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EIXO 5 Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação em Saúde
TRABALHOS DE PESQUISA EM SAÚDE
VALIDAÇÃO DE JOGO EDUCATIVO SOBRE PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS
Autores: IARA SESCON NOGUEIRA | Vanessa Denardi Antoniassi Baldissera. Instituição: Universidade
Estadual de Maringá
PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia Educacional; Idoso; Acidentes por Quedas.
Introdução: a construção e validação de jogos educativos podem auxiliar na prevenção das quedas ao contribuir com
as práticas educativas. Objetivos: validar um jogo educativo sobre prevenção de quedas em idosos segundo conteúdo e
aparência. Método: estudo metodológico, quantitativo, realizado de setembro a outubro de 2021, utilizando amostragem
não probabilística intencional para escolha de juízes. Estes avaliaram o jogo educativo em relação ao conteúdo (objetivos,
conteúdo abordado, relevância) e aparência (organização, figuras e estilo da escrita). Os juízes foram convidados via e-mail,
sendo enviado o jogo em formato PDF (regras do jogo, tabuleiro e cartelas), e o link de acesso ao instrumento de avaliação
via Google Forms. Os dados foram processados no software R, sendo calculado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para
as dimensões de conteúdo do jogo, e o percentil simples para dimensões de aparência do jogo, além de teste binominal e
cálculo do coeficiente de alpha de Cronbach para avaliar a consistência das respostas. Foram considerados validados os itens
que obtivessem IVC e nível de concordância entre os juízes ?0,78, e valores de alpha ?0,7. Parecer ético nº 3.593.037/2019.
Resultados/discussão: Participaram 13 juízes com conhecimento e experiência em atenção básica, saúde do idoso,
tecnologias educativas e/ou práticas educativas. A maioria (n=12) eram mulheres graduadas em enfermagem. O IVC geral do
conteúdo do jogo foi de 96,8%, e o nível de concordância da aparência do jogo foi de 96,4%. Segundo os juízes, o conteúdo
do jogo apresenta forma completa e abrangente, com informações corretas, compatíveis com a realidade, e adequadas para
ser trabalhada com idosos da comunidade, bem como, há relevância do jogo para as práticas educativas sobre prevenção
de quedas, colaborando com a construção e a transformação de conhecimentos. Houve concordância nos itens de validação
da aparência do jogo referente ao material utilizado, e as figuras foram consideradas chamativas, simples e claras. O estilo
da escrita e a fonte também foram considerados adequados e o vocabulário acessível. Todos os itens no teste binominal
relativos ao conteúdo e aparência do jogo apresentaram estatística superior a 0,78%. O Alpha de Cronbach do conteúdo
do jogo foi de 0.873 e aparência 0.825, de modo que foram considerados válidos. Conclusões: o jogo foi validado por
especialistas e está apto para ser utilizado como tecnologia educativa para prevenção de quedas em idosos.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO PREVENÇÃO DA DIABETES TIPO MELLITUS: UM
OLHAR INTERDISCIPLINAR.
Autores: FABIO HORST | Albimara Hey, Fernanda Viero Dias Putini, Mariângela Gobatto, Thiago Spiri Ferreira.
Instituição: UNICENTRO - Universidade Estadual do Centro Oeste
PALAVRAS-CHAVE: Inteligência artificial. Diabetes Mellitus. Inovação.
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) têm se constituído como um grave problema de saúde pública para todos
os países, independente do nível de desenvolvimento. São responsáveis por 63% das mortes no mundo (OMS, 2019) e
no Brasil o indicador aumenta para 74% devido a complicações como obesidade, doenças congênitas ou genéticas, bem
como comorbidades. Nesse grupo destaca-se o Diabetes Mellitus (DM), doença metabólica caracterizada por hiperglicemia,
enfatizada no presente estudo. Em vista disso, o fortalecimento de laços entre governo, universidades e sociedade civil
é fundamental para produzir ações mais eficazes, principalmente, acerca da prevenção de tais enfermidades. Em uma
sociedade onde a transformação digital é constante, enaltece a importância da implantação estratégica de tecnologias nos
processos para que os municípios brasileiros possam atuar qualificadamente na Atenção Primária à Saúde cujo foco é a
prevenção. Objetivou-se apresentar uma proposta de utilização de Inteligência Artificial (IA) no levantamento dos dados de
saúde, com a modelagem da infraestrutura de Big Data (análise e interpretação de dados) para a prevenção e controle da
DM. Com isso, será possível o acesso de recursos digitais no domínio da saúde pública, por meio de modelos descritivos para
o apoio à compreensão de zonas e padrões de pacientes no âmbito da saúde primária. Além da perspectiva técnica utilizada
do big data, que tomará a matemática de base por meio de análises multipartidas, redes neurais artificiais e sistema de base
de regras fuzzy (SBRF), para buscar de fato quantificar graus de riscos da população, existe uma abordagem epistemológica
que fundamenta tais decisões. Para tal, a proposta utilizará os dados disponíveis em pesquisas nacionais, tais como Vigitel
2019 elaborado pelo Departamento de Análise em saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis; Plano de Ações
Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT no Brasil 2021-2022, publicado pelo Departamento de Análise de Situação de
Saúde da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; além da análise de dados do DataSus. Assim, a proposta
consiste em estabelecer modelos matemáticos baseados em IA, para posterior elaboração de softwares para computadores
e aplicativos para celulares, buscando a disseminação de conhecimento para ser utilizado como instrumento norteador de
políticas públicas.
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