Page 63 - ANAIS 7ª Mostra Paranaense de Pesquisas e de Relatos de Experiências em Saúde
P. 63
63
sobre a experiência e recomendações. O estágio no NVEH mostrou ser rico de oportunidades
e aprendizados incorporando uma vasta área do conhecimento e permitindo o
aperfeiçoamento profissional. Permitiu que os alunos de medicina conheçam a realidade das
ações de vigilância, a importância de integração entre vigilância e atenção e tem servido de
apoio à realização de pesquisas que tem se traduzido por Trabalho de Conclusão de Curso.
Como pontos a melhorar está a infraestrutura do serviço.
A INSERÇÃO DO ESTUDANTE DO PRIMEIRO ANO DO CURSO DE MEDICINA NA
ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
Autores: LUCIANA OSORIO CAVALLI | RUBENS GRIEP, HUGO RAZINI OLIVEIRA.
Instituição: Centro Universitário FAG
Palavras-chave: Atenção Primária à Saúde; Currículo; Educação de Graduação em
Medicina
Caracterização do problema: A Diretriz Curricular para os cursos de medicina preconiza a
inserção dos estudantes na Atenção Primária à Saúde já nos primeiros semestres do curso,
porém ainda verifica-se uma dificuldade na mudança curricular. Justificativa: A inserção
precoce dos estudantes de medicina no Sistema Único de Saúde é recomendação das
Diretrizes Curriculares e deve ocorrer de forma longitudinal e em um crescente de
conhecimentos, partindo desde as ações de promoção, prevenção e tratamento para
comunidade, família e o indivíduo. Objetivos: Relatar como ocorre a inserção dos
acadêmicos de medicina do primeiro ano em atividade de diagnóstico comunitário e
intervenção em um Centro Universitário do Oeste do Paraná. Descrição da experiência: Os
acadêmicos do segundo período do curso de medicina são divididos em 14 grupos de prática
com sete preceptores (enfermeiro e/ou médico de família), e precisam desenvolver o
Diagnóstico Comunitário e a Intervenção em uma pequena população selecionada. Cada
preceptor desenvolve suas atividades com dois grupos distintos em uma Unidade de Saúde
ao qual está vinculado. As atividades ocorrem da seguinte maneira: cada grupo recebe uma
pequena micro área de residências onde deve realizar o cadastro individual e domiciliar por
meio dos formulários do e-SUS para aproximadamente 30 a 35 famílias. Além disso, devem
aplicar a Estimativa Rápida Participativa a oito informantes chave selecionados neste
território. A partir deste processo eles precisam elaborar, em formato de banner, um
diagnóstico desta população. Então, a partir do diagnóstico devem ser identificados os
principais problemas daquela comunidade, inseri-los na Matriz de Planejamento Estratégico
e elencar um problema de maior relevância para a Intervenção. Esta atividade de intervenção
ocorre em conjunto com a equipe da Unidade de Saúde com base em atividades propostas
pelos acadêmicos e supervisionada pelo preceptor. Reflexão sobre a experiência: Acredita-
se que essa atividade tem sido um diferencial para a formação dos estudantes pois propicia
o contato com a realidade dos usuários e também dos serviços de forma precoce,
possibilitando um outro olhar para o cuidado em saúde. Recomendações: Essa prática
poderá ser replicada em outras instituições de ensino superior como experiência significativa
para atender as necessidades de reforma com base nas Diretrizes Curriculares e para outro
perfil de egresso do curso de medicina.
A EDUCAÇÃO CONTINUADA EM SAÚDE COMO FERRAMENTA NO COMBATE E
DESACELERAÇÃO DA PANDEMIA: OS DESAFIOS PARA APERFEIÇOAMENTO E
ATUALIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE PÚBLICA.
Autores: NILCEIA DIEGUES DOS SANTOS. Instituição: Autarquia Municipal de Saúde de
Londrina
Palavras-chave: Coronavírus, Educação Continuada; Atualização