Page 35 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
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                     RESÍDUOS  DE  SERVIÇOS  DE  SAÚDE:  REFLEXO  DA  PANDEMIA  EM  UM  HOSPITAL

                     Autores:  LIZE  ZANCHETIN  HOSOUME  |  LETÍCIA  COUTINHO  DE  OLIVEIRA,  ANA
                     CLAUDIA SAITO, MARIA CRISTINA DA SILVA PADUAN, ALESSANDRA LADEIRA BOÇOIS,
                     DANIELLY NEGRÃO GUASSÚ NOGUEIRA. Instituição: Universidade Estadual de Londrina

                     Palavras-chave: Resíduos hospitalares; Resíduos de Serviços Saúde; Covid-19.
                     O novo coronavírus corresponde a um agente biológico classe de risco 3, essa classificação
                     implica  em  transmissão  de  alto  risco  individual  e  moderado  para  a  comunidade  e
                     contaminação  dos  resíduos  provenientes  da  assistência  a  pacientes  suspeitos  ou
                     confirmados de infecção pelo COVID-19. Durante a essa pandemia houve um aumento do
                     consumo  de  materiais  médicos  hospitalares,  incluindo  os  Equipamentos  de  Proteção
                     Individual estimando se um aumento de 20% na produção de Resíduos de Serviços de Saúde
                     – RSS. Objetivo: Verificar a taxa de geração de RSS antes e durante a pandemia da Covid-
                     19  e  comparar  com  número  de  paciente  dia  internado  Método:  Trata-se  de  um  estudo
                     transversal quantitativo do tipo descritivo exploratório com análise prospectiva e comparação
                     retrospectiva, realizados por meio do controle das pesagens diárias (Kg) dos RSS e relatórios
                     gerenciais do hospital nos meses de março, abril, maio e junho de 2019 e 2020 pelo decreto
                     de pandemia em março de 2020, o estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em
                     Pesquisa do HU-UEL (processo CAAE nº 21617119.9.0000.5231). Resultados: O total de
                     RSS infectantes em 2020 foi 60.029 Kg e em 2019 34.824 Kg aumento de 15,7% em 2020.
                     Quando se refere á distribuição total de Kg por grupos sobre a classificação de RSS em 4
                     meses de 2019 e 2020 observa-se que a somatória do grupo infectante aumenta em 5,8%
                     gerado  na  assistência  a  pacientes  suspeitas  ou  confirmados  com  Coronavírus.  Houve  a
                     diminuição  de  paciente  internados  por  mês  nesse  período  do  estudo,  porem  houve  um
                     aumento na geração de RSS de 1,11kg por paciente. Conclusão: Na comparação período
                     antes e durante a pandemia houve um aumento significante de RSS de forma pontual em
                     resíduos  infectantes  e  mesmo  com  a  diminuição  do  número  de  paciente  dia  internado
                     podendo  inferir  que  houve  um  maior  consumo  de  materiais  e  EPIs  descartados  como
                     infectante  para  que  esses  resíduos  sólidos  não  se  tornem  um  veículo  de  transmissão
                     refletindo de forma direta na massa residual do hospital em estudo em toda a cadeia produtiva
                     dos resíduos.

                     APLICAÇÃO  DO  MÉTODO  KANBAN  PARA  MONITRAMENTO  DE  TEMPO  DE
                     INTERNAMENTO EM ENFERMARIA DE UM HOSPITAL CAMPANHA PARA COVID-19: UM
                     RELATO DE EXPERIÊNCIA

                     Autores:  RUBEANA  CÉSAR  OLIVEIRA  |  BRUNO  HENRIQUE  DE  MELLO,  AMANDA
                     HERSEN  FERREIRA,  ANDREA  MOREIRA  ARRUÉ,  FRANCIELLE  ZUCOLOTO  DA
                     SILVEIRA, TATIANE CORREA FILIPAK. Instituição: Fundação Estatal de Atenção à Saúde
                     – FEAS

                     Palavras-chave: Avaliação em saúde; Pandemia; Infecções por Coronavírus;
                     Os casos moderados e graves da COVID-19 necessitam de assistência em nível hospitalar
                     gerando  uma  grande  pressão  sobre  o  Sistema  Único  de  Saúde.  A  Atenção  Primária  e
                     Unidades de Pronto Atendimento são a porta de entrada dos casos complexos e necessitam
                     de uma rede hospitalar de retaguarda para regulação dos pacientes. A gestão clínica com
                     plano terapêutico e planejamento de alta são ferramentas que aumentam a eficiência dos
                     hospitais, possibilitando a absorção de mais usuários da rede de urgência e emergência. Em
                     um  hospital  de  campanha  para  atendimentos  da  COVID-19  pelo  SUS  no  município  de
                     Curitiba/Paraná,  implantou  o  método  kanban  para  sinalizar  visualmente  os  pacientes  em
                     longa  permanência  nos  leitos  das  Unidades  de  Terapia  Intensiva  (UTI)  e  enfermaria.  Um
                     painel de bordo com dados assistenciais dos pacientes das enfermarias foi desenvolvido e
                     em uma das colunas havia um espaço para fixação de cartões coloridos. Conforme o tempo
                     de Internamentos o paciente era sinalizado com um cartão com cor específica (até o 7° dia
                     com a cor verde, do 8° ao 10° dia com o amarelo e após o 10° dia com vermelho), com
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