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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 104
Sistema informatizado para gestão de fluxo
e acolhimento com classificação de risco
AUTOR PRINCIPAL: Viviane Vidotti | AUTORES: Fernanda Novaes Moreno; Sharles Rafael Júnior da Silva; Marília Ferrari Conchon;
Christiano A. Sambatti Pieralisi | INSTITUIÇÃO: Hospital Evangélilco de Londrina | Londrina -PR | E-mail: vivianevidotti@yahoo.com.br
Introdução: A implantação do acolhimento com classificação de risco ACR através de sistema informatizado garante a gestão da prioridade do
atendimento, possibilita a organização da assistência e o conhecimento de indicadores para o gerenciamento do serviço e alocação de recursos.
Objetivo: Analisar a gestão do Acolhimento com Classificação de Risco aos pacientes do Sistema Único de Saúde, por meio de um sistema
informatizado. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, transversal de abordagem quantitativa, utilizando dados secundários
referente ao ano 2015 obtidos por meio de relatórios estatísticos do sistema de prontuários eletrônico MV SOUL. A pesquisa foi realizada em
um hospital filantrópico de nível terciário do Norte do Paraná, que possui 350 leitos e em média 7.000 atendimentos de urgência e emergência
ambulatorial por mês. Resultados: Nos meses de janeiro a dezembro de 2015 o Pronto Socorro prestou atendimento a 84.607 pacientes,
destes 7.827 (9,25%) eram conveniados ao SUS. Os atendimentos de urgência e emergência da instituição representaram 19,83% de todos os
realizados na cidade de Londrina que totalizaram 31.585 distribuídos entre quatro instituições terciárias e duas secundárias. Os atendimentos
foram divididos entre: procura direta (179), urgência e emergência (7.048) e obstétrico (600). Categorizando a classificação de risco, evidenciou
uma predominância de atendimentos LARANJA (2.810), seguido por AMARELO (2.523), VERDE (788), VERMELHO (119), AZUL (31) e BRANCO
(16), totalizando 6.287 classificações. No entanto, com o auxílio do sistema informatizado de classificação de risco, foi evidenciado falhas no
processo de trabalho onde houve 1.540 perdas de classificações, motivadas por faltas de enfermeiro classificadores, folgas, férias, licenças o que
não supriu 100% das horas trabalhadas. A média de acolhimento com classificação de risco foi de 80,32%. Dentre as classificações corretas os
dez fluxogramas de sintomas com maior utilização foram: 1) problemas de extremidades (826), dor torácica (545), dor abdominal em adulto (376),
problemas urinários (339), mau estar em adulto (326), gravidez (247), cefáleia (226), dispnéia em adulto (195), quedas (160) e dor lombar (160).
Conclusão: O sistema informatizado de gestão do acolhimento com classificação de risco, contribui para o levantamento das conformidades e não
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
conformidades do processo de trabalho. Bem como traçar planejamento de estratégias baseadas nas evidências estatísticas. Palavras-chave:
Enfermagem. Classificação de Risco. Sistema Informatizado.
Referências bibliográficas: MOREIRA D.A; Protocolo de Manchester na atenção primária a saúde: visão de profissionais, usuários e gestores.
Belo Horizonte, MG: UFMG, 2014. BRASIL. MS; Secretária de Atenção a Saúde. Politica Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.
Acolhimento de Classificação de Risco nos serviços de urgência. Brasília, DF. 2009. SOUZA C.C et. al. Diagnósticos de enfermagem em pacientes
com classificações em 1 e 2 de prioridade do protocolo Manchester. Revista da Escola de Enfermagem USP, vol 47, nº 6. São Paulo. 2013.
EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 128
Inclusão Digital: uma faceta da inclusão social
AUTOR PRINCIPAL: Priscila dos Santos Brasil | AUTORES: Não há | INSTITUIÇÃO: Hospital Colônia Adauto Botelho | Pinhais-PR |
E-mail: pri.santosbrasil@gmail.com
Caracterização do problema: A inclusão Digital no Hospital Psiquiátrico Colônia Adauto Botelho - HCAB surge como recurso de
empoderamento social, pois à tecnologia está presente em todas as situações do cotidiano e a maioria das pessoas atendidas nunca
tiveram contato com um computador, assim o objetivo é a inclusão digital, familiarizando sobre esse recurso e principalmente quebrando
o paradigma quanto à dificuldade ou a impossibilidade de aprendizagem. Fundamentação teórica: é necessário ressaltar que o acesso
e direito a inclusão digital deve ser considerado um direito fundamental, previsto pela Constituição Federal - CF promulgada de 1988.
Hoje o acesso à tecnologia se caracteriza uma necessidade social, uma vez que a inclusão digital não está somente relacionada ao uso
do computador, mas também ao caixa eletrônico das agências bancárias, aos totens de serviços, ao uso de celulares, etc. Incluindo
digitalmente e socialmente àquelas pessoas que se encontravam à margem dos processos tecnológicos. Descrição da experiência:
Esse programa foi implantando em julho 2011, pelo instrutor, Norival de Oliveira, com apoio do Diretor Geral Osvaldo Tchaikovski, e
com supervisão da Terapia Ocupacional, representado pela Joice Matsudo para atendimento aos pacientes. Em meados de 2014,
foi reestruturado o serviço, assim dois professores assumiram Priscila Brasil e Renan Pedroso, atualmente há duas turmas, a primeira
voltada para os pacientes da Unidade Flor de Lis, que atende mulheres dependentes químicas e a segunda voltada a Flor de Maio e a
Unidade 1 Masculino, que atende casos agudos de sofrimento psíquico. Durante a aula é observado o conhecimento prévio e oferecida
atividade, utilizando diversas matérias de expressão, como a escrita, a música, o desenho, mediadas pelos recursos digitais. O professor
avalia qual programa ou aplicativo que será utilizado, bem como a Terapeuta Ocupacional, isto facilita o processo de adaptação e
reabilitação conforme a necessidade dos usuários. Efeitos alcançados: No ano de 2015, foram atendidas 189 pessoas, constatamos
o entusiasmo e o envolvimento dos mesmos diante de cada descoberta no decorrer das aulas e a melhora da autoestima. Ao fim desta
analise pode-se observar como a inclusão digital auxilia de forma direta no tratamento dos usuários do serviço e facilita a preparação
para o mundo social, com maior autonomia. Assim este serviço se caracteriza com um fator de transformação social. Palavras-chave:
Inclusão Digital. Tratamento. Saúde Mental.
Referências: Portal do Governo do Estado do Paraná. Disponível em: . Acesso em 04 de Abril de 2016. BRASIL. Constituição (1988).
Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, - Arts. 5.º ao 17.
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