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EIXO 5   Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação em Saúde
                                                                                   TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE

                   A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS E TECNOLOGIAS COMO INCENTIVO PARA AS DOAÇÕES DE
                                                        SANGUE

                    Autores: SIDIANE DE MOURA MAROCHIO | André Roberto da Silva Zampieri, Mirian Silva Adorno, Kerulyn
                    Maria Chanivski Machado, Cristiane de Melo Aggio, Cristiana Magni. Instituição:  Universidade Estadual do
                    Centro-Oeste - UNICENTRO
                 PALAVRAS-CHAVE: Hemocentro; Doação de sangue; Tecnologia
                 Os hemocentros de todo país sofrem com a baixa no estoque de sangue e hemoderivados, onde foi observado uma piora
                 durante a pandemia de Covid-19. O sangue é indispensável para as funções vitais do indivíduo e atividades que envolvem
                 o seu uso no âmbito da saúde. Embora haja avanços tecnológicos, esse componente ainda não pode ser completamente
                 substituído, mantendo a demanda constante. As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) podem impulsionar
                 as doações de sangue. Buscando caracterizar o uso de TICs por um hemocentro de uma regional do Estado do Paraná, foi
                 realizada uma pesquisa documental em bases de dados como Google Scholar, bem como literatura cinza e sites do Hemepar
                 e do Hemocentro da 5ª regional de saúde, publicados entre 2005 e 2022. O hemocentro sediado em Guarapuava-Paraná,
                 fornece apoio técnico em hemoterapia aos hospitais e clínicas conveniadas de toda a 5ª Regional de Saúde, realizando a
                 captação de doadores de sangue e medula óssea, triagem clínica e hematológica, a fenotipagem de doadores e pacientes.
                 Além disso, provê o cuidado a pacientes com doença falciforme, hemofílicos e pacientes hematológicos. Dada a relevância
                 deste componente para manter e recuperar a saúde da população, bem como contribuir nos avanços científicos, deve-se
                 ressaltar a importância da doação, estar atento ao público doador e criar valor agregado a doação através da avaliação
                 de qualidade  dos serviços prestados: acolhimento, velocidade do atendimento, segurança, acessibilidade, credibilidade,
                 flexibilidade, disponibilidade da rede facilitando o acesso ao serviço com agendamentos informatizados, ligações, serviços
                 físicos de agendamento e mais recentemente através de aplicativo próprio do Hemepar, a fim de sensibilizar novos potenciais
                 doadores e fidelizar os já existentes. Destaca-se que as tecnologias têm se mostrado úteis para alcançar alguns desses
                 objetivos. Diversas iniciativas vêm sendo implementadas nesse sentido, como uso estratégico de aplicativos, marketing e
                 redes sociais, apontam para maior alcance de pessoas e estreitamento do contato entre doador e o hemocentro, permitindo
                 o acompanhamento do estoque de sangue e envio de notificações ao usuário. Fica evidente que esses recursos possuem
                 um impacto positivo no aumento das doações. Entretanto, constata-se que esse potencial tecnológico não está totalmente
                 incorporado à realidade estudada, requerendo ampliação do uso desses recursos, que ficam muitas vezes indisponíveis para
                 acesso do público.




                      EVIDÊNCIAS DA AVALIAÇÃO E REABILITAÇÃO DA FUNÇÃO FÍSICA EM PACIENTES
                             HOSPITALIZADOS POR COVID-19 E PÓS-COVID: SCOPING REVIEW

                    Autores: JAQUELINE  DE BARROS  MORSELLI  |  Vanessa Suziane  Probst, Walter Aquiles  Sepúlveda  Loyola.
                    Instituição:  Universidade Estadual de Londrina

                 PALAVRAS-CHAVE: Idosos, Ângulo De Fase, Funcionalidade.
                 Introdução: A doença COVID-19, causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), além de causar alterações respiratórias e
                 maior risco de mortalidade, pode evoluir com deficiências físicas e funcionais por um longo período após a contaminação.
                 Por conseguinte, existe a necessidade de ferramentas para monitorar o curso da doença e seu impacto no estado funcional,
                 tornando-se importante para estimar as consequências dessa nova doença. Além disso, a reabilitação de pacientes durante
                 a fase aguda, bem como após a infecção, depende do grau de disfunção respiratória, psicológica e físicas dos pacientes.
                 Objetivo:  Analisar, por meio de  uma scoping review, as evidências  atuais a respeito das avaliações funcionais  e das
                 abordagens empregadas na reabilitação durante a fase aguda e após a recuperação de indivíduos com COVID-19. Método:
                 Os artigos utilizados para a revisão foram selecionados em três diferentes bases de dados, desde as primeiras evidências
                 até abril de 2022. Os seguintes termos de pesquisa foram usados: “COVID-19”, “Coronavirus”, “Post-covid” “Rehabilitation”,
                 “Physical function” e “Exercise”. Resultados: 26 artigos foram incluídos na versão para análise. Dentre os testes funcionais
                 mais utilizados nos estudos, destacam-se: Teste de caminhada de seis minutos (TC6), Índice de Barthel (IB), Short Physical
                 Performance Battery (SPPB), Teste de sentar e levantar (STS) e o teste Timed Up and Go (TUG). As reabilitações propostas
                 em pacientes durante a fase aguda da doença foram exercícios de mobilização articular, mudanças de decúbitos, exercícios
                 respiratórios, caminhadas, além de também citarem exercícios de equilíbrio e coordenação. Os treinamentos funcionais pós-
                 COVID abrangeram fortalecimento muscular progressivo de membros superiores e inferiores, além de exercícios aeróbicos
                 progressivos, caminhadas, alongamentos e exercícios de equilíbrio. Conclusão: As principais avaliações funcionais realizadas
                 foram o TC6, IB e SPPB nos indivíduos na fase aguda e após a recuperação da COVID-19, os quais receberam, principalmente,
                 reabilitações com as seguintes características: mobilização articular, fortalecimentos, exercícios respiratórios e aeróbicos.



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