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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 206
Construção de uma base de dados para o controle de
informações sobre o desenvolvimento motor de lactentes:
um relato de experiência
AUTOR PRINCIPAL: Bruna Letícia dos Santos | AUTORES: Tainara Piontkoski Maldaner; Wagner Rodrigo Weinert; Eduardo Gomes Sanglard;
Luciana Vieira Castilho Weinert | INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral | Matinhos-PR | E-mail: bls.fisio@gmail.com
Fundamentado no campo da Fisioterapia Pediátrica, o “Centro de Apoio a Criança” na cidade de Pontal do Paraná/PR investiga o desenvolvimento
motor (DM) de bebês entre 1 e 12 meses de idade com o intuito de identificar possíveis atrasos e/ou alterações, intervir de maneira mais eficiente
nestes casos e contribuir com o desenvolvimento de políticas públicas locais. A investigação motora baseia-se na proposta de Castilho-Weinert
(1), que compilou as características presentes no DM típico, categorizou-as em dimensões e atribuiu-lhes os valores de “presença” ou “ausência”
e a sua intensidade, de acordo com a idade cronológica do bebê. Os dados obtidos durante as avaliações são coletados e geridos manualmente,
através de fichas e planilhas, processo torna-se ineficiente na medida em que se obtém um grande número de registros, levando a perdas de
informações e dificuldades no gerenciamento das mesmas. Este trabalho se propõe a elucidar a construção de uma base de dados para o Centro
de Apoio à Criança, explorando os aspectos da interdisciplinaridade nas áreas de Fisioterapia e Informática, minimizando os problemas descritos
acima e contribuindo com a formação de uma Rede de Atenção Integral à Saúde da Criança em Pontal do Paraná. Um Sistema Gerenciador
de Banco de Dados (SGBD) é um pacote de software projetado para gerenciar os dados de uma forma robusta e eficiente (2). Para guiar sua
construção, optou-se pelo modelo Relacional, que formaliza a representação dos dados por meio de tabelas, linhas e colunas (3). O processo de
execução iniciou-se com a compilação dos dados registrados até o momento, o que guiou as etapas de modelagem e implementação. Atualmente
o banco possui 29 tabelas fortemente relacionadas, implementado em um SGBD MySQL. Isto permite o armazenamento das avaliações motoras e
o cadastro de identificação dos pacientes/ responsáveis. Espera-se que, com o crescimento da base em relação ao número de registros, métodos
de inferência e apoio a decisão possam ser implementados. Isto contribuirá com o desenvolvimento de políticas públicas a partir da geração de
relatórios, o que permite maior embasamento para decisões referentes a aplicação de recursos públicos nas áreas da saúde. A continuação deste
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
trabalho consiste do desenvolvimento de ferramentas de software, que farão a interface entre os usuários e a referida base. Esta interface será
provida por meio de um sistema WEB o que facilita o uso e o acesso as informações. Palavras-chave: Fisioterapia. Desenvolvimento Motor.
Banco de dados.
EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 260
Aplicativo móvel para o autocuidado de adolescentes
com Diabetes Mellitus Tipo 1
1
1
AUTOR PRINCIPAL: Valquiria Fernandes Marques | AUTORES: Fernanda Figueredo Chaves , Heloísa de Carvalho Torres , Emerson Cabrera
4
2
Paraiso , Ilka Afonso Reis , Valquíria Fernandes Marques Vieira | INSTITUIÇÃO: 1.Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais
3
(EE-UFMG) 2.Programa de Pós-Graduação em Informática, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) 3.Instituto de Ciências Exatas,
Universidade Federal de Minas Gerais (ICEX-UFMG) 4.Instit | Belo Horizonte-MG | E-mail: fernandes.valquiria@gmail.com
Introdução: Os aplicativos para dispositivos móveis, tais como smartphones e tabletes, criam diversas possibilidades para implementação das
práticas educativas em saúde. Tendo em vista os relatos de profissionais de saúde sobre a dificuldade em abordar os adolescentes, as novas
tecnologias, tais como aplicativos móveis, podem ser uma alternativa para o trabalho com este grupo etário. A educação via aplicativos, com
o recurso de Figuras Animadas (Avatares), pode ser bastante promissora na melhoria da gestão de autocuidado e controle glicêmico entre
adolescentes com diagnóstico de diabetes Mellitus tipo1. O objetivo deste estudo é conhecer e analisar a potencialidade de um aplicativo com o
recurso do Avatar para o autocuidado de adolescentes com diabetes Mellitus tipo 1. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e exploratório
de abordagem quali-quantitativa. Foram realizadas 12 entrevistas com adolescentes com diagnóstico de diabetes Mellitus tipo 1, de ambos sexos,
com idade entre 12 e 18 anos, em seguimento ambulatorial no Hospital da Santa Casa e em consultórios particulares, em Belo Horizonte, Minas
Gerais, no ano de 2016. As entrevistas foram guiadas por um questionário semiestruturado composto por 17 questões, sendo 11 fechadas e 6
abertas. Os dados coletados foram gravados e registrados na plataforma eSurv. Para as transcrições das entrevistas foi utilizado o software ELAN.
Resultados: Entre os 12 adolescentes que participaram do estudo, 100% possuía smartphone e internet no aparelho. A partir da mineração de
dados, emergiram três categorias: Autocuidado relacionado ao aplicativo; Sentimentos e Expectativas. A primeira categoria apresenta a opinião
dos adolescentes para a construção do aplicativo para o autocuidado do diabetes, como lembretes dos horários de aplicação de insulina e
monitorização glicêmica; atividade física, alimentação saudável e dicas de aplicação de insulina. A segunda categoria discorre sobre a abordagem
dos sentimentos no aplicativo com o recurso do Avatar. Para o adolescente, a necessidade da manutenção de um bom controle glicêmico muitas
vezes gera tristeza, angústia e em alguns casos, revolta. A partir do diálogo, os adolescentes relataram algumas expectativas para a utilização do
aplicativo. Conclusão: O estudo possibilitou uma vivência mais apurada e realista do cotidiano dos adolescentes, que puderam opinar sobre a
construção de um aplicativo com o recurso do Avatar para o autocuidado do diabetes Mellitus tipo 1. Referências: ARRAIS, Ricardo Fernando
Arrais; CROTTI, Pedro Luiz Reis Crotti. Revisão: aplicativos para dispositivos móveis (“Apps”) na automonitorização em pacientes diabéticos. J. Health
Inform, v. 7, n. 4, p.127-33, 2015. CAFAZZO, J.A.; CASSELMAN, M.; HAMMING, N.; KATZMAN, D.K.; PALMERT, M.R. Design of an mHealth App for
the Self-management of Adolescent Type 1 Diabetes: A Pilot Study. J Med Internet Res, v.14, n. 3, p. 70, 2012. CAVALCANTE, R.B.; FERREIRA,
M.N.; MAIA, L.L.Q.G.N.;SILVEIRA, A.A.R.C.P. Uso de Tecnologias da Informação e Comunicação na educação em saúde de adolescentes escolares. J.
Health Inform, v.4, n. 4, p. 182-6, 2012. NAPOLITANO, M.A.; HAYES, S.; RUSSO,G.; MURESU, D.; GIORDANO, A.; FOSTER, G.D. Using Avatars to Model
Weight Loss Behaviors: Participant Attitudes and Technology Development. Journal of Diabetes Science and Technology, 7, n. 4, 2013. Palavras-
chave: Diabetes Mellitus tipo 1. Adolescentes. Entrevistas.
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