  de  Saúde  (OMS).  O  Consórcio
                     Intermunicipal  de  Saúde  do  Médio  Paranapanema  (CISMEPAR)  seguindo  o  decreto  do
                     estado do Paraná nº 4230/20 e municipal de Londrina nº 334/2020, publicou as portarias 022
                     e 024/2020 e ordem de serviço 001/2020 que suspendeu e reorganizou os atendimentos a
                     partir de 23/03/2020. Com a implementação destas medidas houve consequente redução dos
                     atendimentos  especializados  ofertados.  Neste  cenário,  a  demanda  reprimida  por  estes
                     serviços  de  saúde  aumentou,  e,  por  consequência,  ocasionou  também  um  aumento  nas
                     demandas  da  Atenção  Primária  em  Saúde  (APS)  nos  municípios  consorciados.  Como
                     alternativa  à  diminuição  dos  atendimentos,  o  CISMEPAR  possui  em  funcionamento  o
                     Programa 0009. Atenção Complementar em Saúde Municipal. Trata-se de uma alternativa
                     para que os municípios possam contratar serviços de saúde de forma descentralizada, por
                     meio de prestadores que já possuem vínculo contratual com o CISMEPAR. Incluem-se nesta
                     modalidade:  exames  de  análises  clínicas,  anatomia  patológica,  diagnose  em  imagem,  e
                     laudos para exames cardiológicos. Este programa encontra-se em ampliação em 2021, face
                     o  aumento  exponencial  na  demanda  registrado  após  o  início  da  pandemia  de  COVID-19.
                     Sendo  atualmente  denominado  como  Potencialização  da  Oferta,  o  programa  incluiu
                     recentemente  novas  modalidades  de  atendimento,  como  consultas  médicas  ofertadas  no
                     próprio  município  de  origem  do  paciente.  Deste  modo,  no  comparativo  entre  Janeiro  e
                     Dezembro de 2020, a adesão ao programa foi 20,5% maior com relação aos valores brutos
                     produzidos (R$ 210.309,15 para R$ 264.473,06, respectivamente). Em suma, o programa
                     tem se mostrado de suma importância para apoio à gestão municipal, fornecendo opções de
                     serviços em saúde, sem a necessidade da contratação individual por parte dos municípios
                     consorciados.  Adicionalmente,  para  casos  em  que  o  atendimento  especializado  é
                     indispensável,  a  utilização  do  programa  para  diagnose  prévia  pode  resultar  em  um
                     encaminhamento  com  informações  clínicas  mais  relevantes,  possibilitando  a  classificação
                     precisa  do  quadro  clínico  do  paciente  por  parte  da  Regulação  Assistencial  e,
                     consequentemente, aumentando a equidade no acesso à saúde especializada.

                     CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA MACRORREGIÃO NORTE DO ESTADO DO
                     PARANÁ E SEUS RESULTADOS FINANCEIROS NA GESTÃO PÚBLICA DA SAÚDE: O
                     DESAFIO DE IR ALÉM

                     Autores: KAREN PATRICIA WILKE FERREIRA ROCHA | BRÍGIDA GIMENEZ CARVALHO.
                     Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave: planejamento; gestão em saúde; avaliação
                     A  tipologia  para  classificação  dos  municípios  definida  pelo  IBGE  (Instituto  Brasileiro  de
                     Geografia e Estatística) e utilizada como parâmetro para o financiamento da atenção primária
                     à saúde, através do Programa Previne Brasil, considera a densidade populacional e o grau
                     de urbanização, para categorizá-los como urbanos, intermediários adjacentes, intermediários
                     remotos, rurais adjacentes e rurais remoto. Apesar dos critérios válidos para tal ordenação, e
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