Page 38 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     a possibilidade de prescrição, a lei não permite o enraizamento da planta em solo brasileiro.
                     Assim, as alternativas de acesso a esse remédio residem na casa das centenas a milhares
                     de reais/mês; não se encontra o produto nas farmácias hoje por Conclusão: É necessário
                     considerar que a ampliação do acesso à Cannabis medicinal é uma questão de saúde pública.
                     A  exclusão  de  povos  periféricos  do  debate  revela  urgente  a  ampliação  da  pauta  como
                     ferramenta de reparação histórica e justiça social.



                     A  ORGANIZAÇÃO  DO  TERRITÓRIO  REGIONAL  DA  10°  REGIÃO  DE  SAÚDE  DE
                     CASCAVEL  POR  MEIO  DO  CONSÓRCIO  INTERMUNICIPAL  DE  SAÚDE  DA  COSTA
                     OESTE DO PARANÁ – CISOP COMO FERRAMENTA POTENTE DA GESTÃO MUNICIPAL
                     DE SAÚDE.

                     Autores: LILIAN WELZ | CLEIDE TEREZINHA DOS SANTOS. Instituição: COSEMS PR

                     Palavras-chave: regionalização; consórcio; gestão.
                     A experiência proposta é o uso do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Costa do Oeste do
                     Paraná (CISOP/PR) como ferramenta potente de gestão municipal e organização do território
                     regional da 10° Região de Saúde de Cascavel, composta por 25 municípios de abrangência
                     e  uma  população  de  527.423  habitantes.  O  trabalho  se  inicia  em  2019  por  meio  da
                     aproximação  da  10°  RS  de  Cascavel,  diretoria  do  CISOP,  Ministério  Público  e  Conselho
                     Regional de Secretários Municipais de Saúde (10°CRESEMS), com a organização de um
                     projeto piloto de cirurgias eletivas via consórcio na microrregião de saúde de Corbélia, onde
                     os profissionais de saúde do consórcio se deslocam e não os pacientes e nesta mesma lógica
                     de  descentralização  para  as  redes  de  atenção  em  saúde  mental  neste  momento  da
                     pandemia.  A  questão  central  deste  projeto  foi  à  descentralização  do  consórcio  dentro  do
                     território regional e o desenho de microrregiões de saúde no território regional com serviços
                     próximos  aos  pacientes  e  compreensão  ampliada  do  consórcio  nas  suas  funções
                     assistenciais,  educacionais  e  de  planejamento  regional.  Com  a  pandemia,  o  não
                     deslocamento da população, ficou ainda mais evidente e reforçou o planejamento regional
                     iniciado. Ponto importante para a organização deste processo é a inclusão de reuniões de
                     planejamento dentro do consórcio com incorporação dos instrumentos de gestão municipal
                     (Programação Anual de Saúde – PAS, Plano Municipal de Saúde - PMS e Relatório Anual de
                     Gestão – RAG) nas rotinas do consórcio, os adaptando a realidade regional, mas seguindo a
                     mesma lógica e a médio prazo conversar com os instrumentos municipais nas suas diretrizes,
                     objetivos,  metas  e  indicadores  de  saúde.  O  Consórcio  era  uma  instituição  distante  dos
                     gestores e não analisada como uma ferramenta da gestão municipal, mas um ambulatório de
                     especialidade caro e sem resolutividade. Muito se discutiu sobre Planejamento Regional no
                     país e também no Paraná e neste processo de regionalização previsto no SUS desde a sua
                     Lei orgânica 8080/90, e meta e objetivo final deste trabalho, os consórcios intermunicipais de
                     saúde são fundamentais. Para que haja fortalecimento das ações, é sempre importante como
                     dizemos  aqui:  “Combinar  com  os  russos”  e  esse  processo  democrático  de  construção  do
                     saber  é  a  via  mais  complexa  e  árdua  para  se  iniciar  os  trabalhos  e  a  mais  fácil  para  se
                     concretizar todas as ideias.


                     GESTÃO DA AMBIÊNCIA COMO INSTRUMENTO DE HUMANIZAÇÃO EM UM HOSPITAL
                     UNIVERSITÁRIO REFERÊNCIA A PANDEMIA COVID-19

                     Autores:  THAMYLLE  DOS  SANTOS  BENICIO  GOMES  |  DÊMELY  BIASON  FERREIRA,
                     HELOIZA MARIA DE MELO QUEIROZ , ELISANA AGATHA IAKIMIU CAMARGO CABULON ,
                     MAGALI  GODOY  PEREIRA  CARDOSO  ,  RENATA  PERFEITO  RIBEIRO.  Instituição:
                     Universidade Estadual Londrina

                     Palavras-chave:  Gestão  em  Saúde;  Humanização  da  Assistência;  Pandemias;
                     Administração Hospitalar.
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