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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 430
Sistema de informação para liberação de Imunobiológicos
especiais Si-Lie: tecnologia a favor da saúde
AUTOR PRINCIPAL: Fernanda Crosewski | AUTORES: Liliana Müller Larocca; João Gallego Crivellaro | INSTITUIÇÃO: Secretaria de
Estado da Saúde do Paraná; Universidade Federal do Paraná | Curitiba - PR | E-mail: nanda.cwk@gmail.com
Caracterização do problema - o gerenciamento das ações em imunização está sob a responsabilidade do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Para isto o PNI conta com vários Sistemas de Informações (SI). Apesar de todos os SI do PNI, o Programa de Imunização da Secretaria de Estado
da Saúde do Paraná reconheceu a necessidade de desenvolver um SI, que acelerasse o processo de liberação de imunobiológicos especiais
disponibilizados pelo Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Fundamentação teórica – Os sistemas de informação em saúde
foram criados, em sua maioria, antes da implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Neste período seu objetivo estava voltado para um
delineamento político, para diagnóstico da situação dos municípios (VIDOR, 2011). A partir daí novos sistemas foram criados com o propósito de
subsidiar as decisões políticas, a administração, o planejamento, o monitoramento e a avaliação dos programas de saúde, além de proporcionar
um levantamento epidemiológico para a tomada de decisão (JORGE, 2010). Descrição da experiência – o desenvolvimento deste sistema otimizou
o tempo dos profissionais que atuam nesse serviço, reduziu o tempo de espera do usuário para o recebimento deste produto, e minimizou as
despesas com fotocópias dos documentos que eram mantidos em arquivos, o que necessitava também de espaço físico. O Sistema de Informação
de Liberação de Imunobiológicos Especiais (SI-LIE) é um sistema online, via intranet/Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Efeitos alcançados
- Após vários ajustes, em 2012 o SI-LIE foi implantado em todas as 22 Regionais de Saúde do Paraná, sendo estas responsáveis por inserirem
as solicitações dos municípios no sistema. Desde a sua implantação foram analisados mais de 14.600 formulários, sendo aprovadas mais de
dez mil doses de imunobiológicos especiais. Recomendações - O tempo de espera pelo imunobiológico reduziu em média para três dias, para a
chegada do produto até o usuário. A quantidade de fichas analisadas e aprovadas, teve um aumento significativo. Considerando que os campos
fundamentais para a análise, são de preenchimento obrigatório, reduziu-se o número de não liberação, por falta de dados. Devido ao seu impacto
positivo, estudos estão sendo realizados para viabilizar a descentralização do SI-LIE para os municípios do estado, o que tornará este processo
ainda mais rápido.
Referências: JORGE, M.H.P.M.; LAURENTI, R.; GOTLIEB, S.L.D. Avaliação dos sistemas de informação em saúde no Brasil. 2010;18(1):07-18. Cad.
ANAIS 3º CONGRESSO PARANAENSE DE SAÚDE PÚBLICA/COLETIVA - 2ª MOSTRA PARANAENSE DE PROJETOS DE PESQUISA PARA O SUS
Saúde Colet. [Acesso em 4 de out 2014]. Disponível: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google
&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=621276&indexSearch=ID. VIDOR, A.C.; FISHER, P.D.; BORDIN, R. Utilização dos sistemas de
informação em saúde em municípios gaúchos de pequeno porte. 2011;45(1):24-30. Rev Saúde Pública [acesso em 10 de fevereiro de 2015].
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v45n1/1399.pdf. Palavras-chave: Sistema de informação; imunização
EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde TRABALHO 467
A comunicação por meio da aprendizagem baseada em problemas
na monitoria de enfermagem
AUTOR PRINCIPAL: Debora cristina martins | AUTORES: Raquel Cristina Luis Mincoff, Adriene Cristiane Lara, Vanessa Denardi Antoniassi
Baldissera, Carlos Alexandre Molena Fernandes | INSTITUIÇÃO: Centro Universitário de Maringá - Cesumar / Universidade Estadual de
Maringá - UEM | Maringá-PR | E-mail: enf.debora@ig.com.br
Introdução: Os métodos inovadores no ensino-aprendizagem emergem da necessidade da sociedade contemporânea, alcançar a formação do
homem. As metodologias ativas, no campo da formação profissional em saúde embasam-se nas abordagens problematizadoras: a pedagogia
da problematização e a aprendizagem baseada em problemas (PBL). Nesse contexto, a comunicação é fundamental nas metodologias ativas,
propicia ao acadêmico desenvolver competências autônomas, de interação/colaboração em equipe que beneficiam o auto-aprendizado e o ensino
aprendizado. Objetivos: Relatar a experiência de utilizar a comunicação enquanto metodologia ativa na monitoria de enfermagem. Métodos: Trata-
se de um relato de experiência, resultante de um Projeto de Iniciação Científica financiado por uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada
no estado do Paraná-Brasil. Participaram do estudo 16 acadêmicos de enfermagem, da primeira à quarta série do curso. A coleta de dados se
deu por meio de instrumento estruturado que versava sobre o conhecimento do acadêmico frente às habilidades práticas desenvolvidas segundo
a normativa da disciplina de Práticas clínicas e do Plano de Ensino das demais disciplinas curriculares. Realizadas ainda, durante as monitorias
de enfermagem, pré-agendadas. Foram realizados três encontros para o desenvolvimento do PBL Respeitou-se os preceitos éticos da Resolução
466/2012, sendo a pesquisa autorizada pelo comitê de ética em pesquisa sob parecer nr. 767,726 da IES. Resultados: Foram apresentadas
duas metodologias, o PBL e Intervenção multifacetada. Cinco estudantes realizaram o PBL (31%) e 11 alunos aderiram a Intervenção Multifacetada
(69%). A menor adesão a aprendizagem baseada em problemas foi relacionada a dificuldade de comunicação, uma vez, que nessa abordagem
necessita o domínio da oratória e do conhecimento prévio do tema/caso. A fase do Braim Storm, que é considerada o momento de emersão dos
conhecimentos foi deficitária. A maior dificuldade foi a expressão clara e objetiva do conteúdo pelos sujeitos. A outra metodologia teve maior aceite,
pois tem o princípio de reprodução das habilidades por meio da exposição de figuras. Conclusões: Foi possível identificar as lacunas deficitárias
na comunicação enquanto a enquanto a utilização do PBL. Entretanto, as metodologias aplicadas facilitaram a auto-aprendizagem e o ensino-
aprendizado, por meio do saber aprender e fazer, contribuindo para o aperfeiçoamento das habilidades teórico-práticas.
Referências: MESQUITA, S.K.C. Metodologias ativas de ensino/aprendizagem: dificuldades de docentes de um curso de enfermagem. Trab. Edu.
Saúde. Rio de Janeiro. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462016005001104&lng=en&n
rm=iso>. Acesso em 27.04.2016. FIGUEIREDO, W.P.S. MOURA, N.P.R. TANAJURA, D.M. Ações de pesquisa e extensão e atitudes científicas de
estudantes da área da saúde. Arq. Cienc. Saúde. jan-mar; 23(1) 47-51. 2016. Disponível em: http://www.cienciasdasaude.famerp.br/index.php/
racs/article/view/197. Acesso em 26/04/2016. BERBEL, N.A.N. As metodologias ativas e a promoção da autonomia de estudantes. Semina:
Ciencias Sociais e Humanas, Londrina, v.32, n. 1, p. 25-40, jan./jun. 2011 Palavras-chave: Metodologias ativas. Aprendizagem. Ensino
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