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EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde           TRABALHO 491

                 Indicador de incidência e razão de incidência por sexo referente ao
                 suicídio na ficha de intoxicação exógena na cidade de Uberaba/MG

                  AUTOR PRINCIPAL: Nilva Maria Ribeiro |  AUTORES: Sybelle de Souza Castro |  INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Triângulo Mineiro  |
                  Uberaba/MG |  E-mail: nilva.enf@hotmail.com
                    INTRODUÇÃO: Um dos métodos mais utilizados para a tentativa/suicídio é a intoxicação exógena, sendo necessário monitorar esse
                    agravo a saúde através da ficha de Intoxicação Exógena, que é um componente do SINAN. OBJETIVO: Descrever a incidência e razão
                    de incidência para a tentativa/suicídio registrados no SINAN segundo sexo e faixa etária em Uberaba/MG, 2014. MÉTODO: Estudo
                    quantitativo,  retrospectivo,  descritivo,  de  base  territorial.  RESULTADO:  Para  os  casos  de  tentativa de  suicídio  constatou-se  maior
                    incidência na população feminina entre 15 e 19 anos, sendo 132,4 casos (100.000 hab./ano), enquanto que na população masculina
                    para a mesma faixa etária foi de 8,0 casos (100.000 hab./ano). Há 16,5 vezes maior o risco do sexo feminino tentar o suicídio em
                    relação ao sexo masculino para esta faixa etária. A população masculina obteve taxas maiores de incidência que a feminina somente na
                    faixa etária de 70 a 79 anos com 19,6 casos (100.000 hab./ano). As mulheres possuem 3,1 vezes mais risco de tentar o suicídio em
                    relação aos homens. Dentre os 68 casos femininos de tentativa de suicídio, quatro foram a óbito, apresentando incidência total de 2,6
                    casos (100.000 hab./ano). No sexo masculino 21 pessoas tentaram o suicídio, destes um foi a óbito. As mulheres possuem 3,8 vezes
                    mais risco de concretizar o suicídio em relação aos homens. CONCLUSÃO: A população feminina teve maior taxa de incidência para
                    tentativas de suicídio na população de 10 a 29 anos, sendo 40 casos femininos para 9 masculinos, alertando que cada vez mais cedo
                    à população tem tentado suicídio. A participação de pacientes do sexo feminino para a tentativa de suicídio foi bastante representativa
                    no estudo de Neto et al. (2010) realizado com adolescentes, sendo que mais da metade (64,2%) eram do sexo feminino. Dentre essas
                    adolescentes de 15 a 19 anos 78,6% se intoxicaram através de uso de medicamentos com finalidade suicida. O maior número de casos
                    de tentativas de suicídio em jovens também é visto no estudo de Moreira et al. (2015) onde relatam que em Fortaleza/Ceará para o
                    ano de 2010, o segmento populacional mais afetado foi o de adolescentes e adultos jovens. Referências: NETO, A.M.V. et al. Aspectos
                    Epidemiológicos da Intoxicação por Medicamentos em Crianças e Adolescentes Atendidos no Centro de Assistência Toxicológica do
                    Estado do Ceará. Rev. Baiana, v. 33, nº 3, p. 388-401, 2010. MOREIRA, D.L.; et al. Perfil de Paciente Atendidos por Tentativa de Suicídio
                    em um Centro de Assistência Toxicológica. Ciência y Enfermeria, v. 21, nº 2, p. 63-75, 2015. Palavras-chave: Suicídio, Tentativa de
                    Suicídio, Sistemas de Informação em Saúde




                 EIXO TEMÁTICO: Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde           TRABALHO 507

                 Educação EaD e a sua contribuição na qualificação dos gestores do
                 sus.

                  AUTOR PRINCIPAL: Terezinha Pelinski Da Silveira  |  AUTORES: Dra Rita de Cássia da Silva Oliveira  |  INSTITUIÇÃO:Universidade Estadual
                  de Ponta Grossa  | Ponta Grossa - PR |  E-mail: terezinhatutora@gmail.com


                    O presente artigo visa problematizar, a partir da amostra de 24 estudantes do Curso de Aperfeiçoamento EaD na Qualificação dos
                    Gestores do Sistema Único de Saúde (SUS/2011), Educação EaD, sua contribuição na qualificação dos gestores do SUS, com o
                    objetivo de embasar argumentos sobre a EaD, estratégias para o futuro no aperfeiçoamento dos gestores do SUS, suas perspectivas e
                    dificuldades no processo da EaD, tendo em vista o objetivo de se promoverem inovações. Com o estudo de campo descritivo quantitativo/
                    qualitativo, obtiveram-se dados, por meio de questionário com respostas diretas e indiretas semi-estruturadas. Ao se questionar sobre
                    a importância para o gestor de se aperfeiçoar na Qualificação do SUS, 100% dos entrevistados concluíram que o SUS é uma política
                    de saúde universal que visa à atenção integral à saúde, com dificuldades e desafios apontados pelo grupo de estudantes. Quanto à
                    EaD, os alunos buscam no estudo uma estratégia para o aperfeiçoamento do gestor no SUS, devido à ampla abrangência a que se
                    propõe. Referências: OLIVEIRA, M.A.N. Educação à Distância como estratégia para a educação permanente em saúde: possibilidades e
                    desafios. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, 2007, set-out, v. 60, n. 5) p. 585-589. PACHECO. E. O novo momento da educação
                    profissional brasileira. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocumento/educapro_080909.pdf. Acesso em: 29/11/2010. PRETI,
                    O. Educação a Distância: uma prática mediadora e mediatizada. In: PRETI, O. (Org.) Educação à distância: Inícios indícios de um percurso.
                    Cuiabá/MT, NEAD/UFMT, 1996. SANTANA, F.R. et al. Educação a distância nas instituições federais de ensino superior: a situação
                    da enfermagem brasileira. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 7, n. 1, p. 41–53, 2005. Disponível em: http://www.revistas.ufg.br/
                    index.php/fen. Acesso em: 10/10/2011. SANTANA, J.P. Educação, trabalho e formação profissional em saúde. Disponível em: http://
                    www.nesp.unb.br/polrhs/Temas/edc_trab_form_prof_em_saude2.htm. Acesso em: 01/12/2010. Palavras-chave: EaD, Educação a
                    distância, SUS, estratégia








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