Page 220 - ANAIS_3º Congresso
P. 220

EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde           TRABALHO 104


                       Sistema informatizado para gestão de fluxo
                       e acolhimento com classificação de risco


                       AUTOR PRINCIPAL: Viviane Vidotti  |  AUTORES: Fernanda Novaes Moreno; Sharles Rafael Júnior da Silva; Marília Ferrari Conchon;
                       Christiano A. Sambatti Pieralisi |  INSTITUIÇÃO: Hospital Evangélilco de Londrina  |  Londrina -PR  |  E-mail: vivianevidotti@yahoo.com.br

                         Introdução: A implantação do acolhimento com classificação de risco ACR através de sistema informatizado garante a gestão da prioridade do
                         atendimento, possibilita a organização da assistência e o conhecimento de indicadores para o gerenciamento do serviço e alocação de recursos.
                         Objetivo: Analisar a gestão do Acolhimento com Classificação de Risco aos pacientes do Sistema Único de Saúde, por meio de um sistema
                         informatizado. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, descritivo, transversal de abordagem quantitativa, utilizando dados secundários
                         referente ao ano 2015 obtidos por meio de relatórios estatísticos do sistema de prontuários eletrônico MV SOUL. A pesquisa foi realizada em
                         um hospital filantrópico de nível terciário do Norte do Paraná, que possui 350 leitos e em média 7.000 atendimentos de urgência e emergência
                         ambulatorial por mês. Resultados: Nos meses de janeiro a dezembro de 2015 o Pronto Socorro prestou atendimento a 84.607 pacientes,
                         destes 7.827 (9,25%) eram conveniados ao SUS. Os atendimentos de urgência e emergência da instituição representaram 19,83% de todos os
                         realizados na cidade de Londrina que totalizaram 31.585 distribuídos entre quatro instituições terciárias e duas secundárias. Os atendimentos
                         foram divididos entre: procura direta (179), urgência e emergência (7.048) e obstétrico (600). Categorizando a classificação de risco, evidenciou
                         uma predominância de atendimentos LARANJA (2.810), seguido por AMARELO (2.523), VERDE (788), VERMELHO (119), AZUL (31) e BRANCO
                         (16), totalizando 6.287 classificações. No entanto, com o auxílio do sistema informatizado de classificação de risco, foi evidenciado falhas no
                         processo de trabalho onde houve 1.540 perdas de classificações, motivadas por faltas de enfermeiro classificadores, folgas, férias, licenças o que
                         não supriu 100% das horas trabalhadas. A média de acolhimento com classificação de risco foi de 80,32%. Dentre as classificações corretas os
                         dez fluxogramas de sintomas com maior utilização foram: 1) problemas de extremidades (826), dor torácica (545), dor abdominal em adulto (376),
                         problemas urinários (339), mau estar em adulto (326), gravidez (247), cefáleia (226), dispnéia em adulto (195), quedas (160) e dor lombar (160).
                         Conclusão: O sistema informatizado de gestão do acolhimento com classificação de risco, contribui para o levantamento das conformidades e não
            ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
                         conformidades do processo de trabalho. Bem como traçar planejamento de estratégias baseadas nas evidências estatísticas. Palavras-chave:
                         Enfermagem. Classificação de Risco. Sistema Informatizado.
                         Referências bibliográficas: MOREIRA D.A; Protocolo de Manchester na atenção primária a saúde: visão de profissionais, usuários e gestores.
                         Belo Horizonte, MG: UFMG, 2014. BRASIL. MS; Secretária de Atenção a Saúde. Politica Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS.
                         Acolhimento de Classificação de Risco nos serviços de urgência. Brasília, DF. 2009. SOUZA C.C et. al. Diagnósticos de enfermagem em pacientes
                         com classificações em 1 e 2 de prioridade do protocolo Manchester. Revista da Escola de Enfermagem USP, vol 47, nº 6. São Paulo. 2013.


                       EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde           TRABALHO 128

                       Inclusão Digital: uma faceta da inclusão social

                       AUTOR PRINCIPAL: Priscila dos Santos Brasil  |  AUTORES: Não há  |  INSTITUIÇÃO: Hospital Colônia Adauto Botelho  |  Pinhais-PR  |
                       E-mail: pri.santosbrasil@gmail.com
                         Caracterização do problema: A inclusão Digital no Hospital Psiquiátrico Colônia Adauto Botelho - HCAB surge como recurso de
                         empoderamento social, pois à tecnologia está presente em todas as situações do cotidiano e a maioria das pessoas atendidas nunca
                         tiveram contato com um computador, assim o objetivo é a inclusão digital, familiarizando sobre esse recurso e principalmente quebrando
                         o paradigma quanto à dificuldade ou a impossibilidade de aprendizagem. Fundamentação teórica: é necessário ressaltar que o acesso
                         e direito a inclusão digital deve ser considerado um direito fundamental, previsto pela Constituição Federal - CF promulgada de 1988.
                         Hoje o acesso à tecnologia se caracteriza uma necessidade social, uma vez que a inclusão digital não está somente relacionada ao uso
                         do computador, mas também ao caixa eletrônico das agências bancárias, aos totens de serviços, ao uso de celulares, etc. Incluindo
                         digitalmente e socialmente àquelas pessoas que se encontravam à margem dos processos tecnológicos. Descrição da experiência:
                         Esse programa foi implantando em julho 2011, pelo instrutor, Norival de Oliveira, com apoio do Diretor Geral Osvaldo Tchaikovski, e
                         com supervisão da Terapia Ocupacional, representado pela Joice Matsudo para atendimento aos pacientes. Em meados de 2014,
                         foi reestruturado o serviço, assim dois professores assumiram Priscila Brasil e Renan Pedroso, atualmente há duas turmas, a primeira
                         voltada para os pacientes da Unidade Flor de Lis, que atende mulheres dependentes químicas e a segunda voltada a Flor de Maio e a
                         Unidade 1 Masculino, que atende casos agudos de sofrimento psíquico. Durante a aula é observado o conhecimento prévio e oferecida
                         atividade, utilizando diversas matérias de expressão, como a escrita, a música, o desenho, mediadas pelos recursos digitais. O professor
                         avalia qual programa ou aplicativo que será utilizado, bem como a Terapeuta Ocupacional, isto facilita o processo de adaptação e
                         reabilitação conforme a necessidade dos usuários. Efeitos alcançados: No ano de 2015, foram atendidas 189 pessoas, constatamos
                         o entusiasmo e o envolvimento dos mesmos diante de cada descoberta no decorrer das aulas e a melhora da autoestima. Ao fim desta
                         analise pode-se observar como a inclusão digital auxilia de forma direta no tratamento dos usuários do serviço e facilita a preparação
                         para o mundo social, com maior autonomia. Assim este serviço se caracteriza com um fator de transformação social. Palavras-chave:
                         Inclusão Digital. Tratamento. Saúde Mental.
                         Referências: Portal do Governo do Estado do Paraná. Disponível em: . Acesso em 04 de Abril de 2016. BRASIL. Constituição (1988).
                         Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, - Arts. 5.º ao 17.



         220
   215   216   217   218   219   220   221   222   223   224   225