Page 39 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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Caracterização do problema: Ambiência Hospitalar é um dos eixos da Política Nacional de
Humanização em Saúde e refere-se à organização de espaços físicos, à atenção aos
aspectos sociais, às relações interpessoais e profissionais, ligadas à assistência à saúde,
para oferecer uma atenção resolutiva e humanizada. Justificativa: O ambiente hospitalar,
deve oportunizar a seus usuários, sobretudo, pacientes e acompanhantes, conforto e bem-
estar, tornando-o um espaço aconchegante e acolhedor. Por outro lado, além das dificuldades
logísticas e financeiras, com forte resistência às mudanças, pois, propor a quebra de
paradigmas, é uma das tarefas mais difíceis no processo. Esta questão se evidencia com o
advento da pandemia da COVID-19, onde os espaços físicos foram modificados para
atendimento de pacientes suspeitos/confirmados, pelo novo Coronavírus. Objetivos:
Descrever a experiência de enfermeiras na gestão da ambiência como instrumento de
humanização em um hospital universitário, referência para tratamento da COVID-19, durante
o enfrentamento à pandemia. Descrição da experiência: O hospital apresentou um aumento
de 55% no número de seus leitos, durante a pandemia. Dessa forma, a assessoria de
Ambiência e Higiene Hospitalar, reestruturou processos de trabalho e coordenou ações como:
adequação às exigências da Vigilância Sanitária, implantação das centrais de distribuição de
roupas e de Equipamentos de Proteção Individual, aumentou a frequência das lavações
terminais em todas as estruturas, gerenciou o fornecimento de equipamentos necessários a
assistência à saúde, supervisionou rondas e, reestruturou a equipe de trabalho, em razão do
aumento da demanda de tarefas. Reflexão sobre a experiência e recomendações: Com
essas ações, a gestão da ambiência, tem contribuído para redução das taxas de infecção
hospitalar, proporcionando um ambiente organizado, limpo, arejado e seguro para
profissionais, pacientes e acompanhantes. Nota-se que, enquanto pilar da humanização,
deve-se priorizar o investimento em recursos humanos, financeiros e nas relações
interpessoais das equipes multiprofissionais, a fim de, proporcionar qualidade e segurança
na assistência em saúde.
ESTRUTURAÇÃO DA CENTRAL DE ACOLHIMENTO: IMPACTOS DA COVID-19 AOS
FAMILIARES DE PACIENTES
Autores: THAMYLLE DOS SANTOS BENICIO GOMES | DÊMELY BIASON FERREIRA,
HELOIZA MARIA DE MELO QUEIROZ , ELISANA AGATHA IAKIMIU CAMARGO CABULON ,
MAGALI GODOY PEREIRA CARDOSO , RENATA PERFEITO RIBEIRO. Instituição:
Universidade Estadual Londrina
Palavras-chave: Pandemia; Humanização da Assistência; Enfermagem; Acolhimento.
Caracterização do problema: A Central de Acolhimento foi desenvolvida pela necessidade
de informações de pacientes internados por seus familiares durante a pandemia de COVID-
19, já que as visitas e a presença de acompanhantes estão suspensas em vários setores da
instituição, além da limitação da comunicação dos profissionais de saúde com os familiares
dos pacientes. Justificativa: A atual pandemia provocada pelo novo coronavírus intensificou
a preocupação com a saúde mental das pessoas, já que sentimentos de tristeza, angústia,
desespero, raiva, entre outros, tornam-se mais comuns e são agravados pelo isolamento
provocado pela internação hospitalar. Dessa forma, estratégias que buscam o cuidado
humanizado e melhora da saúde mental dos pacientes e seus familiares devem ser
realizadas. Objetivos: Descrever a experiência de Enfermeiras Gestoras na estruturação da
Central de Acolhimento em hospital referência para atendimento de COVID-19. Descrição
da experiência: A Central de Acolhimento foi desenvolvida por uma enfermeira gestora no
ano de 2020. Este setor é responsável por fornecer aos familiares de pacientes internados,
informações sobre as condições de cuidado do paciente visando o bem-estar do paciente e
seus familiares através do atendimento por telefone. Além dos telefonemas, a Central de
Acolhimento possui atribuições como: realizar vídeo chamadas agendadas previamente com
os familiares e coordenar as visitas às Unidade de Terapia Intensiva que ocorrem diariamente.
Desde a criação, a Central de Acolhimento atendeu mais de 12 mil ligações de familiares e